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07/11/2025

Balança comercial brasieira registra superávit de US$ 7 bilhões em outubro, diz Secex/MDIC

Para os EUA a queda nas exportações foi de 37,9%. No geral, já comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 9,1% e somaram US$ 31,98 bilhões. As importações caíram -0,8% e totalizaram US$ 25,01 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 6,96 bilhões, com crescimento de 70,2%, e a corrente de comércio aumentou 4,5%, alcançando US$ 56,99 bilhões.

No acumulado de janeiro a outubro 2025, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 1,9% e somaram US$ 289,73 bilhões. As importações cresceram 7,1% e totalizaram US$ 237,34 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 52,39 bilhões, com queda de -16,6%, e a corrente de comércio registrou aumento de 4,2%, atingindo US$ 527,07 bilhões, dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Exportações — Em outubro de 2025, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 21,0% em Agropecuária, que somou US$ 6,80 bilhões; crescimento de 22,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,71 bilhões e, por fim, crescimento de 0,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 17,30 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 7,0%), Café não torrado (16,0%) e Soja ( 42,7%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( 29,5%), Minérios de cobre e seus concentrados (198,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 9,0%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (40,9%), Outras máquinas e equipamentos especializados para determinadas indústrias e suas partes (487,2%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (71,7%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-25,1%), Centeio, aveia e outros cereais, não moídos (-77,6%) e Algodão em bruto ( -5,2%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-41,6%), Pedra, areia e cascalho (-7,4%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-77,7%) na Indústria Extrativa ; Sucos de frutas ou de vegetais (-33,5%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-19,2%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-21,3%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano — No acumulado de janeiro a outubro de 2025, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 3,6% em Agropecuária, que somou US$ 66,34 bilhões; queda de -2,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 66,42 bilhões e, por fim, crescimento de 3,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 155,36 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Café não torrado (31,9%), Especiarias (78,7%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (84,3%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (31,3%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (29,2%) e Gás natural, liquefeito ou não (1.022.451%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (37,7%), Veículos automóveis de passageiros (49,9%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (67,5%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-34,3%), Soja (-1,8%) e Algodão em bruto (-10,4%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-7,7%), Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-82,3%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-1,8%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-24,4%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-17,8%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-13,3%) na Indústria de Transformação.

Importações — Em outubro de 2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 3,5% em Agropecuária, que somou US$ 0,48 bilhões; queda de -30,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,07 bilhões e, por fim, crescimento de 1,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 23,29 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.

O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-18,4%), Trigo e centeio, não moídos (-11,3%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-24,3%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-19,6%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-28,2%) e Gás natural, liquefeito ou não (-43,3%) na Indústria Extrativa ; Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-15,7%), Cobre (-50,0%) e Partes e acessórios dos veículos automotivos (-14,7%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 6,3%), Tabaco em bruto ( 2.025,7%) e Soja (7.024.680,1%) na Agropecuária; Pirites de ferro não torrados (122,5%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (193,6%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 8,1%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (7,6%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (37,5%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no ano — No acumulado e janeiro a outubro de 2025, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 8,1% em Agropecuária, que somou US$ 5,14 bilhões; retração de -23,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 11,01 bilhões e crescimento de 9,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 219,72 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.

Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (23,4%), Cacau em bruto ou torrado (313,1%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (54,4%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (13,4%), Minérios de alumínio e seus concentrados (50,5%) e Linhita e turfa (21,5%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (16,3%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (36%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (1.065,6%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-7,3%), Trigo e centeio, não moídos (-4,4%) e Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-15,1%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-26,6%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-23,9%) e Gás natural, liquefeito ou não (-21,9%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-5,1%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-17,5%) e Veículos automóveis de passageiros (-16,3%) na Indústria de Transformação.

Principais parceiros comerciais.: Argentina — As exportações para a Argentina, no mês de outubro de 2025, cresceram 5,8% e somaram US$ 1,64 bilhões. As importações diminuíram -13,5% e totalizaram US$ 1,24 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 0,40 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -3,5% alcançando US$ 2,88 bilhões.

No período acumulado de janeiro a outubro de 2025, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina cresceram 41,4% e atingiram US$ 15,85 bilhões. As importações caíram -3,3% e chegaram US$ 10,77 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo positivo de US$ 5,08 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 19,1% totalizando US$ 26,62 bilhões.

China — As exportações para a China no mês de outubro de 2025, cresceram 33,4% e somaram US$ 9,21 bilhões. As importações diminuíram -3,2% e totalizaram US$ 6,44 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 2,77 bilhões e a corrente de comércio aumentou 15,4% alcançando US$ 15,65 bilhões.

No período de janeiro a outubro de 2025, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China cresceram 1,7% e atingiram US$ 84,73 bilhões. As importações cresceram 13,0% e totalizaram US$ 59,85 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 24,88 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 6,1% somando US$ 144,58 bilhões.

Estados Unidos — As exportações para os Estados Unidos, em outubro de 2025, caíram -37,9% e somaram US$ 2,22 bilhões. As importações aumentaram 9,6% e chegaram a US$ 3,98 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ -1,76 bilhões e a corrente de comércio registrou queda de -13,9% alcançando US$ 6,20 bilhões.

No acumulado de janeiro a outubro de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos caíram -4,5% e atingiram US$ 31,46 bilhões. As importações cresceram 11,6% e totalizaram US$ 38,30 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -6,84 bilhões e a corrente de comércio aumentou 3,7% chegando a US$ 69,76 bilhões.

União Europeia — As vendas para a União Europeia, cresceram 4,5% em outubro de 2025 e chegaram US$ 4,62 bilhões. As importações aumentaram 10,5% e totalizaram US$ 4,42 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num superávit de US$ 0,20 bilhões e a corrente de comércio aumentou 7,4% alcançando US$ 9,04 bilhões.

No período acumulado de janeiro de outubro de 2025, em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia cresceram 2,1% e atingiram US$ 41,38 bilhões. As importações cresceram 6,0% e totalizaram US$ 42,45 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou déficit de US$ -1,08 bilhões e a corrente de comércio aumentou 4,0% somando US$ 83,83 bilhões.