Infraestrutura do porto e atendimento à Petrobras colocam o estado no mapa de novas operações offshore.
O mercado de óleo e gás brasileiro vive um momento de inflexão estratégica. A retomada dos investimentos na Bacia Sergipe-Alagoas — seja na exploração do projeto Sergipe Águas Profundas (Seap) ou em frentes de descomissionamento e revitalização de campos — recoloca o Nordeste no mapa das grandes oportunidades do setor. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), mais de R$ 32 bilhões devem ser investidos até 2028 em exploração, produção e descomissionamento.
Nesse contexto, o Terminal Marítimo Inácio Barbosa, operado e administrado pela VLI em parceria com a Petrobras desde 2014, se posiciona como uma plataforma diferenciada para a cadeia offshore da região. Única infraestrutura portuária do estado, ele reúne ativos e competências capazes de atender as exigências do setor de Óleo e Gás. O porto já conta com calado homologado de 9,80 m, estrutura de cais para ampla gama de embarcações de apoio offshore (comprimento de 200 metros) e 215 hectares de área retroportuária, dois quais 78 são de perímetro alfandegado. —Estamos conectados com as demandas do setor e preparados para seguir oferecendo as melhores condições para suportar projetos de curto a longo prazo —gerente- geral comercial da VLI, Aroldo Cecílio.
Atualmente, o terminal presta serviços à Petrobras em contrato que sustenta o atendimento da operadora às 26 plataformas de águas rasas da Bacia Sergipe-Alagoas. —A nossa relação com a estatal tem mais uma década e, mais recentemente, ampliamos a capacidade de acostagem para garantir operações simultâneas e respostas mais rápidas às demandas offshore— observa Aroldo.
A infraestrutura do terminal gera cerca 300 empregos diretos e indiretos e injeta, anualmente, cerca de R$ 30 milhões na economia sergipana.
Impacto Regional — Além de atender à Petrobras, o terminal contribui diretamente para o desenvolvimento econômico de Sergipe, promovendo a integração logística e atraindo investimentos para a região. O terminal movimenta fertilizantes, grãos, cimento, minério e outros insumos estratégicos, fortalecendo o agronegócio e a indústria local.
Diferenciais do TMIB para o setor de óleo e gás; Abastecimento via píer (TRR) e a contrabordo entre embarcações; Fornecimento de água potável; Gestão de resíduos; Apoio a manutenção (MRO); Mobilização de equipes fly-in/fly-out; Armazenagem em área alfandegada; Sinergias entre cais e retroporto; Sistemas de pesagem rodoviária e centro de controle operacional; Cais de acostagem a 2.400 metros da costa, protegido por quebra-mar de 550 metros; Área total superior a dois milhões de metros quadrados, com espaço para expansão e novos empreendimentos.