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10/10/2023

Raízen investe R$ 1,2 bilhão na usina de produção de etanol 2G

A Raízen inaugurou o Parque de Bioenergia Bonfim, a empresa enxerga o biocombustível etanol, como um produto-chave com diversas aplicações industriais. Tanto que anunciou mais quatro plantas de etanol celulósico em escala industrial.

A Raízen inaugurou o Parque de Bioenergia Bonfim no dia 05 de outubro (quinta-feira), é a maior usina de etanol de segunda geração (2G) do mundo, localizada em Guariba, São Paulo. Com investimento de R$ 1,2 bilhão, com a capacidade de produção de 82 milhões de litros por ano, a empresa reforça sua liderança no setor de biocombustíveis. Além disso, a Raízen anunciou a construção de duas novas usinas 2G, solidificando sua posição como a única produtora no mundo a operar quatro plantas de etanol celulósico em escala industrial, impulsionando o avanço na produção de biocombustíveis e tecnologia sustentável.

Com a adição do Parque de Bioenergia Bonfim, a capacidade total de produção de etanol de segunda geração da Raízen agora atinge 114 milhões de litros por ano, estabelecendo a empresa como líder global neste campo. Agora, a Raízen está comprometida em manter sua posição de destaque no mercado de biocombustíveis. Como parte de sua estratégia de expansão, a empresa anunciou a instalação de mais duas usinas de etanol 2G.

Novas instalações — Novas instalações serão adicionadas aos parques de bioenergia Univalem, em Valparaíso, e Barra, em Barra Bonita, ambos localizados em São Paulo. Cada uma das novas usinas terá a capacidade de produzir 82 mil metros cúbicos —ou 82 milhões de litros— de etanol por ano. Isso resultará em uma capacidade adicional de, aproximadamente, 164 milhões de litros de biocombustível anualmente. Com essas adições, a Raízen se tornará a única empresa do mundo a operar quatro usinas de etanol celulósico com capacidade industrial.

Tecnologia proprietária na nova usina reforça investimentos da Raízen no etanol 2G — Um dos principais diferenciais da Raízen neste campo é sua tecnologia proprietária. A empresa utiliza o bagaço da cana-de-açúcar como insumo, uma biomassa obtida do processamento da cana e da produção do etanol de primeira geração e açúcar. Essa abordagem inovadora e sustentável tem revolucionado a produção de etanol 2G.

O etanol de segunda geração, também conhecido como E2G, é considerado um biocombustível avançado. Ele tem o potencial de aumentar em cerca de 50% a capacidade de produção de etanol da Raízen, sem a necessidade de expandir sua área de cultivo de cana.

Além disso, o processo de produção do E2G permite a obtenção de cada vez mais litros de etanol por tonelada de cana processada. A Raízen não se limita apenas ao setor de mobilidade quando se trata do etanol 2G. A empresa enxerga esse biocombustível como um produto-chave com diversas aplicações industriais.

Ele pode ser utilizado como matéria-prima na produção de plástico verde, e também tem potencial para ser utilizado em combustíveis de aviação e marítimos. Dessa forma, a companhia se posiciona como uma força global na produção de biocombustíveis, com um impacto positivo na indústria e no meio ambiente.

O empreendimento — O início do empreendimento foi em outubro de 2020, quando inaugurou uma das maiores plantas de biogás do mundo —joint venture entre a Raízen e a Geo Energética, a ‘Raízen Geo Biogás S.A.’, com 21 MW de capacidade instalada. Cujo foco de compromisso da companhia é com a transição energética através da geração e produção de energia e produtos renováveis e sustentáveis. A cerimônia na época contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do ministro de Minas e Energia, Bento Alburquerque, entre outras autoridades.

De lá pra cá, muitas reavaliações e rumos pela empresa, mas sempre com foco na produção de energias renováveis.