fpso-guanabara

02/09/2025

Produção de petróleo e gás natural atinge 5,160 milhões/boe/d em julho

Aumento de 5,4% na comparação com o mês anterior e de 22,5% em relação ao mesmo mês de 2024. A produção total de petróleo e gás natural superou pela primeira vez a marca. No pré-sal, o recorde foi de 4 milhões de boe/d (óleo + gás natural), aumento de 5,6% em relação ao mês anterior e de 24,2% se comparado a julho de 2024.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou no dia 1º de setembro (segunda-feira) o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural de julho de 2025, que traz os dados consolidados da produção nacional. O mês registrou recorde histórico na produção total de petróleo e de gás, atingindo 5,160 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) e superando, pela primeira vez, a marca dos cinco milhões de boe/d.

De acordo com a agência reguladora, com relação ao petróleo, foram extraídos 3,959 milhões de barris por dia (bbl/d), um aumento de 5,4% na comparação com o mês anterior e de 22,5% em relação ao mesmo mês de 2024.

Já a produção de gás natural em julho foi de 190,89 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). Houve crescimento de 5,1% frente a junho e de 26,1% na comparação com julho de 2024.

Pré-sal — Também houve novo recorde na produção de petróleo e gás natural no pré-sal, que foi de 4,077 milhões de boe/d. Trata-se de um aumento de 5,6% em relação ao mês anterior e de 24,2% se comparado a julho de 2024.

A produção do pré-sal, que ocorreu por meio de 169 poços, correspondeu, no mês, a 79,1% do total nacional.

— Separadamente, a produção de petróleo foi de 3,148 milhões de bbl/d (pela primeira vez ultrapassando os três milhões de bbl/d) e a de gás natural, de 147,66 milhões de m³/d— informa a ANP.

Aproveitamento do gás natural — Em julho, o aproveitamento de gás natural foi de 97,1%. Foram disponibilizados ao mercado 63,81milhões de m³/d e a queima foi de 5,48 milhões de m³/d.

— A queima recuou 9% se comparada ao mês anterior e teve aumento de 62,1% na comparação com julho de 2024. O recuo se deu em função do fato de o comissionamento da nova FPSO no Campo de Mero já estar em sua fase final— complementa.

Origem da produção: — No mês, os campos marítimos produziram 97,7% do petróleo e 86,1% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 89,78% do total produzido. A produção teve origem em 6.601 poços, sendo 568 marítimos e 6.033 terrestres.

Campos e instalações: — Em julho, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor, registrando 799,37 bbl/d de petróleo e 40,53 milhões de m³/d de gás natural. Já a instalação com a maior produção foi o FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, com 184.383 bbl/d de petróleo e 12,09 milhões de m³/d de gás natural— conclui a ANP.