Resultado foi impulsionado por recordes operacionais, ótimos preços do minério e menores despesas financeiras. O desempenho ressalta também a importância de contar com uma operação diversificada e verticalizada que proporciona maior eficiência e resiliência para a operação.
Companhia Siderúrgica Nacional (“CSN”) (B3: CSNA3) (Nyse: SID) divulgou seus resultados do terceiro trimestre de 2025, no dia 05 de novembro (quarta-feira), com destaques operacionais e financeiros do terceiro trimestre de 2025 crescimento de vendas em todos os segmentos e novos recordes operacionais impulsionam o melhor resultado do ano.
O terceiro trimestre de 2025 foi marcado por intensa atividade comercial observada em todos os segmentos do grupo e por recordes operacionais alcançados no período. Esse resultado aliado à melhora de preços na mineração e em cimentos, levaram a companhia a registrar o maior Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, sigla em inglês) do ano até o momento. O desempenho ressalta também a importância de contar com uma operação diversificada e verticalizada que proporciona maior eficiência e resiliência para a operação.
Como consequência, o Ebitda ajustado do terceiro trimestre de 2025 atingiu R$ 3,3 bilhões (+25,6% contra o segundo trimestre de 2025), com uma margem Ebitda ajustada de 26,8%.
Menor custo de produção dos últimos quatro anos evidencia os esforços para tornar a siderurgia mais competitiva —A CSN tem desenvolvido uma série de projetos para tornar o processo siderúrgico mais competitivo e o resultado alcançado agora reforça essa tendência. No terceiro trimestre de 2025 já foi possível observar uma maior eficiência do alto forno resultando no menor custo de produção de placa dos últimos anos, fator este que deve também beneficiar os próximos resultados. Por outro lado, a manutenção de um ambiente competitivo ainda hostil e toda a pressão nos preços acabaram por compensar a tendência favorável de custos. Como resultado, o Ebitda ajustado da Siderurgia foi de R$ 428,3 milhões no terceiro trimestre de 2025, com margem Ebitda ajustada de 8,1% (- 2,7 p.p. contra o segundo trimestre de 2025.
Melhora de preços e sólida atividade comercial mostram a resiliência e força do mercado de cimentos — No terceiro trimestre de 2025, a CSN registrou o segundo maior volume de vendas da sua história mesmo com preços mais altos praticados no período, o que mostra que o consumo de cimentos segue sólido e bastante resiliente, ainda mais quando se considera as altas taxas de juros. Como resultado dessa dinâmica, a Companhia conseguiu expandir em mais de 32% o seu Ebitda do segmento ao registrar um resultado recorde de R$ 387,5 milhões no terceiro trimestre de 2025 e com margem Ebitda de 29,1%.
MAis um recorde de produção e vendas estabelecido no terceiro trimestre de 2025 — Com 12,4 milhões de toneladas vendidas no terceiro trimestre de 2025, a CSN atingiu um novo recorde suportado pelo melhor nível de embarques na história do Tecar que, pela primeira vez, embarcou 4 milhões de toneladas (Mt) em um único mês. A combinação do excelente desempenho operacional com preços mais altos do minério de ferro observados no período, resultou na forte evolução de
Ebitda verificada no período (+57% de crescimento contra o trimestre anterior).
Como consequência, o Ebitda ajustado da mineração atingiu R$ 1,9 bilhão no terceiro trimestre de 2025 com margem Ebitda ajustada de 43,9%.
Melhora de preços e sólida atividade comercial mostram a resiliência e força do mercado de cimentos — No terceiro trimestre de 2025, a CSN registrou o segundo maior volume de vendas da sua história mesmo com preços mais altos praticados no período, o que mostra que o consumo de cimentos segue sólido e bastante resiliente, ainda mais quando se considera as altas taxas de juros. Como resultado dessa dinâmica, a Companhia conseguiu expandir em mais de 32% o seu Ebitda do segmento ao registrar um resultado recorde de R$ 387,5 milhões no terceiro trimestre de 2025 e com margem Ebitda de 29,1%.
Menor custo de produçao dos últimos quatro anos evidencia os esforços para tornar a siderurgia mais competitiva — A CSN tem desenvolvido uma série de projetos para tornar o processo siderúrgico mais competitivo e o resultado alcançado agora reforça essa tendência. No terceiro trimestre de 2025 já foi possível observar uma maior eficiência do alto forno resultando no menor custo de produção de placa dos últimos anos, fator este que deve também beneficiar os próximos resultados. Por outro lado, a manutenção de um ambiente competitivo ainda hostil e toda a pressão nos preços acabaram por compensar a tendência favorável de custos.
Como resultado, o Ebitda ajustado da Siderurgia foi de R$ 428,3 milhões no terceiro trimestre de 2025, com margem Ebitda ajustada de 8,1% (- 2,7 p.p. contra o segundo trimestre de 2025 ).
Terceiro trimestre consecutivo de queda na alavancagem reforça o compromisso pela austeridade e pela redução do endividamento — Após o forte desempenho operacional alcançado no terceiro trimestre de 2025, a CSN conseguiu, mais uma vez, reduzir o seu nível de alavancagem, com o indicador dívida líquida/Ebitda UDM atingindo 3,14x no período. Essa redução de 35bps ente ao fechamento do ano anterior, mesmo com todos os desafios enfrentados em 2025, mostra que a administração segue bastante comprometida em reduzir o seu nível de endividamento suportado por resultados operacionais cada vez mais robustos ao mesmo tempo em que trabalha para otimizar a sua estrutura de capital nos próximos períodos.
Resultado Consolidado— A receita líquida totalizou R$ 11.794 milhões no terceiro trimestre de 2025, o que representa um crescimento expressivo de 10,3% quando comparado com o trimestre anterior e de 6,6% contra o mesmo período de 2024. O sólido desempenho foi impulsionado, principalmente, pelo segmento de mineração que se beneficiou da retomada nos preços do minério de ferro e da contínua melhora operacional. Também contribuiu para essa performance (i) a dinâmica favorável do segmento de cimentos que conseguiu registrar o seu melhor trimestre do ano ao aliar volumes maiores e reajustes de preços, e (ii) a maior movimentação de cargas no segmento de logística, também impactado pela sazonalidade positiva do período.
O custo dos produtos vendidos (CPV) totalizou R$ 8.327 milhões no terceiro trimestre de 2025, o que representa um crescimento de 4,5% em relação ao verificado no trimestre anterior, refletindo o maior volume comercializado em todos os segmentos de atuação. Já na comparação com o terceiro trimestre de 2024, observa-se uma estabilidade com os maiores embarques de minério de ferro sendo compensados por menores volumes de produtos siderúrgicos comercializados no período.
Por sua vez, o lucro bruto atingiu R$ 3.467 milhões no terceiro trimestre de 2025, representando um aumento de 27,2% em relação ao trimestre anterior e de 26,8% na comparação com o mesmo período de 2024. A excelente performance dos segmentos de mineração, cimentos e logística foi determinante para o ganho de rentabilidade observado no período, resultando em uma margem bruta de 29,4%, o que representa uma expansão de 3,9 p.p. em relação ao trimestre anterior e de 4,7 p.p. na comparação anual.
No terceiro trimestre de 2025 , as Despesas com vendas gerais e administrativas totalizaram R$ 1.560 milhões e foram 4,2% superiores às registradas no trimestre anterior, em linha com a sazonalidade da operação. Quando comparado com o terceiro trimestre de 2024, percebe-se uma queda de 8,7% em razão da menor atividade comercial do segmento siderúrgico e do maior controle de despesas.
O grupo de outras receitas e despesas operacionais registrou um saldo negativo de R$ 341 milhões no terceiro trimestre de 2025, o que representa uma redução considerável em relação ao resultado positivo de R$ 246 milhões do trimestre anterior, explicado, principalmente, pela reversão de contingências verificada no segundo trimestre de 2025.
Quando comparado ao mesmo período de 2024, houve uma melhora de 7,0%, refletindo principalmente a redução de custos com despesas de ociosidade no segmento de siderurgia, em função da parada de manutenção do Alto-Forno 2, além de ganhos de eficiência no segmento de logística portuária. Este último contribuiu para a diminuição de multas contratuais relacionadas a demurrage e dispatch na mineração.
Por sua vez, o resultado financeiro foi negativo em R$ 1.443 milhões no terceiro trimestre de 2025, o que representa uma redução de 24,1% em relação ao trimestre anterior, como consequência de melhores rendimentos com aplicações financeiras, além de menores juros nas captações em moedas estrangerias e um menor impacto advindo da redução de participação nas ações da Usiminas.
O resultado de equivalência patrimonial registrou redução de 6,1% no terceiro trimestre de 2025, atingindo R$ 157 milhões, como consequência da menor contribuição da MRS Logística verificada no período. Não obstante, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, é possível verificar um crescimento de 27,4% na equivalência patrimonial devido ao alto nível de eficiência apresentado pela MRS ao longo deste ano.

Lucro líquido — No terceiro trimestre de 2025, a CSN registrou um lucro líquido de R$ 76 milhões, —revertendo o prejuízo de R$ 130 milhões do trimestre anterior—,o que representa uma melhora considerável em relação ao prejuízo de R$ 130 milhões verificado no trimestre anterior. Essa foi a primeira vez no ano em que a Companhia conseguiu registrar lucro, refletindo toda a melhora operacional observada no período, além do efeito positivo da variação cambial nas despesas financeiras e a reversão de impostos registrada no trimestre.
Benjamin Steinbruch, controlador e CEO da CSN, vem perseguindo a desalavancagem da companhia disse que a prioridade é reduzir a dívida e fortalecer o balanço, para que a empresa volte a crescer de novo. — O o foco é reduzir dívida e manter a eficiência operacional— concluiu o CEO.
Dividendos — O Conselho de Administração ainda aprovou a distribuição de R$ 903,2 milhões aos seus acionistas, em forma de dividendos intercalares e juros sobre o capital próprio (JCP).
Do montante total, R$ 424,2 milhões serão pagos como dividendos intercalares, com base no lucro apurado no balanço de 30 de setembro de 2025. O valor corresponde a R$ 0,0780931987417 por ação.
Já os R$ 479 milhões restantes serão distribuídos como juros sobre o capital próprio, sendo: R$ 448,1 milhões provenientes de lucros acumulados de exercícios anteriores; R$ 30,8 milhões referentes ao lucro do terceiro trimestre de 2025.
O valor bruto por ação referente ao JCP será de R$ 0,0881804257401, sujeito à retenção de Imposto de Renda na fonte, com alíquota padrão de 15%. Com isso, o valor líquido a ser recebido pelos acionistas será de R$ 0,0751925220511 por ação, exceto para investidores imunes ou isentos. Para acionistas domiciliados em países com tributação inferior a 20%, a alíquota aplicada será de 25%, conforme determina a Lei nº 9.779/99.
Os acionistas com posição até o dia 07 de novembro de 2025 (sexta-feira) terão direito ao recebimento. A partir de 10 de novembro(segunda-feira), as ações passarão a ser negociadas ex-dividendos e ex-direitos sobre JCP.
O pagamento dos valores será realizado a partir de 19 de novembro de 2025(quarta-feira), sem atualização monetária ou incidência de juros entre a data da deliberação e o pagamento efetivo.