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14/08/2025

SLC Agrícola alcança receita recorde de R$ 4,2 bilhões no 1S25

Resultado representa crescimento de 26,7% em relação ao primeiro semestre de 2024.

A SLC Agrícola, uma das maiores produtoras de commodities agrícolas do país, divulgou hoje os resultados financeiros correspondentes ao segundo trimestre de 2025. A empresa encerrou o período com forte crescimento operacional, impulsionado pela alta produtividade da soja e do milho, apesar de impactos climáticos sobre o algodão. A receita líquida no trimestre foi de R$ 1,9 bilhão, crescimento de 37,8% em relação ao primeiro trimestre de 2024, representando recorde histórico de volume e receita faturada. No semestre, o faturamento acumulado foi de R$ 4,2 bilhões, alta de 26,7% frente ao 1S24, também um recorde histórico. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, sigla em inglês) ajustado atingiu R$ 556,6 milhões no trimestre, crescimento de 115,6%, com margem de 29,9%. No semestre, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, sigla em inglês)

ajustado foi de R$ 1,5 bilhão, avanço de 55,9%, com margem de 35,8%. O lucro líquido foi de R$ 650,5 milhões, representando crescimento de 18,2% em relação aos seis primeiros meses de 2024.

O Capex do segundo trimestre foi de R$ 212,5 milhões, uma redução de 28,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, reflexo da aquisição de 1.500 hectares na Fazenda Panorama no segundo trimestre de 2024. No acumulado do semestre, os investimentos totalizaram R$ 1,2 bilhão, um aumento de 159,5% frente ao primeiro semestre de 2024. O principal destaque foi a aquisição de terras na Bahia e em Unaí (MG), no valor de R$ 841,7 milhões. Também foram destinados R$ 73,2 milhões para obras e instalações, com foco em melhorias estruturais, projetos de sustentabilidade e irrigação.

A geração de caixa no semestre foi impactada pelo pagamento de R$ 636,5 milhões em aquisições das fazendas Paysandu, Paladino e de propriedade em Unaí (MG). Além disso, houve desembolsos relacionados à compra de insumos para a safra, à aquisição da participação minoritária na SLC MIT (R$ 103 milhões) e ao pagamento de dividendos (R$ 241 milhões). Ainda assim, a relação dívida líquida/Ebitda ajustado encerrou junho em 2,33 vezes. Com isso, foram finalizados os desembolsos previstos para 2025, referentes às aquisições já divulgadas.

Em relação à irrigação, a companhia anunciou, em 09 de julho, seu novo projeto no Oeste Baiano, que prevê a expansão de 37,1 mil hectares irrigados, indo dos 16 mil atuais para 53 mil hectares nos próximos anos. Com investimentos de R$ 25,8 milhões no trimestre e R$ 29,9 milhões no acumulado do semestre, o projeto contempla a instalação de novos pivôs, obras de infraestrutura e perfuração de poços artesianos nas fazendas Piratini, Pamplona e Paysandu. Na safra 2025/26, está prevista a implementação da estrutura em mais 3,3 mil hectares. A iniciativa busca viabilizar duas safras por ano agrícola, reduzir riscos climáticos, aumentar a produtividade e a lucratividade, além de valorizar as terras da Companhia na região.

—Projetos como esse são fundamentais para o futuro da nossa Companhia e do agronegócio brasileiro. Ao expandirmos nossa área irrigada, não apenas aumentamos a produtividade e resiliência das nossas operações frente às mudanças climáticas, como também contribuímos para o desenvolvimento sustentável da região. É uma iniciativa estratégica que reforça nosso compromisso com a inovação e com o crescimento de longo prazo do setor — afirma Aurélio Pavinato, diretor-presidente da SLC Agrícola.

As safras — As estimativas de produtividade reforçam o bom desempenho da safra. A média do algodão (1ª e 2ª safra) foi de 1.986 kg/ha, resultado 3,3% superior à safra anterior e 5,1% acima da média nacional. Já o milho apresentou produtividade de 8.274 kg/ha, um crescimento de 16,7% em relação ao ciclo anterior e 35,6% acima da média nacional, com expectativa de atingir um recorde histórico.

Para a safra 2025/26, a SLC Agrícola já adquiriu 85% do pacote de fertilizantes e 91% do pacote de defensivos, demonstrando antecipação e eficiência na gestão de insumos.

A avaliação de terras realizada em 2025 apontou crescimento de 15,6% em relação a 2024, refletindo a valorização dos ativos fundiários da Companhia. Já o NAV (Net Asset Value) evoluiu 11,9% no mesmo período, passando de R$ 28,5 para R$ 31,9 por ação.

Agenda ESG — Na área ambiental e de sustentabilidade foi firmada uma parceria estratégica com a MyCarbon para desenvolver o projeto BRA-3C, voltado à agricultura regenerativa no Cerrado. A iniciativa será implementada na região do Matopiba e tem como objetivo gerar créditos de carbono por meio de práticas agrícolas sustentáveis, que aumentam a produtividade e abrem portas para o mercado internacional.

Esses avanços se somam ao reconhecimento do Programa de Economia Circular da SLC Agrícola, destaque no Fórum Ambição 2030 do Pacto Global – Rede Brasil, na categoria Economia Circular. O case “Transformando Resíduos em Solos Vivos” mostra como a empresa reaproveita resíduos orgânicos para produzir biofertilizantes aplicados em suas próprias lavouras, promovendo ganhos ambientais, operacionais e produtivos.

Pelo quarto ano consecutivo, a companhia também foi premiada pela Revista Exame no Prêmio Melhores do ESG, um dos principais reconhecimentos do país às empresas comprometidas com a sustentabilidade e as boas práticas ambientais, sociais e de governança, ocupando o segundo lugar na categoria Agronegócio.

SLC Agrícola — Fundada em 1977, a SLC Agrícola é uma das maiores produtoras de commodities agrícolas do país. Possui 23 unidades de produção localizadas em sete estados brasileiros, na região do Cerrado, e matriz em Porto Alegre (RS). Produz algodão, soja e milho e se dedica à criação de gado no modelo integração lavoura-pecuária (ILP). Para a safra 2024/2025, a previsão é de uma área plantada de 736 mil hectares. Também produz e comercializa sementes de soja e algodão sob a marca SLC Sementes. Uma das primeiras empresas do agronegócio a ter ações negociadas em Bolsa de Valores (SLCE3), a SLC Agrícola compõe alguns dos principais indicadores da B3, como o Ibovespa, IBRX100 e ISE, entre outros. Em 2021, formalizou sua política de Desmatamento Zero.