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03/10/2023

Frequência nos Shopping Centers em todas as regiões do Brasil, revela Abrasce

Frequentadores de shoppings da região Sudeste são os que mais frequentam restaurantes com serviços na região Nordeste, são os que mais visitam o local por motivos de lazer, e na região Norte, são os que mais realizam pagamentos de compras via Pix. Levantamento apontou, também, que o frequentador da região Sul é o que mais visita um único shopping, enquanto o do Centro-Oeste é o que mais prefere ir ao empreendimento com veículo próprio.

A pesquisa O comportamento dos Frequentadores de Shopping Centers, elaborada pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), destacou importantes aspectos comportamentais entre as diferentes regiões do país. O estudo foi realizado entre os meses de fevereiro e março deste ano, por meio de um painel online com 4.300 frequentadores de shoppings. Foram ouvidos frequentadores com mais de 17 anos dos 26 estados brasileiros + Distrito Federal, abrangendo mais de 240 cidades que abrigam pelo menos um shopping.

A região Sudeste do país destaca-se pelo percentual mais alto de público da geração prateada (37%), em comparação à média nacional (30%), considerado, em geral, o público de maior renda com presença nos empreendimentos. Entre as atrações mais procuradas por esse público, chama a atenção o fato de ser a região que mais frequenta restaurantes com serviços (84%) sendo que a média nacional é de 81%. Além disso, também representa o perfil que mais frequenta boliches (47%, contra 43% da média nacional) e teatros (35%, contra 30% da média nacional).

Na região Nordeste, aparece o percentual mais alto de público que frequenta semanalmente o shopping (49%, contra 44% da média nacional). Este, também, é o frequentador que mais vai ao empreendimento acompanhado por crianças de até 12 anos (50%, contra 46% da média nacional). A relação de lazer desse público com o shopping é a mais marcante. Esse é o que mais frequenta o local por motivos de lazer (38%, contra 31% da média nacional); o que mais utiliza espaços de recreação (52%, contra 47% da média nacional) e arena gamer (47%, contra 40% da média nacional). O frequentador do Nordeste também se destaca por frequentar mais o cinema mensalmente (66%, contra média nacional de 60%) e por passear com pets com mais frequência nos empreendimentos (34%, contra 30% da média nacional).

Já a região Norte é a que mais concentra o público da geração Z (52%, contra média nacional de 43%) e o que mais se desloca ao shopping por transporte pago (32%, contra média nacional de 17%). Além disso, é o cliente que mais paga suas compras via Pix(64%, contra média de 52%) e o que mais utiliza serviços de estéticas (53%, contra 49% da média) e laboratórios médicos (33%, contra média de 23%).

Na região Centro-Oeste destaca-se o percentual mais alto de frequentadores que vão ao shopping com veículo próprio (72%, contra média de 65%), e aqueles que vão ao shopping acompanhados pela família (72%, contra média de 68%).

A região Sul teve como destaque o alto percentual de clientes que exerce atividade remunerada (84%, contra média de 81%) e por ser o frequentador que mais frequenta um único shopping (30%, contra média nacional de 23%). Em termos de ida ao motivo por motivo de alimentação, este é o público que mais se destaca (26%, contra média de 21%).

Dados nacionais — Em relação ao âmbito geral da pesquisa, o estudo indicou que 53% pertencem ao gênero feminino e 47% ao masculino. Sobre escolaridade, 56% responderam que cursaram o ensino superior, 38% o ensino médio e 6% o fundamental. As faixas etárias predominantes são: 30 a 44 anos (27%), 20 a 29 anos (26%), 45 a 59 anos (18%), 17 a 19 anos (17%) e 60 anos ou mais (12%). Em termos de renda, 34% dos respondentes disseram receber até três salários -mínimos mensais (SM), 33% afirmaram receber entre 3,1 a 6 salários mínimo, 19% de 6,1 a 10 salário- mínimos, 7% de 10,1 a 15 salários-mínimos e 7% acima de 15 salários-mínimos.

Em termos de Hábitos e Comportamentos, o levantamento pontua que 24% consideram a localização como o fator mais importante na escolha do shopping e 22% optam pelo empreendimento a partir do mix de lojas. 46% dos consumidores preferem comprar em shopping por considerá-lo um local seguro e 36% o avaliam como um local prático para resolver as necessidades do dia a dia. 65% dos frequentadores vão ao shopping com veículo próprio e o tempo médio de permanência é de 80 minutos.

Em relação a Comportamento de Compras (Física e Online), 74% disseram pagar com cartão de crédito, 63% com débito e 52% já pagam via Pix. Dos respondentes, 75% costumam pesquisar preço online antes de ir a uma loja física. Sobre as preferências, 58% costumam comprar calçados no shopping e 54% vestuário.

Sobre Motivação para ir aos Shoppings, 43% dos consumidores se disseram incentivados a visitar os empreendimentos pelas Compras, 31% pelo Lazer, 21% pela Alimentação e 5% pelos Serviços.

A respeito da Conexão e Engajamento com os Shoppings, a pesquisa mostrou que 92% dos clientes estão satisfeitos com os shoppings que costumam frequentar e 35% possuem algum aplicativo de shopping no celular.

Para o presidente da Abrasce, Glauco Humai, essa pesquisa traz um robusto conhecimento sobre as preferências e hábitos do novo frequentador de shopping e, com isso, é possível proporcionar melhores experiências e facilidades para o seu dia a dia. —Conhecer mais profundamente os frequentadores e captar seus sentimentos e percepções são atitudes fundamentais para o setor de shopping centers, que foi extremamente resiliente durante a pandemia e que agora está retomando com força total seu papel no cotidiano das pessoas, através de experiências e conveniências que permitem ao consumidor se sentir confortável, seguro e realizar todas as suas atividades em um único lugar —comenta o executivo.

A pesquisa “O comportamento dos Frequentadores de Shopping Centers” está disponível em formato pocket, gratuitamente, no APP Abrace. Já o estudo na íntegra pode ser adquirido no site da entidade. Na versão completa, há informações sobre comportamentos pet e omnichannel, e dados segmentados por região brasileira e abertura de informações para 11 cidades e interior de São Paulo. Além disso, é possível consultar dados por renda, idade, influência das gerações Z e 50+, dinâmica das famílias com crianças de até 12 anos, entre outras