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07/08/2025

Brava Energia registra lucro de R$ 1 bilhão no 2T25

Companhia alcançou Ebitda ajustado de R$ 1,3 bilhões.

A Brava Energia registrou lucro líquido de R$ 1 bilhão, no segundo trimestre de 2025, conforme balanço financeiro divulgado pela companhia, no dia 06 de agosto (quarta-feira). O resultado é o melhor da história da companhia desde a sua criação, em agosto do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, sigla em inglês)ajustado do período foi de R$ 1,3 bilhão, um aumento de 24% na comparação com o trimestre anterior. Já a receita líquida foi de R$ 3,1 bilhões.

No segundo trimestre de 2025, a Brava registrou evolução em todas as métricas financeiras e operacionais. A companhia também renovou o recorde de produção trimestral, registrando 85,9 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d), 21,3% acima do trimestre anterior — no mês de julho, a média diária já ultrapassou 90,9 mil boe.

—Neste trimestre, alcançamos nosso melhor resultado desde a criação da Brava. A companhia vem mantendo uma trajetória de evolução nos principais aspectos de segurança, operacionais e financeiros. Isso demonstra a resiliência do nosso portfólio e o sucesso da nossa estratégia de alocação de capital, com uma gestão focada em eficiência e redução da alavancagem— afirma o CEO, Décio Oddone. —Estamos construindo uma base sólida para impulsionar ainda mais a companhia em sua trajetória de geração de valor, contribuindo também com o desenvolvimento do país— completa.

O capex reduziu no período, confirmando o segundo trimestre consecutivo com redução na linha de investimentos. Isso foi possível, especialmente, pela finalização da primeira etapa do projeto Atlanta, que incluiu a perfuração de dois novos poços, a conexão de seis poços ao novo FPSO e a instalação de novos equipamentos submarinos.

Ainda no aspecto financeiro, a companhia reportou uma redução da dívida líquida e forte posição de caixa. O segundo trimestre de 2025 encerrou com US$ 933 milhões em caixa e uma dívida líquida/Ebitda de 3,1x, reduzindo 0,3x quando comparado com o primeiro trimestre de 2025. Esta redução de dívida ainda não reflete eventos subsequentes importantes, como: i) o pré-pagamento da Debênture Potiguar (US$ 500MM), utilizando recursos de uma nova emissão, com expressiva redução de custo e melhor perfil de amortização; (ii) o pré-pagamento das Debêntures da 2ª Série da primeira Emissão (cerca de US$ 125MM), instrumento de dívida que apresentava o maior custo entre as dívidas locais da companhia, utilizando recursos do caixa; e iii) a monetização de crédito atrelado ao financiamento do FPSO Atlanta, no valor de US$ 260 milhões, reduzindo a alavancagem e reforçando o caixa da companhia para os próximos anos.

Evolução operacional -—No segundo trimestre de 2025, Atlanta alcançou seu maior nível de produção trimestral desde o início da operação do campo, com registro de 36 mil boe/d. A performance se dá pela conclusão da conexão dos poços 4H e 5H no período. Já Papa-Terra teve seu maior volume de produção desde que foi adquirido pela Brava, em dezembro de 2022, com registro de 19 mil boe/d.

O segundo trimestre de 2025 reforça, ainda, a consistência operacional dos ativos onshore da Companhia, com produção estável e capacidade para compensar o declínio. O resultado, de média de 34,2 mil boe/d, é reflexo das atividades de reativação de poços na Bahia e no Rio Grande do Norte e a ampliação da capacidade de injeção de vapor no Complexo Potiguar, que contribui para a recuperação secundária da produção.