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08/11/2023

CCR é a 1ª empresa de infraestrutura no Brasil a ter metas de redução de CO2

Aprovadas pela iniciativa SBTI. Conquista está alinhada com a visão da Companhia de liderar o setor com foco na criação de valor sustentável. Usina Fotovoltaica instalada pela CCR ViaSul na Rodovia Freeway (BR-290), em Porto Alegre (RS).

O Grupo CCR, maior companhia de infraestrutura de mobilidade do Brasil, teve suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa aprovadas pela Science Based Targets Initiative (SBTi). Com isso, a CCR se torna a primeira empresa do setor de infraestrutura no País a firmar o compromisso público de descarbonização com a iniciativa, fruto de uma cooperação entre o Carbon Disclosure Project, o Pacto Global das Nações Unidas, o World Resources Institute e o World Wide Fund for Nature. Foram aprovadas pelo SBTi as metas de redução de 59% das emissões de CO2 nos escopos 1 e 2 e de 27% no escopo 3¹, até 2033, em relação ao ano-base de 2019.

Para Miguel Setas, CEO do Grupo CCR, esta conquista está alinhada com a visão da Companhia de liderar o setor com foco na criação de valor sustentável. —Sabemos que a descarbonização do setor de transportes é um tema crucial para a mitigação dos efeitos do Aquecimento Global. Por isso, temos o compromisso de liderar a agenda ESG em nosso setor, mobilizando nossos parceiros e potencializando o impacto de nossas ações —afirma Setas, que também é porta-voz do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11 (ODS 11) – Cidades e Comunidades Sustentáveis, na iniciativa Liderança com ImPacto, do Pacto Global da ONU no Brasil.

Para o cálculo das metas, baseadas em critérios científicos, o Grupo CCR elaborou um Plano de Descarbonização que envolveu o diagnóstico da liberação de gases de efeito estufa em suas atividades produtivas e consumo de energia (escopos 1 e 2) e em sua cadeia de valor (escopo 3) e a participação e comprometimento de equipes operacionais e gerenciais das diversas áreas e negócios da Companhia. Além disso, foram analisados cenários de emissões futuras e identificadas oportunidades de redução em diversos processos. As metas são públicas e podem ser encontradas aqui.

Mas as ações para o controle das emissões começam desde já. Até o fim deste ano, a CCR tem três metas definidas relacionadas à mitigação das mudanças climáticas: Utilização de 78% de biocombustíveis na frota de veículos flex.

Reutilização de 20% do RAP (Reclaimed Asphalt Pavement) gerado em 2023.

Aumentar a capacidade fotovoltaica em 100% em relação à potência instalada de suas usinas fotovoltaicas em 2022.

Histórico ESG —O Grupo CCR está comprometido com a pauta ESG desde sua fundação, em 1999. A Companhia foi a primeira a integrar o Novo Mercado e figura há 12 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, principal índice de ESG do mercado de capitais brasileiro.

Em 2021, a Empresa revisou sua Matriz de Materialidade, sendo Mudanças Climáticas um dos temas materiais. A adesão da CCR ao Movimento Ambição Net Zero do Pacto Global da ONU no Brasil foi realizada em outubro de 2022. Em 2023, a CCR teve sua nota elevada de A para AA pelo MSCI ESG Ratings, um dos principais índices globais de ESG e, além disso, a Companhia é Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol pelo 10º ano consecutivo (ano base 2022).

Recentemente, a CCR assumiu os compromissos de abastecer 100% do consumo de seus modais com energia verde e de utilizar biocombustíveis em 100% da frota leve – em ambos os casos, até 2025. A Companhia também avalia seus riscos relacionados a questões climáticas por meio da TCFD (Task Force on Climate-related Financial Disclosure).

Em parceria com o Insper, o Grupo lançou no início de setembro deste ano o Observatório Nacional de Mobilidade Sustentável, uma iniciativa inédita no Brasil. O objetivo é prover dados acerca dos sistemas de transporte público para embasar a produção acadêmica e a formulação de políticas públicas voltadas a modelos de mobilidade inclusivos e sustentáveis.

Em outra frente, a Companhia lançou a Taskforce CCR COP-30, a fim de se preparar para a 30ª edição da Conferência das Partes (COP) sobre Mudanças Climáticas, a ser realizada em Belém (PA), em 2025. A iniciativa visa a acelerar ações voltadas à mitigação dos efeitos do aquecimento global, à preservação da biodiversidade, à transição para uma economia de baixo carbono e ao engajamento de parceiros da CCR nesta agenda.