aviao-conteineres

10/06/2025

Balança comercial registra superávit de -12,8% ante maio de 2024: US$ 7,24 bi, diz Secex/MDIC

As importações cresceram 4,7% e totalizaram US$ 22,92 bilhões. No acumulado de cinco meses de 2025, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações caíram -0,9% e somaram US$ 136,93 bilhões. As importações cresceram 9,2% e totalizaram US$ 112,49 bilhões. Destaque para Argentina e EUA como importadores do Brasil, no mês de maio e no acumulado do ano (janeiro a maio). E aumento de importações brasileiras da China.

O mês de maiod e 2025 comparado a igual mês do ano anterior, as exportações caíram -0,1% e somaram US$ 30,16 bilhões. As importações cresceram 4,7% e totalizaram US$ 22,92 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 7,24 bilhões , com queda de -12,8%, e a corrente de comércio aumentou 1,9%, alcançando US$ 53,07 bilhões, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex).

No acumulado de cinco meses de 2025, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações caíram -0,9% e somaram US$ 136,93 bilhões. As importações cresceram 9,2% e totalizaram US$ 112,49 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 24,43 bilhões , com queda de -30,6%, e a corrente de comércio registrou aumento de 3,4%, atingindo US$ 249,42 bilhões.

Setores e Produtos.: Exportações — Em maio de2025, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -0,6% em Agropecuária, que somou US$ 7,44 bilhões; queda de -6,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,24 bilhões e, por fim, crescimento de 3,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 15,32 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (-78,7%), Soja (-3,9%) e Algodão em bruto (-31,2%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-4,7%), Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-89,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-9,7%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (-12,9%), Açúcares e melaços (-28,0%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-33,0%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (111,5%), Café não torrado (30,5%) e Especiarias (155,8%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados ( 30,6%), Minérios de alumínio e seus concentrados ( 66,9%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (183,8%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (18,8%), Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (112,2%) e Veículos automóveis de passageiros (86,2%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano — No acumulado dos cinco meses de 2025 (janeiro a maio), em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 1,7% em Agropecuária, que somou US$ 32,22 bilhões; queda de -12,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 31,21 bilhões e, por fim, crescimento de 3,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 72,74 bilhões. A associação destes resultados levou a queda do total das exportações.

Esta conjuntura de queda nas exportações foi influenciada pela queda das vendas nos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-33,5%), Milho não moído, exceto milho doce (-19%) e Soja (-7,8%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-19,3%), Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-86,4%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-10,9%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-36,3%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-16,5%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-11,3%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (103,8%), Café não torrado (53,3%) e Especiarias (128,6%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (25,4%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (47,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (1.371.610%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (22,7%), Veículos automóveis de passageiros (56,7%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (55,7%) na Indústria de Transformação.

Importações — No mês de maio de 2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -0,6% em Agropecuária, que somou US$ 0,50 bilhões; queda de -45,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,96 bilhões e, por fim, crescimento de 9,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 21,31 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Cevada, não moída (62,6%), Cacau em bruto ou torrado (136.409,8%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (53,0%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (4,0%), Minérios de alumínio e seus concentrados (57,5%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (55,9%) na Indústria Extrativa ; Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (32,1%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (25,9%) e Veículos automóveis de passageiros (19,2%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-14,7%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-27,2%) e Soja (-54,6%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-26,6%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-41,8%) e Gás natural, liquefeito ou não (-71,6%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-4,8%), Bombas para líquidos, elevadores de líquidos e suas partes (-33,8%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-14,3%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano — Nos cinco messes de 2025 (janeiro a maio), quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 14,3% em Agropecuária, que somou US$ 2,79 bilhões; retração de -29,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 5,07 bilhões e crescimento de 12,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 103,92 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.

Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (8%), Cacau em bruto ou torrado (314,3%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (96,1%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (5%), Outros minerais em bruto (2,9%) e Linhita e turfa (22,2%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (21,7%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (29,4%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (3.194,3%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-7,4%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-18,6%) e Soja (-62,9%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-26,8%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-32,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (-32,9%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-8,2%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-18%) e Veículos automóveis de passageiros (-10,2%) na Indústria de Transformação.

Principais parceiros comerciais por ordem crescente: Argentina — As exportações para a Argentina, no mês de maio de 20025, cresceram 67,4% e somaram US$ 1,70 bilhões. As importações aumentaram 3,9% e totalizaram US$ 1,16 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 0,54 bilhões e a corrente de comércio aumentou 34,1% alcançando US$ 2,86 bilhões.

No período acumulado dos cinco meses do ano de 2025 (janeiro a maio), em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina cresceram 52,5% e atingiram US$ 7,51 bilhões. As importações cresceram 0,1% e chegaram US$ 5,07 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo positivo de US$ 2,44 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 25,9% totalizando US$ 12,58 bilhões.

Estados Unidos — As exportações para os Estados Unidos, de maio de 2025, cresceram 11,5% e somaram US$ 3,61 bilhões. As importações diminuíram -5,0% e chegaram a US$ 3,63 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ -0,02 bilhões e a corrente de comércio registrou aumento de 2,6% alcançando US$ 7,23 bilhões.

No acumulado de janeiro a maio de 2025 (cinco meses), em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos cresceram 5,0% e atingiram US$ 16,70 bilhões. As importações cresceram 10,0% e totalizaram US$ 17,73 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -1,04 bilhões e a corrente de comércio aumentou 7,5% chegando a US$ 34,43 bilhões.

China, Hong Kong e Macau — As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de maio de 2025, caíram -0,5% e somaram US$ 9,68 bilhões. As importações aumentaram 18,8% e totalizaram US$ 5,54 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 4,14 bilhões e a corrente de comércio aumentou 5,8% alcançando US$ 15,22 bilhões.

No acumulado de janeiro a maio de 2025 (cinco meses), em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau caíram -9,8% e atingiram US$ 38,47 bilhões. As importações cresceram 25,7% e totalizaram US$ 29,91 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 8,56 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 2,9% somando US$ 68,37 bilhões.

União Europeia — As vendas para a União Europeia, caíram -5,9% e chegaram US$ 4,62 bilhões no mês de maio de 2025. As importações diminuíram -0,4% e totalizaram US$ 4,33 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num superávit de US$ 0,28 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -3,3% alcançando US$ 8,95 bilhões.

No acumulado de janeiro a maio de 2025 (cinco meses), em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia cresceram 6,3% e atingiram US$ 20,49 bilhões. As importações cresceram 4,1% e totalizaram US$ 20,32 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou superávit de US$ 0,17 bilhões e a corrente de comércio aumentou 5,2% somando US$ 40,80 bilhões.