Localizada no Rio Grande do Norte, a planta solar de Mendubim, de 531 MW, entrou em operação hoje. O marco representa um aumento de 30% na capacidade de produção de energia elétrica da Equinor no país.
— Mendubim representa uma importante contribuição para a diversificação da energia oferecida pela Equinor no Brasil, que inclui um portfólio robusto em óleo e gás e uma posição atrativa em renováveis — diz Veronica Coelho, presidente da Equinor no Brasil.
Mendubim vai produzir anualmente 1.2 TWh de energia. Cerca de 60% da produção será comercializada por meio de um acordo de compra de energia (PPA), em dólares americanos, com duração de 20 anos com a Alunorte, uma das empresas líderes no fornecimento de alumina para a indústria de alumínio no mundo. A produção restante será vendida no mercado de energia no Brasil.
Espera-se que o ativo entregue retornos entre 4% e 8%, dentro da faixa indicativa da Equinor para energias renováveis.
Conquista importante da parceria de Mendubim — O projeto é desenvolvido e operado em uma joint venture entre Scatec, Hydro Rein e Equinor.
Todas as três empresas possuem interesses econômicos iguais de 30% no projeto. Juntamente com o início das operações comerciais, a Alunorte exerceu sua opção de compra e agora detém os 10% restantes.
Olav Kolbeinstveit, vice-presidente sênior de Onshore e Mercados dentro da divisão de Energias Renováveis da Equinor afirma: —O lançamento de uma nova usina solar em grande escala no Brasil, em parceria com a Scatec e a Hydro Rein, é uma conquista importante. A Equinor atua no mercado brasileiro há mais de duas décadas, e enxergamos o país como uma área essencial para o crescimento lucrativo de longo prazo. Ao investir em energia renovável, estamos apoiando as ambições do Brasil de alcançar uma matriz energética diversa e ajudando a atender ao crescimento esperado da demanda de energia do país—.
— Este projeto marca uma etapa fundamental na realização de nossos objetivos estratégicos e reforça nossa posição em um mercado de crescimento proeminente de energia renovável, com o apoio de nossos parceiros Equinor e Hydro Rein. Estar no mercado de energia solar no Brasil reforça nosso compromisso com o progresso sustentável, e estamos entusiasmados em avançar com este projeto impactante, evitando aproximadamente três milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente— declara Terje Pilskog, CEO da Scatec.
— Estamos entusiasmados em concluir o primeiro projeto de energia renovável da Hydro Rein no Brasil. Nossa missão é desenvolver soluções de energia renovável para indústrias mais sustentáveis, e Mendubim faz exatamente isso. A maior parte da produção de energia será direcionada à refinaria de alumina da Hydro, a Alunorte, no Pará, apoiando um dos maiores projetos de descarbonização do mundo. Estamos muito orgulhosos de fazer parte deste desenvolvimento junto com a Equinor e a Scatec— declara Olivier Girardot, CEO da Hydro Rein.
Construindo um portfólio de energia elétrica no Brasil — O Brasil é o maior mercado de energia elétrica da América do Sul, com significativo crescimento de demanda esperado. A desregulamentação do mercado de energia elétrica está em curso e o mercado livre agora responde por cerca de 40% do consumo total.
Com Mendubim em operação, a Equinor aumenta a sua produção de energia elétrica no Brasil em cerca de 30%, ultrapassando 1,4 TWh em 2024. Por meio de Mendubim, a Equinor também entra pela primeira vez no mercado livre de energia elétrica no Brasil.
A geração total de energia da Equinor em 2023, em renováveis, foi de cerca de 2 TWh, podendo ser dobrada já em 2024.
— Estamos trabalhando para construir um portfólio de energia elétrica rentável e relevante no Brasil. Nossa trading, Danske Commodities, vai gerenciar cada vez mais esse portfólio no mercado brasileiro, aproveitando suas capacidades de negociação e gestão de riscos de portfólio para maximizar a criação de valor — diz Kolbeinstveit.
A posição da Equinor em energias renováveis no Brasil inclui três ativos em produção comercial: a usina solar Apodi de 162 MW (44%), a usina solar Mendubim de 531 MW (30%) e o parque eólico terrestre Serra da Babilônia 1, de 223 MW (100%). Há também uma carteira de projetos solares e eólicos terrestres com mais de 1,5 GW sendo desenvolvidos pela subsidiária integralmente controlada da Equinor, a Rio Energy.