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02/08/2023

Balança comercial registrou superávit de US$ 9,04 bilhões em julho

No acumulado de janeiro a julho de 2023, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 0,4% e somaram US$ 194,74 bilhões. As importações caíram -8,9% e totalizaram US$ 140,64 bilhões.

Em julho de 2023, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações caíram -2,6% e somaram US$ 29,06 bilhões. As importações caíram -18,2% e totalizaram US$ 20,03 bilhões. Assim, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 9,04 bilhões , com crescimento de 68,7%, e a corrente de comércio diminuiu -9,6%, alcançando US$ 49,09 bilhões.

No acumulado de janeiro a julho de 2023, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 0,4% e somaram US$ 194,74 bilhões. As importações caíram -8,9% e totalizaram US$ 140,64 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 54,10 bilhões , com crescimento de 36,6%, e a corrente de comércio registrou queda de -3,7%, atingindo US$ 335,38 bilhões.

Exportações: em julho de 2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 1,8% em Agropecuária, que somou US$ 6,84 bilhões; queda de -2,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 6,45 bilhões e, por fim, queda de -4,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 15,62 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( -7,3%), Mel natural (-69,1%) e Café não torrado (-12,6%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-15,4%), Minérios de cobre e seus concentrados (-11,0%) e Minérios de níquel e seus concentrados ( -100,0%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-30,4%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-32,3%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-27,1%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos ( 94,8%), Soja ( 3,2%) e Algodão em bruto (176,0%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 18,1%), Minérios de metais preciosos e seus concentrados ( 9.051,0%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 8,2%) na Indústria Extrativa; Açúcares e melaços ( 29,9%), Tabaco, descaulificado ou desnervado ( 98,9%) e Celulose ( 20,3%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano —No acumulado dos sete meses do ano, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 6,1% em Agropecuária, que somou US$ 49,90 bilhões; queda de -3,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 41,59 bilhões e, por fim, queda de -0,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 102,02 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (120,2%), Milho não moído, exceto milho doce (51,3%) e Soja (8,6%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (29,6%), Minérios de cobre e seus concentrados (29%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (10.202,6%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (37,1%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (11,1%) e Celulose (10,5%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-13%), Café não torrado (-22,8%) e Algodão em bruto (-47,5%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-9,1%), Minérios de níquel e seus concentrados (-31,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-2,7%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-23,8%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-18%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-23,3%) na Indústria de Transformação.

Importações: em julho de 2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -24,9% em Agropecuária, que somou US$ 0,36 bilhões; queda de -4,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,44 bilhões e, por fim, queda de -18,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 18,09 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-42,4%), Cevada, não moída (-61,1%) e Milho não moído, exceto milho doce (-47,3%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-20,9%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( -7,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (-28,6%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-49,6%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-37,6%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-64,8%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( 14,6%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 29,2%) e Outras sementes oleaginosas de copra ou linhaça (164,1%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (102,4%), Pirites de ferro não torrados ( 243,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 5,3%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindo veterinários (52,5%), Geradores elétricos giratórios e suas partes ( 67,2%) e Veículos automóveis de passageiros (95,2%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano — Nos sete meses do ano, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: queda de -19,5% em Agropecuária, que somou US$ 2,66 bilhões; retração de -23,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 10,13 bilhões e queda de -7,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 126,79 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das importações.

Esta conjuntura de queda nas importações foi influenciada pela queda das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-32,8%), Milho não moído, exceto milho doce (-67,9%) e Soja (-73,7%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-11,2%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-27,9%) e Gás natural, liquefeito ou não (-72,1%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-19,3%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-49,1%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-20,5%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Cevada, não moída (16,4%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (21,7%) e Cacau em bruto ou torrado (304,5%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (19,8%), Minério de ferro e seus concentrados (115,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (13,3%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindo veterinários (29,6%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (13,5%) e Veículos automóveis de passageiros (50,5%) na Indústria de Transformação.

Principais Parceiros Comerciais: Argentina —As exportações para a Argentina, no mês de Julho/2023, cresceram 16,4% e somaram US$ 1,60 bilhões. As importações diminuíram -2,5% e totalizaram US$ 1,00 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 0,60 bilhões e a corrente de comércio aumentou 8,4% alcançando US$ 2,60 bilhões.

No período acumulado de janeiro a julho de 2023, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina cresceram 24,8% e atingiram US$ 11,05 bilhões. As importações caíram -3,5% e chegaram US$ 6,93 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo positivo de US$ 4,12 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 12,1% totalizando US$ 17,98 bilhões.

China, Hong Kong e Macau — As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de Julho/2023, cresceram 14,2% e somaram US$ 9,12 bilhões. As importações diminuíram -20,7% e totalizaram US$ 4,26 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 4,86 bilhões e a corrente de comércio aumentou 0,2% alcançando US$ 13,38 bilhões.

No período de janeiro a julho de 2023, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau cresceram 7,0% e atingiram US$ 59,64 bilhões. As importações caíram -10,7% e totalizaram US$ 30,16 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 29,48 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 0,3% somando US$ 89,79 bilhões.

Estados Unidos — As exportações para os Estados Unidos, em julho de 2023, caíram -3,0% e somaram US$ 3,20 bilhões. As importações diminuíram -30,4% e chegaram a US$ 3,35 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ -0,15 bilhões e a corrente de comércio registrou queda de -19,2% alcançando US$ 6,55 bilhões.

No acumulado de janeiro a julho de 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos caíram -2,2% e atingiram US$ 20,43 bilhões. As importações caíram -23,0% e totalizaram US$ 22,99 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -2,56 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -14,4% chegando a US$ 43,42 bilhões.

União Europeia — As vendas para a União Europeia, caíram -25,4% e chegaram US$ 3,44 bilhões. As importações diminuíram -0,8% e totalizaram US$ 3,98 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num déficit de US$ -0,54 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -14,0% alcançando US$ 7,43 bilhões.

No período acumulado de janeiro a julho de 2023, em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia caíram -10,6% e atingiram US$ 26,46 bilhões. As importações cresceram 12,2% e totalizaram US$ 27,61 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou déficit de US$ -1,15 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -0,2% somando US$ 54,07 bilhões.