Companhia investe em iniciativas de reflorestamento, combate a incêndio e conservação de bacias hidrográficas, alcançando a marca de 106 mil hectares de florestas protegidas.
Em celebração ao Dia Mundial de Proteção das Florestas, a Coca-Cola Brasil destaca o seu compromisso com a sustentabilidade e proteção ambiental. No último ano as ações de ESG contribuíram para a conservação e restauração de 106 mil hectares de florestas no país e novas iniciativas em curso somarão outros 15 mil hectares de florestas e áreas naturais. A companhia tem o objetivo de levar ações de conservação ambiental aos cinco biomas nacionais: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica — preservando suas bacias hidrográficas e nascentes.
A segurança hídrica faz parte da estratégia global da The Coca-Cola Company e, nos últimos seis anos, a empresa investiu R$ 80 milhões em projetos de acesso à água e reposição hídrica nos países do Zona Sul, incluindo Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Chile. No Brasil, a Coca-Cola está comprometida em alcançar, até o ano de 2030, a meta de 100% de segurança hídrica, adotando três pilares estratégicos: eficiência hídrica nas operações, reposição e proteção das bacias hidrográficas, e acesso à água segura.
—Ainda não existe crédito de água, como é feito com o de carbono. Hoje, no Brasil, somos neutros em água, o que significa que devolvemos à natureza, com segurança e qualidade, a mesma quantidade de água que captamos. O próximo passo é devolver essa água no local onde foi captada e faremos isso junto aos nossos projetos de proteção, conservação e restauração de áreas verdes— explica Rodrigo Brito, Head de Sustentabilidade Brasil e Zona Sul da Coca-Cola América Latina.
Segundo o Instituto Cerrados, parceiro da Coca-Cola, 3427 nascentes que abastecem a Floresta Amazônica estão dentro do Cerrado, que é o grande responsável por abastecer 08 das 12 bacias hidrográficas do Brasil. —Não podemos pensar em proteger a Floresta Amazônica e esquecer do Cerrado, que é o bioma mais devastado do país, com 53% de desmatamento. A natureza está conectada e essa complexidade precisa ser considerada no momento que direcionamos nossas ações, que precisam ser cada vez mais estratégicas e uma delas é o monitoramento das queimadas, responsáveis pela diminuição da infiltração da água das bacias hidrográficas que alimentam as florestas— explica Yuri Salmona, diretor executivo do Instituto Cerrados.
4,9 milhões de hectares monitorados —No último ano a Coca-Cola Brasil destinou R$ 5 milhões de reais em projetos de conservação de florestas no Brasil. Parte desse investimento foi direcionada à melhoria da tecnologia Suindara, desenvolvida por um parceiro da companhia, o Instituto Cerrados, para otimizar o monitoramento dos focos de incêndio. Batizada com o nome de uma famosa coruja do Cerrado brasileiro, a Suindara é uma solução digital que utiliza satélites que monitoram uma vasta extensão de florestas e biomas em todo o país.
Atualmente, a Coca-Cola Brasil apoia outros projetos que estão na linha de frente do combate ao desmatamento e promovendo ações de preservação florestal. Ao todo, 4,9 milhões de hectares de florestas foram monitorados e, dentro deles, 160 mil hectares protegidos, por meio de ações de conservação e restauração.
Alguns dos projetos parceiros da Coca-Cola Brasil para preservação de florestas: Bolsa Floresta —Programa realizado pela Fundação Amazônia Sustentável na conservação e proteção de 103 mil hectares da Floresta Amazônica e que beneficia 40 mil pessoas, em 504 comunidades de 16 unidades de conservação do estado do Amazonas. Foi responsável pela redução em 53% do desmatamento das áreas mapeadas.
Suindara —Projeto de apoio ao desenvolvimento, implantação, melhorias e disseminação tecnológica que ajuda a prevenir e combater incêndios e desmatamento ao monitorar, comunicar e mobilizar em tempo real prefeituras, brigadistas, organizações e sociedade com alertas contendo informações sobre cada ocorrência, localização exata, rotas com mapas e planos de combate. No último ano reduziu 26 mil hectares de áreas queimadas na Chapada dos Veadeiros (Goiás) e 60% dos focos de incêndio na Serra do Japi (SP).
Olhos da Serra —O projeto atua na proteção, monitoramento por satélite e câmeras, articulação de atores e conscientização de comunidades para a conservação de 2.076 hectares na Serra do Japi em Jundiai-SP, uma das áreas de maior biodiversidade da Mata Atlântica brasileira. Este ano será ampliado para 14 mil hectares em parceria com o Consórcio PCJ, a Coca-Cola Femsa e uma série de organizações locais.
Olho D’água —Também realizado pelo Instituto Cerrados, o projeto visa proteger e monitorar 500 hectares do bioma Cerrado. Neste ano, a área conservada será ampliada para 800 hectares com monitoramento de outros 50 mil hectares através da mobilização, engajamento e parceria com proprietários privados através da formação de RPPNs (Reservas Privadas de Proteção Natural).
Fazenda Serra Raposo —Atua na conservação e proteção de 167 hectares no município de Maracanaú (Ceará) com atividades de limpeza, sinalização, sensibilização de comunidades, formação de conselho e brigada de incêndio. Em 2023 a área será ampliada para 1053 hectares em parceria com a Associação Caatinga e Solar Coca-Cola Brasil.
Mangue Vivo — O projeto realizado através da parceria com o Instituto Biota e a Solar Coca-Cola Brasil atua no monitoramento para a proteção e conservação de 335 hectares de manguezais ao longo de três municípios de Alagoas, área de biodiversidade de peixes-boi, tartarugas, caranguejos e uma série de outras espécies de fauna e flora.
Conservação ambiental e reposição hídrica em Duque de Caxias — Realizado pela Coca-Cola Andina Brasil, o projeto contribuiu para o plantio de 2.250 mudas de árvores nativas de espécies diversas em áreas anteriormente degradadas que hoje somam 217 hectares. Além do plantio, o projeto realiza ações de monitoramento preservação da vegetação e dos recursos hídricos e educação ambiental.