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12/01/2024

Maersk evita o Canal do Panamá no serviço Oceania — América

E usará ferrovia para transporte de cargas. Isto criará dois itinerários separados, um no Atlântico e outro no Pacífico.

Em consequência da atual seca que afeta o Canal do Panamá, a Maersk informou sobre modificações no serviço ‘OC1’, que opera entre a Oceania e a América. Os navios que anteriormente utilizavam o Canal do Panamá irão agora contorná-lo e utilizar uma “ponte terrestre” que utiliza trilhos para transportar carga através dos 80 quilômetros do Panamá até o outro lado.

Isto cria dois itinerários separados, um no Atlântico e outro no Pacífico. Os navios do Pacífico farão escala em Balboa (Panamá), deixando a carga com destino à América Latina e América do Norte e embarcarão a carga com destino à Austrália e Nova Zelândia. Enquanto os navios do Atlântico atracarão em Manzanillo, no Panamá, deixando cargas com destino à Austrália e Nova Zelândia e embarcarão cargas com destino à América Latina e América do Norte.

—Em navios com destino ao norte, não há atrasos na carga que chega à Filadélfia e Charleston. No entanto, nos navios com destino ao sul, os clientes podem sofrer alguns atrasos— disse a Maersk em comunicado.

Omissões no serviço ‘OC1’ — A Maersk informou ainda que, para garantir a movimentação de cargas nesta rota, o porto de Cartagena será omitido. Os clientes com carga em trânsito por este porto serão atendidos por navios alternativos.

Além disso, a companhia marítima anunciou que continuará a operar o serviço ‘PANZ’ da Costa Oeste dos EUA até a Oceania para fornecer cobertura de ambas as costas. Além disso, conectará os portos do Golfo ao serviço ‘OC1’ de forma semelhante ao atual.

—Estamos trabalhando diligentemente para minimizar qualquer impacto em sua cadeia de abastecimento e permanecemos em contato próximo com a Autoridade do Canal do Panamá para garantir que possamos fornecer atualizações oportunas. Por favor, não hesite em entrar em contato com as equipes locais da Maersk, que podem ajudá-lo a aconselhar sobre rotas modificadas, atrasos e soluções em relação ao Canal do Panamá, concluiu a Maersk. | MM