Jornada para ampliar a participação feminina nos quadros da produtora de aço inclui qualificação profissional e mentoria.
A ArcelorMittal Brasil avança na meta de ampliar a representatividade feminina em seu quadro de empregados. Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a empresa revela que atingiu 21% de representação feminina na liderança no Brasil no ano passado, dentro de uma meta global que foi estabelecida de ter ao menos 25% de mulheres nestas posições até 2030.
A meta foi um marco na história da empresa e, para a diretora de Pessoas, Saúde e Bem-Estar da ArcelorMittal Aços Longos Latam e sponsor global do Conselho do Programa de Diversidade & Inclusão, Sofia Trombetta, antes de estabelecê-la, a produtora de aço procurou preparar a empresa para ampliar a representatividade feminina e também criar condições para que o mercado oferecesse mão de obra qualificada.
—Os nossos esforços para atingir essa meta envolvem desde a formação de base com o projeto voltado para meninas nas áreas da ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática, o chamado STEAM Girls, realizado pela Fundação ArcelorMittal, passando pela capacitação profissional em comunidades onde atuamos, em parceria com o SENAI, e a sensibilização dentro da própria empresa— afirma.
De acordo com a diretora, os reflexos positivos desta jornada para ampliar a representatividade das mulheres nos quadros da empresa já estão sendo observados. “Tem sido uma jornada desafiadora, pois somos uma empresa de um setor tradicional e majoritariamente masculino, mas estamos comprometidos em ampliar a representatividade das mulheres na empresa. Hoje, os nossos programas de porta de entrada, como os estágios, já reúnem mais mulheres do que homens”, revela.
Formação de meninas — A iniciativa do STEAM Girls integra a estratégia da empresa para a educação brasileira, investindo na conexão entre as estudantes e as lideranças femininas que se destacaram nas diferentes áreas de conhecimento, que apresentam histórias inspiradoras. A Fundação ArcelorMittal atua na formação de educadores no Liga STEAM. Desde a primeira turma, em 2019, foram mais de 18 mil meninas impactadas pelo projeto.
Capacitação Profissional e mentoria — Na capacitação profissional, a produtora de aço desenvolveu um programa direcionado para pessoas das comunidades onde atua. Até o momento, já foram capacitadas mais de 300 pessoas em diferentes formações como Manutenção Mecânica, Operação de Empilhadeira, entre outros. Na unidade de Sabará (MG), foi aberta uma turma para o curso de qualificação em operação de empilhadeira, do total de mulheres treinadas nesta turma, 47% já foram admitidas na unidade.
Na mentoria, foi criado uma iniciativa que foca no desenvolvimento e preparação de mulheres para liderança com o objetivo de acelerar a carreira, que começou em 2022 e já contou com mais de 100 mulheres mentoradas.
Outro projeto, denominado Elas na Siderurgia, foi criado em parceria com o SENAI para a formação de mulheres ex-aprendizes. A grade curricular foi elaborada em conjunto com a empresa e já foram capacitadas 25 mulheres para atuação nas operações na unidade Tubarão da ArcelorMittal, no Espírito Santo. Do total de treinadas, 18 foram contratadas, sendo uma delas gestante.
Prêmio Mulher ArcelorMittal — No ano passado, a ArcelorMittal lançou a terceira edição do Prêmio Mulher. A premiação foi criada em 2019 com os objetivos de identificar e reconhecer mulheres, em diversas áreas de atuação, que estejam à frente de negócios ou projetos sociais transformadores e façam a diferença em suas comunidades. Também visa capacitar essas mulheres inspiradoras, reafirmando o compromisso da empresa com um mundo mais equitativo, justo e democrático. Na edição de 2023, a novidade foi a ampliação da premiação para o Ceará, além do Espírito Santo e Santa Catarina, onde a ArcelorMittal possui, respectivamente, as unidades Pecém, Tubarão e Vega.