A Prio, maior empresa independente de óleo e gás do Brasil, anuncia a conclusão da aquisição de 40% do Campo de Peregrino e Pitangola, na Bacia de Campos, tornando-se a operadora do campo e passando a deter 80% do ativo. A Equinor permanecerá com os 20% restantes até a conclusão da segunda etapa da transação, prevista para meados de 2026.
Esta transação adicionará cerca de 40 mil barris por dia à produção da companhia, elevando a mesma para mais de 150 mil barris diários. O pagamento referente a esta transação foi de US$ 1.545 milhões, já considerando os devidos ajustes de preço contados a partir de 1º de janeiro de 2024 e juros, porém não incluindo valores referentes a qualquer ressarcimento relativo à interdição de Peregrino, assunto que será tratado ao longo dos próximos meses.
Para Roberto Monteiro, CEO da Prio, assumir o controle do campo é essencial para que a companhia possa efetivamente implementar a estratégia de redução de custos e sinergias operacionais que transformou a Prio em líder das independentes do setor. “Seguiremos com a estratégia de maximizar nossa eficiência e rentabilidade, focados na criação de uma operação completamente integrada, segura e eficiente.”
Esse modelo de negócio da Prio tem demonstrado resultados expressivos. Nos últimos dez anos, a companhia multiplicou sua produção por vinte vezes, reduziu custos operacionais a patamares de referência mundial e segue construindo um legado de inovação, eficiência e impacto social. Além disso, a PRIO desempenha um papel relevante no fortalecimento da indústria nacional e na segurança energética do país ao estender a vida útil dos campos de petróleo que opera.
Nos próximos oito meses a Prio deve superar a marca de 200 mil barris por dia com o primeiro óleo do campo de Wahoo e com os 20% remanescentes de Peregrino, conforme já divulgado ao mercado.