Como a tecnologia protege o espaço aéreo e fortalece as ações de segurança pública.
O uso irregular de drones tem se tornado uma das principais preocupações das forças de segurança em todo o mundo. Em presídios, equipamentos são usados para lançar drogas e celulares; em eventos, sobrevoam multidões sem autorização; em fronteiras, cruzam o espaço aéreo para contrabando e espionagem. A facilidade de acesso e o avanço tecnológico desses dispositivos ampliaram os riscos e colocaram em xeque a capacidade de monitoramento e resposta das autoridades.
—Estamos diante de um cenário em que o espaço aéreo de baixa altitude virou uma nova fronteira de segurança”, afirma Claudio Nascimento, gerente comercial da Atech. —Os drones podem ser usados de forma legítima, mas também representam uma ameaça concreta quando operados sem controle. O desafio é identificar rapidamente o que é risco e reagir antes que o problema se torne um incidente—.
Com esse objetivo, a Atech, empresa do Grupo Embraer, desenvolveu o Arkhe Integrated Surveillance, uma solução nacional voltada à detecção e neutralização de drones suspeitos. O sistema combina sensores de radiofrequência, radares e câmeras para rastrear aeronaves não tripuladas em tempo real, mapeando rotas, origens e comportamentos anômalos. Integrado a outras soluções da empresa, como o Arkhe GDI, plataforma de comando e controle, o sistema permite que as forças de segurança atuem de forma coordenada, mesmo em locais sem cobertura de rede convencional, graças à conectividade via satélite em banda estreita.
Além da identificação de drones irregulares, a tecnologia amplia a consciência situacional e permite ações preventivas em operações de grande porte, áreas de fronteira e infraestrutura crítica. A solução pode gerar alertas automáticos, acionar protocolos de segurança e fornecer dados estratégicos para investigações posteriores.
—O Arkhe é resultado de anos de desenvolvimento para unir vigilância, análise e comando em um único ambiente operacional —explica Nascimento. —A meta é fortalecer a capacidade de resposta das forças públicas e garantir que o Brasil tenha autonomia tecnológica para proteger seu espaço aéreo e suas fronteiras—.
Segurança pública em tempo real— Como a tecnologia conecta equipes, agiliza respostas e fortalece operações estratégicas.
A falta de integração entre diferentes forças de segurança continua sendo um dos maiores desafios em operações complexas no Brasil. Em ações policiais conjuntas, resgates em desastres naturais e monitoramento de grandes eventos, equipes frequentemente lidam com sistemas fragmentados, comunicação limitada e dificuldade de acesso a informações essenciais. Esses obstáculos podem atrasar decisões, aumentar riscos para civis e profissionais e comprometer o sucesso de operações estratégicas.
Em muitas situações, os dados chegam de forma dispersa e fragmentada. Informações sobre ocorrências podem vir de sensores e câmeras de vigilância, drones, geolocalização dos celulares usados por policiais em campo, bodycams, além de sistemas de monitoramento de veículos e de infraestruturas críticas. Sem integração, essas fontes não se conversam, tornando mais difícil ter uma visão completa do cenário e coordenar ações de forma segura e eficiente.
—Em cenários críticos, cada segundo conta. Quando as informações estão dispersas, a capacidade de reação das equipes é comprometida e a segurança da população fica mais vulnerável —alerta Claudio Nascimento, gerente comercial da Atech, empresa do Grupo Embraer. —O grande desafio é unir dados, inteligência e comando em um único ambiente para que as decisões sejam rápidas e precisas—.
Para enfrentar essas dificuldades, a Atech, desenvolveu o Arkhe GDI, plataforma de comando e controle que integra dados de todas essas fontes em tempo real, oferecendo consciência situacional completa. A tecnologia permite que as forças de segurança visualizem operações em andamento, monitorem situações de risco e coordenem respostas de forma centralizada, mesmo em áreas sem cobertura celular, graças à transmissão de dados via satélite em banda estreita.
Além da integração operacional, o sistema fornece ferramentas de análise avançada, planejamento estratégico e monitoramento contínuo, fortalecendo o trabalho de polícias, defesa civil e órgãos públicos em operações preventivas e reativas. A plataforma também pode ser combinada com soluções de Big Data e cibersegurança da Atech — como o ADA e o Athena — para transformar grandes volumes de informação em inteligência útil e segura.
—O Arkhe GDI muda o paradigma da segurança pública: deixa de ser apenas reativa e passa a ser preventiva, coordenada e integrada. Com ele, conseguimos dar às autoridades capacidade de resposta imediata e visão completa do cenário operacional—conclui Nascimento.