A empresa é pioneira em equipamentos portuários elétricos no Brasil. Os 12 novos tratores de pátio são totalmente elétricos e sua incorporação à atual frota representa até 341 toneladas de emissões evitadas de CO2 por ano.
O primeiro terminal do Brasil e um dos primeiros terminais das Américas a inserir equipamentos totalmente elétricos em sua operação, o Tecon Salvador, unidade de negócio da Wilson Sons na capital baiana, investiu em mais 12 tratores de pátio elétricos, além de duas reach stackers e uma side loader, empilhadeiras com tecnologia de ponta, vanguarda no mundo. A aquisição dos veículos, chamados de TTs (terminal tractors), utilizados para o transporte interno entre as embarcações e áreas de armazenagem de contêiner somada às empilhadeiras, demandou aproximadamente R$24 milhões de investimento, contribuindo para aumentar a capacidade de atendimento e competitividade do Porto de Salvador, com foco em eficiência e nas melhores práticas para o desenvolvimento sustentável.
A iniciativa, conforme destaca o diretor-executivo do Tecon Salvador, Demir Lourenço, reforça o compromisso da companhia com a agenda climática, por meio da adoção de tecnologias que promovam redução do consumo de combustíveis fósseis e, consequentemente, da emissão de gases de efeito estufa (GEE). —É mais uma medida em sinergia às demandas com grande relevância no cenário mundial, como as diretrizes de ESG e os princípios do Pacto Global das Nações Unidas, com as quais nossas linhas estratégicas de sustentabilidade estão alinhadas —avalia.
O gestor acrescenta que com o investimento o Brasil passa a ser o segundo País no mundo e o primeiro das Américas a ter uma frota de TTs elétricos. Os 12 TTs possibilitam a redução no consumo de aproximadamente 150 mil litros de diesel por ano na operação do terminal baiano, o equivalente a até 341 toneladas de CO2 que não serão emitidas na atmosfera anualmente. Outro aspecto relevante é que o motor elétrico tem muito menos desgaste e demandas de manutenção, além de dispensar o uso de óleo lubrificante. Além disso, a eletricidade não desgasta tanto os componentes dos TTs quanto a queima de combustível, que gera resíduos nas peças. Os equipamentos agregam ainda mais conforto e segurança aos condutores com cabines mais ergonômicas e com melhor isolamento acústico.
— Essa e outras práticas desenvolvidas nos ajudam a tornar realidade a nossa ambição de sermos reconhecidos como empresa líder nas iniciativas de ESG no setor de logística portuária e marítima, gerando impacto positivo e prosperidade para nossos stakeholders, ao mesmo tempo em que engajamos ainda mais os nossos colaboradores na estratégia de crescimento mediante ações responsáveis na agenda climática — afirma a diretora de Sustentabilidade da Wilson Sons, Monica Jaén.
Os investimentos da Wilson Sons no terminal de contêineres da capital baiana já ultrapassam R$1 bilhão de reais. A empresa concluiu recentemente a etapa de expansão de seu terminal que considera a duplicação do principal cais de atracação, que passou de 377 para 800 metros, além da pavimentação de 30.800m² de retroárea, permitindo que o terminal esteja plenamente apto a operar os maiores navios porta-contêineres New Panamax (366m), uma tendência mundial.