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24/06/2025

A produção de aço no Brasil tem aumento, mas importações continuam avançando

O Aço bruto teve alta de 5% no mês, ante o anterior, e, 0,7% de janeiro a maio, frente ao mesmo período do ano anterior. E, enquanto o Brasil exportou no mês um milhão de toneladas e arrecadou US$ 689 milhões, as importações de maio chegaram a 700 mil toneladas e de US$ 588 milhões, já de janeiro a maio, importou-se 4,1 milhões de toneladas, e arrecadou US$ 2,9 bilhões, e foram importados 2,9 milhões toneladas, e arrecadaram US$ 2,6 bilhões.

A produção de aço bruto no mês de maio de 2025 a produção brasileira de aço bruto foi de 2,7 milhões de toneladas, um aumento de 5% frente ao apurado no mesmo mês de 2024. Já a produção de laminados foi de dois milhões de toneladas, 5,8% superior à registrada em maio de 2024. A produção de semiacabados para vendas foi de 685 mil toneladas, uma queda de 1,8% em relação ao ocorrido no mesmo mês de 2024, de acordo com dados da divulgação do Instituto Aço Brasil, no dia 23 de junho (segunda-feira)..

Consumo e vendas — Segundo a entidade do mercado do aço, as vendas internas avançaram 3,8% frente ao apurado em maio de 2024 e atingiram 1,8 milhão de toneladas. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 2,4 milhões de toneladas, 12,2% superior ao apurado no mesmo período de 2024.

Exportações — As exportações de maio de 2025 foram de um milhão de toneladas, ou US$ 689 milhões, o que resultou em elevação de 40,1% e de 14,3%, respectivamente, na comparação com o ocorrido no mesmo mês de 2024.

Importações — As importações de maio de 2025 foram de 700 mil toneladas e de US$ 588 milhões, um aumento de 24,8% em quantum e de 9,9% em valor na comparação com o registrado em maio de 2024.

Produção — O Instituto Aço Brasil mostra ainda que a produção brasileira de aço bruto foi de 13,7 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a maio de 2025, o que representa um crescimento de 0,7% frente ao mesmo período do ano anterior. A produção de laminados no mesmo período foi de 9,8 milhões de toneladas, expandindo 1,5% em relação ao registrado no mesmo acumulado de 2024. A produção de semiacabados para vendas totalizou 3,3 milhões de toneladas de janeiro a maio de 2025, uma queda de 7,6% na mesma base de comparação.

Vendas — As vendas internas foram de 8,6 milhões de toneladas de janeiro a maio de 2025, o que representa uma elevação de 3,3% quando comparadas com igual período do ano anterior.

Consumo — O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 11,3 milhões de toneladas no acumulado até maio de 2025. Este resultado representa um aumento de 9,2% frente ao registrado no mesmo período de 2024.

Exportações — As exportações de janeiro a maio de 2025 atingiram 4,1 milhões de toneladas, ou US$ 2,9 bilhões. — Esses valores representam, respectivamente, aumento de 3,3% e redução de 8,3% na comparação com o mesmo período de 2024.— informou o Aço Brasil.

Importações — As importações alcançaram 2,9 milhões toneladas no acumulado até maio de 2025, um aumento de 26,8% frente ao mesmo período do ano anterior. —Em valor, as importações atingiram US$ 2,6 bilhões e avançaram 13,5% no mesmo período de comparação—complementa.

Quanto a distribuição regional da produção de aço bruto, distribuição regional da produção de semiacabados e laminados no mês de maio, e no acumulado de janeiro a maio de 2025, os estados continuam aparecendo nesta ordem: Minas Gerais; Rio de Janeiro ; Espírito Santo; São Paulo.

E a produção mundial do aço em maio, o Brasil continua em nono lugar, respectivamente: China; Índia; Japão; Estados Unidos; Rússia; Coréia do Sul; Turquia; Alemanha; Brasil.

ICIA — O Índice de Confiança da Indústria do Aço (ICIA) do mês de junho de 2025 — O indicador caiu 7,5 pontos frente ao mês anterior, e atingiu 22,7 pontos. — Um movimento contínuo de queda na confiança pela oitava vez seguida da confiança dos CEOs da indústria do aço. Um movimento que aproxima dos índices vigentes no ápice da pandemia do covid-19, segundo o Instituto Aço Brasil, — hoje por conta da invasão dos importados no país, tomando fatia cada vez maior do mercado interno.