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01/08/2023

Setor de Indústria de Materiais de Construção vê julho regular, diz Abramat

Para agosto, a pesquisa de opinião do setor aponta aumento na expectativa positiva.

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção(Abramat) divulga nesta segunda-feira, 31, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas acreditam no desempenho regular em julho. Para 61% dos associados da Abramat, o mês apresentará resultado regular e apenas 11% apontam o período como bom.

Para agosto, a expectativa é que haja aumento no otimismo moderado com 50% das empresas associadas estimando resultado bom e 33% desempenho regular. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de junho de 2023, indicando que o mês teve resultado positivo no setor. Para 50%, o sexto mês do ano trouxe resultados bons, para 22% regular e para 22% ruim.

O Termômetro da Abramat também traz informações sobre o nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em julho, a utilização da capacidade industrial foi de 68% na média das empresas associadas, apresentando queda de dois pontos percentuais em relação ao mês anterior (junho) e oito pontos percentuais a menos do que em julho de 2022.

As pretensões de investimento em julho de 2023 apresentam queda com redução decinco pontos percentuais em relação ao mês anterior, refletindo a incerteza em relação a retomada dos investimentos projetados para este ano, com 56% das indústrias de materiais indicando que devem investir nos próximos 12 meses, seja para o aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em julho do ano passado este indicador era de 74%.

—Os dados da nossa pesquisa retratam uma mudança na expectativa de nossos associados. Na edição anterior havia um otimismo moderado para julho, o que não se concretizou, seja pelas indefinições nas reformas estruturantes, seja por várias externalidades que ainda prejudicam a retomada econômica, fazendo com que nossos associados sigam mais precavidos— explica Rodrigo Navarro, presidente da Abramat.