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31/07/2025

Boeing registra receita de US$ 22,7 bilhões no 2T25

Alta de 35% refletindo principalmente 150 entregas comerciais no período. A produção do 737 atingiu 38 aeronaves por mês no trimestre. Prejuízo GAAP por ação de ($ 0,92) e prejuízo básico (não GAAP) por ação de ($ 1,24). Fluxo de caixa operacional de US$ 0,2 bilhão e fluxo de caixa livre de (US$ 0,2) bilhão (não-GAAP). A carteira de pedidos da empresa cresceu para US$ 619 bilhões, incluindo mais de 5.900 aeronaves comerciais.

Arlington, Virgínia — A Boeing divulgou o balanço do segundo trimestre de 2025, no dia 29 de julho (terça-feira), onde demonstra receita de US$ 22,7 bilhões no período, prejuízo por ação GAAP de (US$ 0,92) e prejuízo por ação principal (não GAAP) de (US$ 1,24). A empresa informou um fluxo de caixa operacional de (US$ 0,2) bilhão e um fluxo de caixa livre de (US$ 0,2) bilhão (não GAAP). A companhia teve um prejuízo de US$ 643 milhões, cerca de um terço do registrado no mesmo período do ano anterior. Os resultados refletem principalmente a melhora do desempenho operacional e do volume de entregas comerciais.

— Nossas mudanças principais para fortalecer a segurança e a qualidade estão produzindo melhores resultados à medida que estabilizamos nossas operações e entregamos aeronaves, produtos e serviços de maior qualidade aos nossos clientes —disse Kelly Ortberg, presidente e CEO da Boeing. —Ao olharmos para o segundo semestre, continuamos focados em restaurar a confiança e em progredir continuamente em nossa recuperação, operando em um ambiente global dinâmico—.

O fluxo de caixa operacional foi de US$ 0,2 bilhão no trimestre, refletindo maiores entregas comerciais, bem como o cronograma de capital de giro.

O caixa e os investimentos em títulos negociáveis totalizaram US$ 23,0 bilhões, em comparação com US$ 23,7 bilhões no início do trimestre, impulsionados principalmente pelo pagamento de dívidas e pela utilização do fluxo de caixa livre no trimestre. A dívida era de US$ 53,3 bilhões, abaixo dos US$ 53,6 bilhões no início do trimestre, devido à amortização de dívidas a vencer. A empresa mantém acesso a linhas de crédito de US$ 10,0 bilhões, que permanecem não utilizadas.

Ao final do trimestre, a carteira de pedidos da empresa era de US$ 619 bilhões.

A receita do segundo trimestre dos aviões comerciais de US$ 10,9 bilhões e a margem operacional de (5,1%) refletem principalmente maiores entregas.

O programa 737 aumentou a taxa de produção para 38 aeronaves por mês no trimestre e planeja se estabilizar nesse ritmo antes de solicitar aprovação para aumentar para 42 aviões por mês ainda este ano. A taxa de produção do programa 787 agora é de sete unidades por mês.

O segmento de aviões comerciais registrou 455 pedidos líquidos no trimestre, incluindo 120 aeronaves 787 e 30 aeronaves 777-9 para a Qatar Airways e 32 aeronaves 787-10 para a British Airways. Foram entregues 150 aviões durante o trimestre, e a carteira de pedidos incluiu mais de 5.900 unidades, avaliadas em US$ 522 bilhões.

Defesa, Espaço e Segurança — A receita da divisão de Defesa, Espaço e Segurança no segundo trimestre foi de US$ 6,6 bilhões. A margem operacional de 1,7% no segundo trimestre reflete a estabilização do desempenho operacional.

Durante o trimestre, a Defesa, Espaço e Segurança conquistou um contrato com a Força Aérea dos EUA para construir quatro aeronaves T-7A Red Hawk representativas da produção e iniciou os testes em solo do primeiro MQ-25 Stingray para a Marinha dos EUA. A carteira de pedidos da Defesa, Espaço e Segurança cresceu para US$ 74 bilhões, com 22% representando pedidos de clientes de fora dos EUA.

Serviços Globais — A receita dos Serviços Globais no segundo trimestre foi de US$ 5,3 bilhões. A margem operacional de 19,9% no segundo trimestre reflete desempenho e mix favoráveis.

No trimestre, o segmento concluiu a venda de sua unidade de manutenção, reparo e revisão no Aeroporto de Gatwick e garantiu um contrato para fornecer sistemas de treinamento e suporte para aeronaves P-8A à Marinha da República da Coreia.

— Itens não alocados, eliminações e outros incluem uma cobrança de lucros de US$ 445 milhões resultante do acordo de não acusação de maio de 2025 com o Departamento de Justiça dos EUA — destaca a Boeing, em informações financeiras adicionais.

Boeing aumenta em 60% suas entregas no primeiro semestre de 2025 em comparação com o ano passado — Para atender à alta demanda por suas aeronaves, a Boeing segue firme em seu compromisso com a qualidade e a estabilidade na produção, buscando solidificar suas entregas. No primeiro semestre de 2025, a fabricante entregou 280 aeronaves a companhias aéreas, empresas de leasing e ao governo dos Estados Unidos, o que representa um crescimento de 60% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram registradas 175 entregas.

Apenas em junho, a Boeing alcançou 60 entregas para aviação comercial, sendo 42 delas de aeronaves da família 737 MAX, reforçando a popularidade deste modelo. Três destas foram entregues para companhias aéreas da América Latina: duas para a GOL Linhas Aéreas e uma para a Copa Airlines.

Entre janeiro e junho, a empresa registrou 668 pedidos de novas aeronaves, sendo 116 realizados apenas no último mês. Dentre os pedidos registrados em junho, 54 foram para aeronaves da família 737 MAX e 62 para o modelo 787, a maior aeronave da Boeing atualmente.