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12/01/2024

Comércio carioca comemora a regulamentação de teto do rotativo

E do parcelado no cartão de crédito.

O ano começa com uma boa notícia para o consumidor e o comércio: a limitação dos juros do crédito rotativo de 100% ao ano e a manutenção da modalidade do pagamento parcelado no cartão de crédito sem juros. O Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio e o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Municípío do Rio de Janeiro – SindilojasRio comemoraram a medida que será salutar para a economia.

De acordo com Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio a mudança permitirá que as pessoas consigam honrar obrigações em condições favoráveis, na medida que o teto da modalidade do rotativo traz benefícios aos endividados, permitindo que as pessoas possam organizar-se melhor sem tanto ônus financeiro, como era antes.

— Apesar de continuarem muito elevados em termos reais, a queda dos juros do crédito rotativo para 100% ao ano se constitui num alivio diante da situação anterior, quando em casos extremos poderia ultrapassar o patamar de 1.000% ao ano, conforme mostra o site do Banco Central— diz Aldo.

—Podemos vislumbrar aspectos positivos, notadamente para as famílias. Com isso, poderá haver mais espaço para o consumo. Neste ano espera-se a manutenção da tendência de queda dos juros básicos influenciando as demais taxas, visto que a inflação apresenta-se moderada. Vamos torcer para que os cenários revertam-se em favor do aumento dos investimentos— argumenta Aldo.

—As vendas parceladas no cartão sem juros é outro fator para ser celebrado. O crédito é uma ferramenta importantíssima para o comércio. As características do parcelamento servem de alavanca para vendas e qualidade de vida para quem utiliza, em virtude da facilidade de acesso ao bem ou serviço. Se os juros caírem, então, o impulso sobre as vendas poderá ser maior. O consumo financiado continuará beneficiando consumidores e aquelas vendas típicas com cartão, mecanismo parcelado que pode trazer benefícios se bem utilizado — conclui Aldo Gonçalves.