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07/11/2025

Grupo Energisa registra R$ 2,07 bilhões de Ebitda ajustado recorrente no 3T25

E mantém trajetória de crescimento e registra avanço de 17%. Ebitda ajustado recorrente alcança R$ 2,07 bilhões, com alta em todos os segmentos de atuação. Receita líquida ajustada cresce 8,5% e consolida expansão equilibrada entre os diferentes segmentos do Grupo. PMSO consolidado cresce apenas 2,8% no trimestre e abaixo da inflação, reforçando eficiência na gestão de custos (re)energisa amplia Ebitda em 24,3% na geração distribuída.

O Grupo Energisa encerrou o terceiro trimestre de 2025 com mais um resultado sólido, impulsionado, principalmente, pelo desempenho operacional consistente no negócio de distribuição de energia elétrica. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, sigla em inglês) ajustado recorrente consolidado totalizou R$ 2,07 bilhões, crescimento de 17% em relação ao mesmo período de 2024. Segmento de distribuição contribuiu com crescimento de 12,4% no Ebitda no trimestre. Destaque também para crescimento de Ebitda no segmento transmissão com 26,3%, o segmento geração distribuída em 24,3% e a distribuição de gás natural em 26,3%.

A receita líquida ajustada consolidada somou R$ 7,5 bilhões no terceiro trimestre de 2025, aumento de 8,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado foi puxado pelas operações de distribuição de energia elétrica e (re)energisa, cuja comercializadora apresentou incremento de mais de 50% na receita no terceiro trimestre de 2025.

O lucro líquido ajustado recorrente somou R$ 427,6 milhões no trimestre, redução de 13,6% em comparação com o mesmo período de 2024, impactado pelo aumento na taxa de juros. O Grupo manteve rigor no controle de despesas: o PMSO consolidado avançou apenas 2,8%, abaixo da inflação do período (IPCA de 5,2%), demonstrando eficiência e disciplina na gestão operacional.

Distribuição de Energia — A venda de energia (mercado cativo + TUSD) sem o não faturado cresceu 2% na comparação com o 3T24, atingindo 10.515,7 GWh. O crescimento ocorreu em cima de uma base alta, já que no terceiro trimestre de 2024 registrou a maior taxa de consumo de energia em 11 anos, explicado pelo clima quente e aumento da renda nas regiões de concessão.

O Ebitda ajustado combinado recorrente do segmento de distribuição somou R$ 1,8 bilhão, crescimento de 13,7% sobre o mesmo trimestre de 2024, com destaque para os ganhos de produtividade e desempenho superior nos indicadores de qualidade regulatória (DEC/FEC).

As distribuidoras do Grupo Energisa mantiveram evolução nos indicadores de qualidade, com resultados superiores aos limites regulatórios em todas as concessões. A Energisa Paraíba (EPB) se destacou com o melhor FEC da série histórica, com redução de 9,6% do indicador, resultado de uma alocação de capital eficiente e medidas de operação e manutenção eficazes; Energisa Tocantins (ETO) também se destacou com o melhor DEC e FEC da série histórica, com reduções de 7,8% e 11,6%, respectivamente, em comparação com setembro de 2024; a Energisa Rondônia (ERO) se destacou com o melhor DEC e FEC da série histórica, com reduções de 3,7% e 16,9%, respectivamente, em comparação com setembro de 2024. Também vale destaque a Energisa Mato Grosso do Sul (EMS) que teve o melhor DEC da série histórica, com redução de 5,2%, resultado de uma alocação de capital eficiente e medidas de operação e manutenção eficazes.

As perdas elétricas totais encerraram o trimestre em 12,04%, uma redução de 0,79 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre de 2024, atingindo o menor nível histórico para a atual composição do Grupo. Sete das nove distribuidoras operaram abaixo do limite, com destaque para EMR, ESE, EMS, ETO e EAC, todas mais de 1 p.p. abaixo de seus respectivos referenciais regulatórios, reforçando a consistência da estratégia de combate às perdas, com execução disciplinada e foco em alocação eficiente de capital.

O total de investimentos no segmento de distribuição somou R$ 1,63 bilhão no trimestre, alta de 6,7% em relação ao mesmo período de 2024

Transmissão — Na transmissão, a margem Ebitda regulatória atingiu 83,2%, avanço de 7,1 pontos percentuais na comparação com os 76,1% registrado no terceiro trimestre de 2024, impulsionada pela redução expressiva do PMSO (-25,6%) e aumento da receita operacional líquida regulatória, que cresceu 17,6% reflexo do reajuste tarifário da RAP do ciclo 2025/2026, além da entrada em operação de novos ativos. O Ebitda regulatório do segmento alcançou R$ 168,6 milhões, crescimento de 28,6% sobre o mesmo período de 2024, refletindo ganhos de eficiência e expansão da base de ativos em operação.

(re)energisa — Marca de soluções energéticas do Grupo, a (re)energisa, apresentou desempenho positivo em geração distribuída. No trimestre, o Ebitda do segmento cresceu 24,3%, com a adição de sete novas usinas solares, totalizando 125 UFVs em operação e 467 MWp de potência instalada, e. refletindo maior eficiência operacional e amadurecimento da estratégia de planejamento comercial implementada ao longo de 2025. Os indicadores operacionais contribuíram para o resultado, apresentando melhora no comparativo entre os trimestres: churn caiu de 4,41% para 3,00%, uma redução de 31,97%, enquanto a inadimplência (PDD) recuou de 4,75% para 3,00%, queda de 36,84%, demonstrando maior fidelização e qualidade da carteira.

Distribuição de gás natural — Os investimentos da ES Gás totalizaram R$ 28,3 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 30,8% frente ao 3T24, refletindo a ampliação da rede de distribuição e a execução de projetos de infraestrutura voltados à modernização e à confiabilidade do sistema. A empresa apresentou margem bruta de R$ 80,4 milhões, crescimento de 17,3% em relação ao 3T24, impactada pelo incremento de volume e reajuste da margem média de distribuição.

O volume total de gás natural distribuído alcançou 207.022 mil m³, crescimento de 14,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado foi impulsionado pelos segmentos industrial (+15,8%), residencial (+15,1%) e comercial (+10,4%). A empresa encerrou o trimestre com 90.377 unidades consumidoras, crescimento de 8,5% em relação ao mesmo período de 2024, mantendo a trajetória de expansão da base de clientes e o fortalecimento da presença no mercado capixaba.

A Norgás, sociedade na qual a Companhia detém participação acionária indireta nas distribuidoras estaduais de gás natural dos estados de Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará e cuja aquisição foi realizada em novembro de 2024, apresentou resultado de equivalência patrimonial de R$ 25,4 milhões no terceiro trimestre de 2025.

O Ebitda das distribuidoras da Norgás cresceu 28% no comparativo entre trimestres, totalizando R$ 85,4 milhões e o lucro aumentou 43%, total de R$ 63,3 milhões..