Queda de -6,3%, e a corrente de comércio aumentou 6,3%, alcançando US$ 57,55 bilhões.
As exportações cresceram 4,8% e somaram US$ 32,31 bilhões em julho de 2025, comparado a igual mês de 2024. As importações cresceram 8,4% e totalizaram US$ 25,24 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 7,07 bilhões, com queda de -6,3%, e a corrente de comércio aumentou 6,3%, alcançando US$ 57,55 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
No acumulado de janeiro a julho de 2025, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 0,1% e somaram US$ 198,01 bilhões. As importações cresceram 8,3% e totalizaram US$ 161,03 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 36,98 bilhões, com queda de -24,7%, e a corrente de comércio registrou aumento de 3,6%, atingindo US$ 359,04 bilhões.
Exportações — Em julho de 202025, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 0,3% em Agropecuária, que somou US$ 7,19 bilhões; crescimento de 3,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,42 bilhões e, por fim, crescimento de 7,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 17,58 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (49,3%), Café não torrado (25,4%) e Soja (1,2%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (81,1%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (72,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (8,1%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (46,9%), Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (168,9%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (87,3%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-22,5%), Milho não moído, exceto milho doce (-27,2%) e Algodão em bruto (-33,7%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-31,1%), Minério de ferro e seus concentrados (-8,8%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-86,6%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-15,3%), Celulose (-23,5%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-47,7%) na Indústria de Transformação.
Acumulado no Ano — No acumulado de janeiro a julho 2025, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: queda de -0,5% em Agropecuária, que somou US$ 46,31 bilhões; queda de -9,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 44,74 bilhões e, por fim, crescimento de 5,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 105,94 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (46,3%), Café não torrado (44,2%) e Especiarias (98%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (24,9%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (37,9%) e Gás natural, liquefeito ou não (1.319.202%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (31%), Veículos automóveis de passageiros (64,6%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (64,5%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Milho não moído, exceto milho doce (-22,9%), Soja (-7,4%) e Algodão em bruto (-10,2%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-15,9%), Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-82,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-7,8%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-28,4%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-17,8%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-9,8%) na Indústria de Transformação.
Importações — Em julho de 2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 3,8% em Agropecuária, que somou US$ 0,50 bilhões; queda de -29,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,02 bilhões e, por fim, crescimento de 11,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 23,56 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Cevada, não moída (146,3%), Soja (45,4%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (92,4%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (37,4%), Pedra, areia e cascalho (90,5%) e Outros minerais em bruto (8,8%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (16,6%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (21,6%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (43,9%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-17,2%), Trigo e centeio, não moídos (-12,7%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-9,0%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-42,0%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-22,6%) e Gás natural, liquefeito ou não (-37,0%) na Indústria Extrativa ; Tubos e perfis ocos, e acessórios para tubos, de ferro ou aço (-43,0%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-22,5%) e Veículos automóveis de passageiros (-31,5%) na Indústria de Transformação.
Acumulado no ano — No acumulado de janeiro a julho de 2025, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 10,5% em Agropecuária, que somou US$ 3,74 bilhões; retração de -28,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,04 bilhões e crescimento de 11% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 149,22 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.
Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (52,9%), Cacau em bruto ou torrado (314%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (93,3%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (16,4%), Outros minerais em bruto (2,6%) e Linhita e turfa (33,1%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (19,7%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (33,1%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (884,3%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-6,4%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-17,2%) e Soja (-45,3%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-28,1%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-29%) e Gás natural, liquefeito ou não (-35,3%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-6,4%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-18,4%) e Veículos automóveis de passageiros (-18,3%) na Indústria de Transformação.
Principais parceiros comerciais.: . Argentina — As exportações para a Argentina, no mês de julho de 2025, cresceram 42,4% e somaram US$ 1,66 bilhões. As importações diminuíram -8,0% e totalizaram US$ 1,10 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 0,56 bilhões e a corrente de comércio aumentou 16,9% alcançando US$ 2,76 bilhões.
No período acumulado de janeiro a julho 2025, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina cresceram 53,2% e atingiram US$ 10,78 bilhões. As importações ficaram 0,0% e chegaram US$ 7,27 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo positivo de US$ 3,51 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 26,2% totalizando US$ 18,05 bilhões.
. China, Hong Kong e Macau — As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de julho de 2025, caíram -2,7% e somaram US$ 10,04 bilhões. As importações aumentaram 8,0% e totalizaram US$ 6,05 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 3,99 bilhões e a corrente de comércio aumentou 1,1% alcançando US$ 16,09 bilhões.
No período de janeiro a julho 2025, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau caíram -6,7% e atingiram US$ 58,44 bilhões. As importações cresceram 19,3% e totalizaram US$ 42,18 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 16,26 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 2,7% somando US$ 100,62 bilhões.
. Estados Unidos — As exportações para os Estados Unidos, em julho de2025, cresceram 3,8% e somaram US$ 3,71 bilhões. As importações aumentaram 18,2% e chegaram a US$ 4,27 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ -0,56 bilhões e a corrente de comércio registrou aumento de 11,0% alcançando US$ 7,98 bilhões.
No acumulado de janeiro a julho de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos cresceram 4,2% e atingiram US$ 23,72 bilhões. As importações cresceram 12,6% e totalizaram US$ 25,97 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -2,26 bilhões e a corrente de comércio aumentou 8,4% chegando a US$ 49,69 bilhões.
. União Europeia — As vendas para a União Europeia, cresceram 12,8% e chegaram US$ 4,69 bilhões. As importações aumentaram 12,7% e totalizaram US$ 4,74 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num déficit de US$ -0,05 bilhões e a corrente de comércio aumentou 12,7% alcançando US$ 9,43 bilhões.
No período acumulado de janeiro a julho de 2025, em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia cresceram 3,9% e atingiram US$ 28,53 bilhões. As importações cresceram 5,7% e totalizaram US$ 29,23 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou déficit de US$ -0,70 bilhões e a corrente de comércio aumentou 4,8% somando US$ 57,76 bilhões.