As entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro encerram julho com 4,47 milhões de toneladas, um crescimento de 25,4% em relação às 3,57 milhões de toneladas do mesmo mês do ano passado, segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). No acumulado de janeiro a julho, registraram-se 23 milhões de toneladas, com aumento de 6,2% ante as 21,75 milhões de toneladas referentes a igual período de 2022.
O Estado líder nas entregas foi Mato Grosso, que concentrou o maior volume de janeiro a julho (24,7%), com 5,70 milhões de toneladas. Em seguida, posicionaram-se o Paraná (2,88 milhões), Goiás (2,50 milhões), Rio Grande do Sul (2,15 milhões), São Paulo (2,09 milhões) e Minas Gerais (1,83 milhão).
Produção nacional — A produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou julho de 2023 com 565 mil toneladas, representando redução de 6,8% em relação ao mesmo mês de 2022. No acumulado dos primeiros sete meses, o total foi de 3,76 milhões de toneladas, com queda de 14,9% na comparação com as 4,41 milhões de toneladas de igual período de 2022.
Importações —As importações de fertilizantes intermediários atingiram, no acumulado do ano, 20,35 milhões de toneladas, uma queda de 5,1% sobre igual período de 2022 (21,44 milhões de toneladas). Em julho, os desembarques totalizaram 3,14 milhões de toneladas, contra 3,64 milhões de toneladas no mesmo mês do ano passado (queda de 13,8%).
No porto de Paranaguá, principal porta de entrada dos adubos no País, ingressaram, de janeiro a julho, xinxo milhões de toneladas, indicando redução de 21,2% em relação a 2022, quando foram descarregadas 6,35 milhões de toneladas. O terminal representou 24,6% do total de todos os portos (Siacesp/MDIC).