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03/05/2025

Chubb registra lucro líquido US$ 1,33 bilhão no 1T25

Lucro líquido por ação de US$ 3,29 e lucro operacional por ação de US$ 3,68.

A Chubb divulgou os resultados do primeiro trimestre com lucro líquido por ação de US$ 3,29 e lucro operacional por ação de US$ 3,68; Prêmios retidos consolidados totalizam US$ 12,6 bilhões, alta de 5,7% em moeda constante, com crescimento de 5,0% em seguros gerais e 10,3% em seguros de vida; Índice combinado de P&C de 95,7%, ou 82,3% excluindo perdas por catástrofes e desenvolvimento de sinistros de períodos anteriores.

O lucro líquido e o lucro operacional ajustado foram de US$ 1,33 bilhão e US$ 1,49 bilhão, respectivamente, em comparação com US$ 2,14 bilhões e US$ 2,16 bilhões no ano anterior. A variação cambial desfavorável impactou o lucro operacional ajustado em US$ 36 milhões, ou US$ 0,09 por ação.

As perdas líquidas por catástrofes antes dos impostos totalizaram US$ 1,64 bilhão, o equivalente a 15,9 pontos percentuais do índice combinado, incluindo US$ 1,47 bilhão relacionados aos incêndios florestais na Califórnia, em comparação com US$ 435 milhões, ou 4,4 pontos percentuais do índice combinado, no ano anterior. As perdas líquidas por catástrofes após impostos totalizaram US$ 1,30 bilhão, ou US$ 3,21 por ação.

A Chubb Limited (NYSE: CB) divugou no dia 28 de abril (segunda-feira) um lucro líquido de US$ 1,33 bilhão no primeiro trimestre encerrado em 31 de março de 2025, o equivalente a US$ 3,29 por ação, e um lucro operacional de US$ 1,49 bilhão, ou US$ 3,68 por ação. O valor contábil por ação e o valor contábil tangível por ação aumentaram 2,7% e 3,9%, respectivamente, em relação a 31 de dezembro de 2024, atingindo agora US$ 164,01 e US$ 104,27. O valor contábil foi positivamente impactado por ganhos líquidos realizados e não realizados de US$ 825 milhões, após impostos, na carteira de investimentos da Chubb, além de ganhos cambiais de US$ 302 milhões. Excluindo os outros resultados abrangentes acumulados (AOCI), o valor contábil por ação e o valor contábil tangível por ação aumentaram 0,9% e 1,6%, respectivamente, em relação a 31 de dezembro de 2024.

O lucro operacional foi redefinido para excluir o impacto do benefício fiscal não recorrente relacionado à promulgação da lei de imposto de renda das Bermudas, bem como a amortização, nos anos subsequentes, do ativo fiscal diferido correspondente.

O desenvolvimento de sinistros de anos anteriores teve resultado positivo totalizando US$ 255 milhões antes dos impostos e US$ 204 milhões após impostos, frente a US$ 207 milhões e US$ 168 milhões, respectivamente, no ano anterior.

O lucro de P&C foi de US$ 441 milhões, com índice combinado de 95,7%. A lucratividade de subscrição do ano corrente, excluindo perdas por catástrofes, foi de US$ 1,83 bilhão, um aumento de 12,2% em relação ao ano anterior, com índice combinado de 82,3%.

Os prêmios retidos de P&C totalizaram US$ 10,93 bilhões, alta de 3,2%, ou 5,0% em moeda constante. Na América do Norte, o crescimento foi de 3,4%, impactado por dois efeitos pontuais: prêmios de reintegração relacionados aos incêndios florestais na Califórnia nos seguros para pessoas físicas, e operações estruturadas de grande porte realizadas no ano anterior no seguro corporativo. Excluindo ambos, o crescimento na região foi de 6,4%, com aumento de 10,1% no seguro para pessoas físicas e 5,3% no seguro corporativo; as linhas de P&C cresceram 6,4% e as linhas financeiras recuaram 1,3%. As operações internacionais cresceram 1,8%, ou 6,5% em moeda constante, com alta de 5,0% no seguro para consumidores e 7,3% no seguro corporativo; as linhas de P&C avançaram 9,3%, enquanto as linhas financeiras caíram 1,6%. As regiões da América Latina, Ásia e Europa registraram crescimentos de 6,1%, 6,1% e 5,5%, respectivamente.

Os prêmios retidos de seguro de vida somaram US$ 1,72 bilhão, alta de 5,3%, ou 10,3% em moeda constante. O lucro do segmento foi de US$ 291 milhões, crescimento de 8,6%, ou 15,7% em moeda constante.

O ganho de investimentos antes dos impostos foi de US$ 1,56 bilhão, alta de 12,2%, enquanto o lucro líquido ajustado de investimentos foi de US$ 1,67 bilhão, um aumento de 12,7%.

O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 8,2%. O retorno operacional ajustado anualizado sobre o patrimônio líquido tangível (Rote) foi de 13,0% e o retorno operacional ajustado anualizado sobre o patrimônio líquido foi de 8,6%.

— Tivemos um bom primeiro trimestre, embora ofuscado pelas perdas significativas com catástrofes decorrentes dos incêndios florestais na Califórnia. Registramos US$ 1,5 bilhão em lucro operacional ajustado, sustentado principalmente por excelentes resultados de subscrição, crescimento de dois dígitos na receita de investimentos e aumento nos lucros com seguros de vida. Os prêmios totais da companhia cresceram 5,7% em moeda constante— comentou Evan G. Greenberg, presidente e CEO da Chubb Limited.

Nosso índice combinado foi de 95,7%, com resultado de subscrição de US$ 441 milhões — um desempenho notável, considerando US$ 1,6 bilhão em perdas por catástrofes. Excluindo essas perdas, o índice combinado do ano corrente foi de 82,3%, uma melhora de quase 1,5 ponto percentual em relação ao ano anterior, com aumento superior a 12% no resultado de subscrição, receita ajustada de investimentos de US$ 1,7 bilhão (+12,7%) e lucro com seguros de vida de US$ 291 milhões (+8,6%).”

—Nossa receita de prêmios e nosso lucro neste trimestre foram impactados pelo câmbio, em razão do fortalecimento do dólar — que, desde então, enfraqueceu consideravelmente. Os prêmios também foram afetados por dois eventos pontuais em nossa operação na América do Norte: prêmios de reintegração relacionados aos incêndios florestais no seguro para pessoas físicas e operações estruturadas pontuais, maiores do que o usual, realizadas no ano passado na divisão de Grandes Contas. Ajustando esses dois fatores — o que representa melhor nossa taxa de crescimento recorrente —, o crescimento na América do Norte foi de 6,4%, com aumento de 10,1% no seguro para pessoas físicas e de 5,3% no seguro comercial; as linhas de P&C cresceram 6,4%, enquanto as linhas financeiras recuaram 1,3%. Na divisão internacional, os prêmios cresceram 6,5% em moeda constante, com aumentos de 6,1% na Ásia e na América Latina, e de 5,5% na Europa. Nosso negócio internacional de seguros comerciais cresceu 7,3%, enquanto o de seguros para consumidores avançou 5%—.

—No que diz respeito ao ambiente de subscrição de P&C comercial, o mercado de grandes contas e linhas especializadas de seguros patrimoniais (E&S) tornaram-se mais competitivas, enquanto o segmento de responsabilidade civil permanece firme, respondendo ao cenário de sinistralidade. No médio mercado e no segmento de pequenas empresas, tanto em seguros gerais quanto em linhas especializadas, as condições de subscrição continuam favoráveis em todas as linhas patrimoniais e de responsabilidade civil—.