Crescimento de 10% comparado ao mesmo período em 2024. Lucro líquido ajustado atinge R$ 17 milhões, com margem de 5,3% e crescimento de 59,2% vs. o segundo trimestre de 2024. Ebitda ajustado alcança R$ 75,4, com margem de 23,4% e crescimento de 12,3% ante o segundo trimestre de 2024. Canais B2B e B2C Digital mantêm forte desempenho, com alta de 15,3% e 15,0%, respectivamente.
A Veste S.A, companhia brasileira de vestuário e acessórios de alto padrão, detentora das marcas Le Lis, Dudalina, John John, BO.BÔ e Individual, encerrou o segundo trimestre de 2025 com receita líquida ajustada de R$ 322,7 milhões, um crescimento de 10% ante o mesmo período de 2024. No semestre, o faturamento líquido ajustado foi de R$ 591,3 milhões (+8,6%).
De abril a junho, o lucro líquido ajustado teve expressiva alta de 59,2%, alcançando R$ 17 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 75,4 milhões, crescimento de 12,3%, com margem ajustada de 23,4%.
Entre os destaques do trimestre está o crescimento de 15,3% no canal B2B, para R$ 61,1 milhões, com evolução positiva em todas as marcas, e de 15,0% no B2C Digital, para R$ 73,6 milhões, impulsionado pela participação cada vez mais relevante das vendas por aplicativos (28,3%) e pelo sucesso na migração completa da plataforma digital para a VTEX, concluída em julho com a entrada da Le Lis no novo sistema. O movimento estratégico ampliou a escalabilidade e já vem trazendo ótimos resultados às marcas.
O same store sales consolidado foi de 7,3%, com destaque para Le Lis (+9,3%) e John John (+8,1%). As vendas a preço cheio representaram 84% do total no varejo, reforçando o foco da Veste em rentabilidade e valorização de marca.
—Os resultados do segundo trimestre reforçam que estamos no caminho certo. Seguimos executando nossa estratégia com foco em crescimento sustentável, inovação e eficiência. Com uma base de clientes cada vez mais engajada, canais integrados e uma estrutura tecnológica fortalecida, estamos preparando a Veste para um futuro ainda mais sólido e promissor— afirma Alexandre Afrange, CEO da companhia.
Destaques por marca —Líder em faturamento, a Le Lis cresceu 9,4% no trimestre, totalizando R$ 212,8 milhões. O bom desempenho foi impulsionado por coleções assertivas, vendas a preço cheio (90% do B2C) e expansão da base ativa de clientes (+2,3%). O canal B2B seguiu em alta, com coleções bem recebidas.
Com R$ 59,8 milhões de faturamento (-2,1%), a Dudalina teve liquidação menor, devido à estratégia de redução do estoque. No entanto, a alta nas vendas a preço cheio, o avanço nos canais B2B, digital e a expansão de franquias, que já somam 15 lojas, confirmam a consistência da estratégia e da meta estabelecida. O mês de maio foi destaque com crescimento acima de 10% no varejo.
A John John registrou virada favorável, com alta de 3,6% no faturamento (R$ 46,6 milhões) e de 8,1% no same store sales. O resultado vem da reestruturação de sortimento e do maior uso da fábrica própria, que elevou a eficiência e controle sobre os volumes produzidos. Os números confirmam a assertividade das decisões estratégicas, que reposicionaram a marca em uma trajetória mais rentável e sustentável.
Com retomada do fornecimento normalizado, a marca Bo.Bô cresceu 8,8% e alcançou R$ 35,3 milhões. O mix completo voltou às lojas, posicionando a marca para crescimento nos próximos trimestres com produtos de maior valor agregado.
Individual foi a marca com maior crescimento percentual: 35,9%, totalizando R$ 16,5 milhões em faturamento. O destaque ficou para o canal digital, com aumento de 49,1% nas vendas. O projeto com o Palmeiras (Palestra 1914) segue contribuindo para a visibilidade e conexão da marca com o público.
Veste S.A. — Com mais de 40 anos de história, a Veste S.A. é um dos principais conglomerados de moda de alto padrão no Brasil. Controla marcas de prestígio como Le Lis, Bo.Bô, Dudalina, John John e Individual. Em 2008, foi uma das primeiras empresas do setor a realizar IPO.