Amazon acelera entregas em comunidades brasileiras em parceria com a Favela Llog do grupo Favela Holding.
Em parceria com a Favela Llog, do grupo Favela Holding, a Amazon ampliou o número de instalações para entregas em comunidades brasileiras. A expansão inclui seis novas estações de entrega em regiões como Capão Redondo, Aricanduva, Brasilândia, Grajaú, Heliópolis e Carapicuíba — todas na cidade de São Paulo (SP). A operação em áreas periféricas também inclui Paraisópolis, onde a estação foi inaugurada em agosto de 2022 e, hoje, tem capacidade de entrega de até dois mil pacotes por dia. As novas unidades são responsáveis pela etapa de última milha, processo que possibilita que os pacotes cheguem com mais rapidez e qualidade aos clientes. Segundo a Amazon, isso representa um estímulo à inclusão social e ao desenvolvimento econômico brasileiro.
Investimento em Tecnologia — A empresa tem investido em alta tecnologia e desenvolvido inovações para os processos de compra, armazenamento e entrega. No país, o Machine Learning e a Inteligência Artificial, desenvolvidos pela Amazon, ajudam na elaboração de rotas mais precisas que otimizam o trabalho dos entregadores. Ao todo, a varejista tem dez centros de distribuição e 22 estações de entrega no Brasil. | Favela Holding e Favela Llog estão nas redes sociais.
Como surgiu a Favela Llog? A Favela Log, empresa de logística do grupo criada em 2014, agora se chama Favela Llog, com a chegada a joint venture, com foco no serviço de entrega de e-commerce aos moradores de favelas brasileiras a partir da expertise de quem conhece esses territórios e os meandros de logística.
De acordo com uma pesquisa do Data Favela, instituto de pesquisas do conglomerado de empresas fundado por Athayde, e o Instituto Locomotiva, 17 milhões de brasileiros vivem em favelas. Isso corresponde a 8% de toda a população.
No papel, a atuação da nova Favela Llog é simples: oferecer aos favelados —como Athayde bem diz, sem o sentido pejorativo— a inserção ao mercado de consumo. Na prática, porém, a dupla de empresários “Celso Athayde e Luciano Luft” reconhecem que há desafios a serem vencidos.