Alta de 51% em relação ao mesmo período do ano passado. Desempenho reforça o compromisso da CBA com a sustentabilidade, a diversificação energética e a eficiência operacional, consolidando sua posição estratégica no setor de alumínio. Lucro líquido de R$ 131 milhões (+51% vs terceiro trimestre de 2024). Receita líquida de R$ 2,3 bilhões (+5% vs. terceiro trimestre de 2024); Receita líquida do negócio alumínio de R$ 2,1 bilhões (+2% vs. terceiro trimestre de 2024); Volume de vendas de alumínio de 132 mil toneladas (+2% vs. terceiro trimestre de 2024); Preço médio do Alumínio na LME (London Metal Exchange) US$ 2.618/tonelada (+10% vs .terceiro trimestre de 2024 ); Ebitda ajustado de R$ 234 milhões (-43% vs. terceiro trimestre de 2024); Margem Ebitda ajustada de 10% (-9 p.p. vs. terceiro trimestre de 2024); Alavancagem de 2,45x (vs. 2,29x segundo trimestre de 2025).
A companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3) registrou lucro líquido de R$ 131 milhões no terceiro trimestre de 2025, o que representa uma alta de 51% em relação ao mesmo período do ano passado, refletindo avanços decorrentes de um cenário favorecido por uma demanda interna firme, vinda dos principais setores consumidores, mesmo com a atividade industrial brasileira mais contida, preços internacionais do alumínio em alta e produção estabilizada.
Todos os segmentos do negócio alumínio contribuíram para o resultado da receita líquida consolidada de R$ 2,3 bilhões, uma alta de 5% em relação ao terceiro trimestre de 2024, incluindo o segmento de energia, com crescimento de 110% em relação ao mesmo período de 2024, beneficiado por melhores preços de comercialização.
No entanto, foram os produtos primários que se destacaram, com receita líquida de R$1,2 bilhão, 13% maior tanto em relação ao terceiro trimestre de 2024 quanto ao segundo trimestre de 2025. O resultado do segmento reflete o maior volume de vendas (72 mil toneladas), 7% superior em relação ao terceiro trimestre de 2024 e 18% na comparação com o segundo trimestre deste ano, impulsionado, principalmente, pela maior comercialização de lingote.
As vendas de produtos transformados, de 34 mil toneladas, subiram 3% na comparação anual e ficaram estáveis em relação ao segundo trimestre de 2025, também refletindo uma demanda sólida, da qual se sobressaíram os produtos extrudados.
Mesmo mantendo seu foco no mercado doméstico, que concentra cerca de 90% das vendas, a CBA ampliou sua presença no mercado externo durante o período, expandindo as exportações de lingotes P1020 para os Países Baixos.
Produção — O trimestre encerrou com produção estabilizada, totalizando 93 mil toneladas de alumínio líquido, alta de 9% na comparação com segundo trimestre deste ano e estável ante ao mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do negócio alumínio cresceu 22%, totalizando R$ 262 milhões.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, sigla em inglês)ajustado ficou em R$ 234 milhões (com margem de 10%), um recuo de 43% em relação ao terceiro trimestre de 2024, devido à marcação a mercado do excedente de energia e derivativos de energia, e redução na projeção de geração nos próximos anos, em função do período úmido desfavorável no subsistema Sul e Sudeste.
O custo médio de produção do alumínio líquido foi de R$12.121/tonelada, estável em relação ao trimestre anterior, refletindo a melhoria dos indicadores operacionais pela normalização da operação da refinaria de alumina e pela retomada da produção de alumínio líquido. Essa evolução compensou o aumento do custo de energia, cujo crescimento foi em consequência do aumento da produção de alumínio, que levou ao maior consumo de energia dos contratos mais caros, dada a sazonalidade do período e menor geração de energia própria.
A companhia reduziu a dívida líquida para R$ 3,3 bilhões e alavancagem ficou em 2,45x. As captações realizadas no período totalizaram R$1,1 bilhão e reduziram a dívida bruta da CBA, que era R$ 4,2 bilhões ao final do segundo trimestre. A valorização do real frente ao dólar norte-americano também contribuiu para a redução da dívida, de US$/R$5,46 para US$/R$5,32 ao fim de cada período.
Entre as captações, destaca-se a 2ª emissão de debêntures da Companhia, com prazo médio de sete anos e vencimento final em 2032. Em linha com o compromisso da Companhia com as práticas sustentáveis, a emissão foi classificada como atrelada a indicadores ESG, estabelecendo metas anuais de redução na emissão de gases de efeito estufa na produção de alumínio.