A poucos dias da COP30, a Waga Energy apresenta no Rio de Janeiro sua tecnologia Wagabox®, que purifica gases de aterro sanitário em biometano. Uma solução fundamental, já que o Brasil tem como meta produzir mais de 4 milhões de m³/dia desse gás renovável até 2040.
Álvaro Ferreira, diretor da filial brasileira da Waga Energy, participou no dia 04 de novembro (terça-feira), no Rio de Janeiro, da mesa redonda “Nova Indústria Brasil” & França 2030 — alcançar a reindustrialização verde ao lado das empresas Veolia, Schneider Electric, Braskem, Qualisteo e Loxam. Esta intervenção se insere no âmbito das trocas bilaterais organizadas pela Business France durante o Fórum Econômico França-Brasil sobre Transição Energética e Ecológica COP30, na Casa Firjan.
Na quinta-feira, 06 de novembro, ainda no Rio de Janeiro, Mathieu Lefèbvre, Global CEO da Waga Energy Group, participará da mesa redonda “Desafios, oportunidades e custos da gestão de resíduos para proteger a saúde e o meio ambiente, reduzindo os impactos climáticos” com as empresas Orizon e a presidente da World Biogas Association (Charlotte Morton). Sua palestra será realizada durante o Fórum Cidades Sustentáveis, Resíduos e Circularidade: Caminhos para um Futuro 3D, no Colégio Brasileiro de Altos Estudos, organizado pela International Solid Waste Association (ISWA, Associação Internacional de Resíduos Sólidos).
Durante esses dois dias, a Waga Energy apresentará a importância da captura de gases gerados em locais de armazenamento de resíduos, como os aterros sanitários, para a economia circular e a redução das emissões de gases de efeito estufa. Sua solução inovadora chamada Wagabox®, única no mundo, combina filtragem por membranas e destilação criogênica para separar o metano dos outros gases emitidos pelos resíduos enterrados. A tecnologia Wagabox® permite assim transformar o metano, uma importante fonte de poluição atmosférica, em biometano, um substituto renovável do gás natural fóssil.
Esses dois encontros acontecem paralelamente à COP30, durante eventos que apresentam soluções em prol da proteção climática. O Brasil se prepara para sediar a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP30)[3] em Belém, de 06 a 21 de novembro de 2025. Esta cúpula destacará o potencial do país para implantar o biometano como uma das alavancas fundamentais na luta contra as mudanças climáticas.
Os objetivos de descarbonização do Brasil —No início de 2025, a Waga Energy se estabeleceu em São Paulo com a seguinte missão: maximizar o potencial energético dos locais de armazenamento de resíduos por meio de uma inovação tecnológica comprovada; aumentar a oferta de biometano para contribuir com o cumprimento das metas nacionais de descarbonização.
Com cerca de 800 locais de armazenamento de resíduos, que podem ser equipados com uma rede de captação de gases e ainda quase três mil locais de inadequados para a eliminação de lixo, , o Brasil tem um enorme potencial de produção de biometano. O país enfrenta assim um grande desafio, na gestão de seus resíduos, mas também uma importante oportunidade estratégica para sua transformação em fontes de produção de biometano.
Estudos realizados pela Empresa de Pesquisa Energética confirmam que o biometano é um setor em plena expansão. O Plano Nacional de Resíduos Sólidos atualizado (Planares, 2024) estabelece metas ambiciosas para a valorização do gás dos aterros sanitários, visando uma capacidade de 257 megawatts até 2040. O país dotou-se de um quadro regulamentar estruturante com a Lei do Combustível do Futuro, que exigirá que todo o gás natural vendido, importado ou autoproduzido contenha entre 1% e 10% de gás renovável. Também cria o Certificado de Garantia de Origem do Biometano (CGOB) para certificar e acompanhar a produção. Com uma capacidade instalada de 631 mil metros cúbicos por dia em média até janeiro de 2025, o Brasil precisará adicionar cerca de 4 milhões de metros cúbicos por dia para atingir suas metas.
Com a aproximação da COP30, a Waga Energy abre suas portas à mídia: nossos diretores estarão disponíveis no Rio de Janeiro, de 03 a 07 de novembro, para entrevistas e debates sobre os desafios do biometano e da transição energética.
— Há dez anos, a Waga Energy captura e transforma o gás emitido pelos aterros sanitários em biometano, contribuindo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Enquanto as Nações Unidas apelam a uma transição das energias fósseis para as renováveis, trabalhamos diariamente para transformar uma importante fonte de poluição atmosférica numa fonte de energia limpa, local e renovável acessível a todos, motivados pela vontade de trabalhar para o bem comum— disse Mathieu Lefèbvre, diretor-geral do Waga Energy Group.
— O potencial de produção de energia renovável do Brasil ainda é amplamente subaproveitado. Graças a uma importante inovação tecnológica, a WAGABOX®, transformamos locais de armazenamento de resíduos em produtores de biometano, uma energia limpa, local e renovável. Colocamos nossa tecnologia a serviço da descarbonização do Brasil e, de forma mais ampla, dos países da América Latina— completou Alvaro Ferreira, diretor da Waga Energy Brasil.
Waga Energy— Fundada em 2015, a Waga Energy produz gás natural renovável (GNR, também conhecido como biometano) a preços competitivos, purificando o biogás de aterro por meio de uma tecnologia patenteada chamada WAGABOX®. O biometano produzido é injetado diretamente nas redes de distribuição de gás que abastecem residências, empresas e transportes, oferecendo um substituto para o gás natural fóssil.
Em outubro de 2025, a Waga Energy operava 32 unidades de produção de biometano (GNR) na França, Espanha, Estados Unidos e Canadá, representando uma capacidade instalada de mais de 1,5 TWh/ano (5,4 milhões de GJ/ano). A Waga Energy possui ainda mais 18 unidades de produção de GNR em construção na França, Itália, Espanha, Canadá e Estados Unidos.
Cada projeto realizado pela Waga Energy contribui para o combate ao aquecimento global e para a transição energética.
A Waga Energy é listada na Euronext Paris (EPA: Waga).