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31/10/2025

Mapfre leva à COP30 estudo sobre o custo dos desastres climáticos

E nova proteção para o mercado de carbono. Seguradora promove dois painéis na ‘Casa do Seguro’, em Belém, e apresenta novo modelo de proteção voltado às florestas e à integridade do mercado de carbono.

A Mapfre será uma das protagonistas da ‘Casa do Seguro’, espaço criado pela CNSeg (Confederação Nacional de Seguros) durante a programação da COP30, em Belém. A companhia promoverá, no dia 18 de novembro(terça-feira, às 10 horas, dois painéis que reunirão especialistas, economistas, cientistas e lideranças empresariais para discutir o papel do seguro e das finanças sustentáveis na construção de uma economia mais resiliente e de baixo carbono.

O primeiro encontro, “Adaptação Climática e Finanças Sustentáveis: Caminhos para a Resiliência”, parte da constatação de que os eventos climáticos extremos estão se tornando mais frequentes e custosos. O debate se baseará em estudo inédito da Mapfre Economics, que analisa os impactos econômicos da crise climática e a chamada “brecha de proteção”, diferença entre as perdas provocadas por catástrofes e o que é efetivamente coberto por seguros.

O levantamento irá mostrar que, à medida que o clima se torna mais instável, a lacuna entre o dano e a cobertura cresce, afetando famílias, empresas e governos. O relatório aponta que novos instrumentos financeiros, como seguros paramétricos, cat bonds e parcerias público-privadas, podem ajudar a reduzir a vulnerabilidade e ampliar a resiliência social.

Participam do painel Ricardo González García, diretor de análise e estudos setoriais da Mapfre Economics Espanha e coautor do estudo; o físico Paulo Artaxo, professor da USP e membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC); e Carlos “Cacá” Takahashi, chairman da BlackRock Brasil e vice-presidente da Anbima. A moderação será feita por Mónica Zuleta, diretora corporativa de sustentabilidade da Mapfre .

Mapfre lança produto voltado a créditos de carbono — O segundo painel, “O Papel do Setor de Seguros na Consolidação do Mercado de Carbono”, ampliará o debate sobre como o seguro pode dar lastro e integridade ambiental às transações de créditos de carbono. A mesa contará com David Canassa, CEO do Reservas Votorantim, Flora Bitancourt, diretora da World Climate Foundation no Brasil e Aloísio Lopes Pereira de Melo, secretário nacional de mudança do clima no Ministério do Meio Ambiente, sob a moderação de Fabio Damasceno, diretor técnico de seguro rural da Mapfre .

Durante o encontro, a Mapfre apresentará pela primeira vez um novo modelo de seguro ambiental, voltado à proteção de florestas em projetos de reflorestamento não comercial. “O Brasil tem a chance de liderar uma nova economia, em que conservar é também investir no futuro. O seguro também pode ser parte da solução climática, apoiando políticas e investimentos baseados em dados, inovação e cooperação”, destaca a diretora de sustentabilidade da MAPFRE Brasil, Fátima Lima.

Com presença em mais de 100 países e operação focada em sustentabilidade, a Mapfre integra o movimento global que busca alinhar o setor financeiro aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS) e foi eleita a seguradora mais sustentável no Ranking da Atuação Socioambiental de Instituições Financeiras (RASA) em 2025. No Brasil, a companhia tem como meta compensar toda a sua pegada de carbono até 2028 e se tornar net zero em 2030.