Para impulsionar pesquisa e diversidade no Brasil. Biofarmacêutica aumentou em 122% o valor investido no último ano, comparado ao total em 2023.
A Sanofi, biofarmacêutica global, mais que dobrou o investimento em pesquisa clínica no último ano no Brasil, chegando a R$ 100 milhões, ante R$ 45 milhões em 2023, e projeções crescentes em 2025. O número de estudos clínicos em andamento no País também aumentou em 93%, total de 54, em 2024, sendo metade deles focados na área terapêutica de imunologia.
Como parte fundamental da inovação, a pesquisa clínica é um pilar essencial para o avanço da medicina, permitindo que novas terapias sejam desenvolvidas com mais qualidade e segurança. Globalmente, a Sanofi tem atualmente 86 estudos clínicos em andamento em seu pipeline, com mais da metade deles na área de imunologia. Em 2024, os investimentos globais da companhia em P&D superaram os 7,4 bilhões de euros, +13,6% do que em 2023.
No Brasil, além do aumento no investimento e no número de estudos clínicos, a Sanofi também ampliou em 30% o número de centros de pesquisa parceiros. O foco deste crescimento foi expandir parcerias com centros nas regiões Norte e Nordeste, assim como o lançamento de um programa de capacitação para pesquisadores dessas regiões em 2024.
Essa ação está alinhada ao objetivo da biofarmacêutica de promover a Diversidade, Equidade & Inclusão nos estudos clínicos. A meta é chegar a uma participação de 25% de pretos e pardos no Brasil até o final deste ano. Ao final de 2024, essa porcentagem chegou a 23%, impulsionada pelas ações de conscientização de centros de estudos e pela descentralização do eixo tradicional da pesquisa clínica com parceiros no Sul e Sudeste.
—O Brasil tem desempenhado um papel estratégico em nosso pipeline de inovação com o aumento dos investimentos em pesquisa clínica e uma maior presença de participantes de diversas etnias. Ao representar melhor a população brasileira, estamos não apenas acelerando o desenvolvimento de novas terapias, mas também garantindo que a ciência reflita a diversidade dos nossos pacientes. Esse compromisso com a equidade e a inclusão é fundamental para avançarmos na medicina e oferecermos tratamentos mais eficazes para todos— disse Viviane Rezende, head de Estudos Clínicos na Sanofi Brasil.
Investimentos impulsionam inovação — A estratégia da companhia em pesquisa clínica no Brasil tem impulsionado um crescimento expressivo no comparativo setorial, resultando em uma ampliação de 125% no número de estudos conduzidos pela Sanofi no país entre 2022 e 2024. No último ano, a biofarmacêutica subiu seis posições no ranking de patrocinadores por volume de estudos clínicos no Brasil.
As áreas de pesquisa se conectam às prioridades da empresa que foca em desenvolver vacinas e medicamentos com o potencial de prevenir ou transformar o curso de doenças em áreas de contínua necessidade não atendida, criando tratamentos que beneficiam um maior número de pacientes nas áreas de imunologia, vacinas, doenças raras, neurologia, transplantes e diabetes tipo 1. No Brasil, sete moléculas em teste clínico estão entre as grandes apostas da Sanofi para o médio e longo prazo.
Reduzir o tempo entre a pesquisa e a chegada de novas soluções para os pacientes é uma prioridade para a companhia. Para isso, a Sanofi utiliza inteligência artificial para acelerar etapas do desenvolvimento. Técnicas de modelagem e simulação computacional (in silico) são aplicadas globalmente como ferramentas pré-clínicas para prever o comportamento, a eficácia e a segurança de novos tratamentos, antes da realização de testes em humanos.
Além disso, a companhia também investe em ensaios clínicos descentralizados, que utilizam tecnologias digitais, como telemedicina, dispositivos vestíveis (como relógios inteligentes) e aplicativos, para acompanhar os estudos com voluntários de forma remota. A avaliação in vivo continua sendo realizada, com uma logística mais ágil e digitalizada.
Compromisso com DE&I —Refletir toda a diversidade da população brasileira nos estudos clínicos conduzidos no país também é uma prioridade. Após alcançar 23% de representação de voluntários pretos e pardos em seus estudos no Brasil, a Sanofi continua a expandir parcerias com centros de pesquisa fora do eixo Sul-Sudeste para estimular a diversidade étnica. Essa iniciativa de ampliar a Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) nos estudos clínicos ganhou o Fierce DEI Awards na categoria Innovative DEI Training and Education em 2024. O prêmio celebra e reconhece realizações excepcionais em Diversidade, Equidade e Inclusão na indústria de saúde.