O diretor executivo da IEA, Fatih Birol, tornou-se no dia 06 de julho (quinta-feira) formalmente membro da Academia Chinesa de Engenharia(ACE) em uma cerimônia de prestígio em Pequim, que reconheceu seus serviços em economia, engenharia e cooperação internacional em questões-chave de energia .
O prêmio de Acadêmico Estrangeiro é a mais alta distinção internacional da China nas áreas de engenharia, ciência e tecnologia, e uma honra vitalícia para os destinatários. Dirigindo-se aos membros da proeminente academia, o Dr. Birol agradeceu-lhes por —uma honra verdadeiramente grande— e que ele —valorizará com muito carinho—.
A Assembléia Geral da academia elege Acadêmicos Estrangeiros a cada dois anos, o que é seguido por uma cerimônia oficial para conceder afiliação a especialistas ilustres por contribuições em seus respectivos campos. Outras figuras não chinesas que foram eleitas para a academia incluem o fundador e filantropo da Microsoft, Bill Gates, e os vencedores do Prêmio Nobel, Barry J. Marshall e Satoshi Ōmura.
— Estou muito satisfeito com o fato de o Dr. Birol ingressar na academia como um acadêmico estrangeiro e damos as boas-vindas a ele de todo o coração. Seus serviços distintos para engenharia de energia, combate às mudanças climáticas e economia são claros para todos. Além disso, seu trabalho no A Agência Internacional de Energia tem sido fundamental para melhorar a cooperação internacional e o intercâmbio no campo da energia, ciência e tecnologia entre países de todo o mundo— disse o presidente da Academia Chinesa de Engenharia, professor Li Xiaohong, que entregou o Diploma ao Dr. Birol na cerimônia especial.
— Estou honrado em receber este distinto reconhecimento da Academia Chinesa de Engenharia. Quando fui nomeado Diretor Executivo da IEA, fiz da abertura das portas da Agência para as principais economias emergentes uma prioridade máxima. Minha primeira visita oficial foi à China, um dos primeiros países a ingressar na IEA como membro da Associação. Agora, mais do que nunca, vejo a IEA como a engenheira da cooperação internacional e do diálogo político no mundo da energia. A cada dia, nossa agência se esforça para construir pontes que abrangem países e continentes— disse Dr. Birol, perante os membros da academia.
O Dr. Birol está fazendo uma visita oficial à China para continuar a estreita cooperação da IEA em questões de energia e clima. A visita de dois dias inclui uma série de reuniões bilaterais com ministros e altos funcionários do governo. A China tornou-se membro da Família IEA em 2015 e um dos primeiros países a expandir os laços em áreas-chave, como dados e estatísticas de energia, análise de políticas energéticas, integração de energias renováveis, eficiência energética e outras tecnologias de energia limpa.
— A China conhece muito bem a valiosa contribuição que os engenheiros fazem à sociedade. Os engenheiros e a experiência que desenvolvem são a base da transição energética global. Sem engenheiros, não haveria turbinas eólicas, painéis solares, carros elétricos ou qualquer outra tecnologia-chave com a qual confiamos no mundo moderno — acrescentou Dr. Birol sobre a transição energética da China.
Desde que ingressou na Família IEA, a China aprofundou seus laços com a Agência por meio de um extenso programa de trabalho de três anos para apoiar a transição energética do país, em cooperação com a Administração Nacional de Energia. Mais recentemente, a IEA produziu um Roteiro do Setor de Energia para Neutralidade de Carbono para a China em resposta ao convite do governo chinês para cooperar em estratégias de longo prazo, especificamente a meta nacional de neutralidade de carbono até 2060. objetivos de desenvolvimento mais amplos, como o aumento da prosperidade e a mudança para o crescimento impulsionado pela inovação.