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14/07/2023

Superávit da balança comercial registra US$ 2,934 bi até 1ª semana de julho, diz Secex/MDIC

As exportações cresceram 10,4% e somaram US$ 7,84 bilhões. As importações caíram -15,8% e totalizaram US$ 4,91 bilhões.

Até a primeira semana de julho, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 2,934 bilhões e corrente de comércio de US$ 12,753 bilhões, soma de exportações no valor de US$ 7,843 bilhões e importações de US$ 4,91 bilhões, no período, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), no dia 10 de julho (segunda-feira).

Nas exportações, se comparadas as médias até a primeira semana deste mês —US$ 1,568,67 bilhão— com a de julho de 2022 (US$ 1,421 bilhão), houve crescimento de 10,4%. Em relação às importações houve queda de 15,8% na comparação entre as médias até a primeira semana de julho (US$ 981,92 milhões) com a do mês de julho do ano passado (US$ 1,166 bilhão).

No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 173,523 bilhões e as importações, US$ 125,525 bilhões, com saldo positivo de US$ 47,998 bilhões e corrente de comércio de US$ 299,048 bilhões.

Exportações — Até a primeira semana de julho de 2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 33,7% em Agropecuária, que somou US$ 2,14 bilhões; queda de -9,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,43 bilhões e, por fim, crescimento de 8,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 4,25 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Arroz com casca, paddy ou em bruto (56,4%), Soja ( 58,1%) e Algodão em bruto (178,4%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (12,9%) e Linhita e turfa (736,7%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (29,0%), Instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (197,2%) e Veículos automóveis de passageiros (77,7%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce (-50,1%), Mel natural (-72,9%) e Madeira em bruto (-58,3%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-16,2%), Minérios de níquel e seus concentrados (-100,0%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -2,6%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-30,3%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-19,6%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-42,9%) na Indústria de Transformação.

Importações — Até a primeira semana de julho de 2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -39,3% em Agropecuária, que somou US$ 0,07 bilhões; crescimento de 10,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,40 bilhões e, por fim, queda de -16,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 4,43 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-26,7%), Trigo e centeio, não moídos (-61,8%) e Milho não moído, exceto milho doce (-45,3%) na Agropecuária; Linhita e turfa (-88,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-0,8%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-57,4%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-45,4%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-61,9%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (22,4%), Especiarias (67,9%) e Outras sementes oleaginosas de copra ou linhaça (521,5%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (43,2%), Minério de ferro e seus concentrados (203,2%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (66,7%) na Indústria Extrativa ; Coques e semi-coques, incluindo resíduos de hulha, de linhita ou de turfa, e carvão de retorta (137,6%), Geradores elétricos giratórios e suas partes (339,9%) e Veículos automóveis de passageiros (128,3%) na Indústria de Transformação.