Lançado em parceria com a NYU Stern, o DHL Global Connectedness Tracker oferece uma primeira visão sistemática das mudanças nos negócios globais em meio à turbulência da política comercial. No primeiro semestre de 2025, o comércio global cresceu mais rápido do que em qualquer outro semestre desde 2010, excluindo a recuperação da pandemia. Os aumentos tarifários atingem mais fortemente as perspectivas de crescimento do comércio da América do Norte; a América do Sul e Central e o Oriente Médio e Norte da África são as únicas regiões com melhorias nas previsões. Os laços comerciais entre os EUA e a China diminuem, mas não há uma grande divisão da economia mundial entre os blocos geopolíticos.
O comércio global está se mantendo forte, mesmo com as tarifas dos EUA atingindo níveis nunca vistos desde a década de 1930. A DHL e a Stern School of Business da Universidade de Nova York lançaram uma atualização especial do DHL Global Connectedness Tracker, oferecendo a primeira avaliação sistemática de como o comércio internacional e o investimento empresarial estão reagindo à mudança da política comercial dos EUA no segundo mandato do presidente Trump. Esta edição se baseia em mais de 20 milhões de pontos de dados de mais de 25 fontes para fornecer uma visão geral abrangente do cenário em transformação da globalização e do comércio global.
O comércio global está próximo de igualar a taxa de crescimento da década anterior até 2029 — A projeção é de que o comércio global continue crescendo. A previsão do Tracker projeta uma taxa de crescimento anualizada de 2,5% nos volumes de comércio global de 2025 a 2029 — praticamente igualando o ritmo da década anterior. Um motivo pelo qual o comércio pode continuar crescendo mesmo com o aumento das tarifas pelos EUA é que apenas 13% das importações globais de mercadorias foram para os EUA em 2024 e 9% das exportações vieram dos EUA. Outro motivo é que a maioria dos países não seguiu os EUA na implementação de amplos aumentos de tarifas.
— Apesar de todos os ventos contrários, o DHL Global Connectedness Tracker destaca a força duradoura do comércio global— disse John Pearson, CEO da DHL Express. —As barreiras comerciais não atendem aos melhores interesses do mundo. Mas nunca devemos subestimar a criatividade dos compradores e vendedores de todo o mundo que desejam fazer negócios uns com os outros. Na DHL, estamos prontos para ajudar nossos clientes a aproveitar as inúmeras oportunidades comerciais que continuam a surgir nos mercados internacionais—.
As tarifas estão desacelerando o crescimento do comércio, mas não impedindo — Embora se preveja que as tarifas dos EUA reduzam o crescimento do comércio global, não se espera que elas o interrompam. Antes da atual onda de aumentos tarifários (em janeiro de 2025), a previsão era de que o volume do comércio global de mercadorias crescesse a uma taxa anualizada de 3,1% no período de 2025 a 2029 — que desde então teve a projeção reduzida para 2,5%. A América do Norte sofreu a maior queda, com as projeções caindo de 2,7% em janeiro de 2025 para apenas 1,5% em setembro. Na maioria das outras regiões, as revisões para baixo foram menores.
Em contrapartida, as previsões foram atualizadas para a América do Sul e Central e o Caribe, bem como para o Oriente Médio e Norte da África. A maioria dos países dessas regiões enfrenta aumentos relativamente pequenos nas tarifas dos norte-americanas, e espera-se que o comércio do Oriente Médio se beneficie do aumento da produção e das exportações de petróleo.
O comércio global desafia a turbulência tarifária no primeiro semestre de 2025 — O DHL Global Connectedness Tracker também revela que no primeiro semestre de 2025 o comércio internacional cresceu mais rápido do que em qualquer outro semestre, desde 2010, excluindo a recuperação da pandemia. As importações dos EUA aumentaram no início de 2025, pois os compradores correram para antecipar as compras antes do aumento das tarifas. A China compensou totalmente o declínio das exportações para os EUA com o aumento das remessas para a região da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático), além de aumentar substancialmente suas exportações para a África, a UE e outros mercados. Mesmo depois que a onda de antecipação de carga nos EUA diminuiu, os volumes de comércio global permaneceram acima dos níveis do ano anterior.
Os tomadores de decisões empresariais continuam apostando nos mercados estrangeiros — Os dados sobre investimentos corporativos internacionais durante o primeiro semestre de 2025 foram mistos, mas ressaltam a resiliência geral dos negócios globais. Não houve um padrão de empresas redirecionando investimentos de mercados estrangeiros para mercados domésticos. A participação transfronteiriça em negócios de M&A ((Fusões e Aquisições), por exemplo, permaneceu praticamente inalterada. Entretanto, a incerteza pareceu impedir alguns investimentos internacionais, especialmente transações menores e novos investimentos, no segundo trimestre de 2025.
—As tendências do comércio e dos investimentos em negócios internacionais ao longo de 2025 não corroboram a visão de que a globalização sofreu um retrocesso— disse o Prof. Steven A. Altman, diretor da DHL Initiative on Globalization do Centro de Administação do Futuro da New York University Stern School of Business. —Embora seja um erro ignorar as atuais ameaças políticas à globalização, as empresas, em geral, não estão se afastando dos mercados internacionais. O comércio está percorrendo a maior distância média já registrada, e os conflitos geopolíticos remodelaram apenas uma pequena fração da atividade internacional do mundo. Os dados mais recentes mostram que as empresas estão gerenciando os riscos e as oportunidades de um mundo conectado, em vez de se isolarem em seus países ou regiões—.
Não há grandes divisões entre os blocos geopolíticos —Apesar de 2024 reunir o maior número de conflitos globais ativos desde a Segunda Guerra Mundial, o DHL Global Connectedness Tracker não mostra uma grande divisão da economia mundial entre blocos geopolíticos rivais. Embora os laços diretos entre os EUA e a China continuem a se enfraquecer e a Rússia esteja amplamente desconectada das economias alinhadas com o Ocidente, o mundo como um todo não reorientou substancialmente seus laços comerciais de acordo com as linhas geopolíticas – pelo menos por enquanto.
O comércio não está se tornando mais regional — Além disso, ao contrário da crença popular, o DHL Global Connectedness Tracker indica que o comércio não está se tornando mais regional. De fato, a distância média percorrida pelas mercadorias comercializadas atingiu um novo recorde de cerca de cinco mil quilômetros durante o primeiro semestre de 2025. A participação do comércio entre as principais regiões do mundo caiu a um mínimo histórico de 51%. O investimento estrangeiro direto em novas instalações também se tornou menos regional, enquanto a atividade internacional de fusões e aquisições permaneceu em um nível estável de regionalização.
A globalização se mantém em níveis recordes — O relatório também mede o fenômeno mais amplo da globalização com base nos fluxos de comércio, capital, informações e pessoas. Ele usa uma escala que vai de 0% (nenhum fluxo entre fronteiras nacionais) a 100% (fronteiras e distância não têm impacto). Atualmente, o nível global está em 25% – quase inalterado desde o recorde de 2022.
DHL Global Connectedness Tracker — O DHL Global Connectedness Tracker é um relatório conciso e um site interativo que fornece atualizações regulares sobre globalização e comércio global. Ele complementa o renomado DHL Global Connectedness Report, publicado regularmente desde 2011. Extraído de mais de 25 fontes públicas, privadas e acadêmicas, o Tracker analisa mais de 20 milhões de pontos de dados sobre fluxos internacionais de comércio, capital, informações e pessoas. Ele inclui gráficos interativos on-line que facilitam aos usuários a exploração de tendências por região, alinhamento geopolítico e países individuais. Ele também suporta downloads fáceis de dados e gráficos para uso off-line. O DHL Global Connectedness Tracker foi encomendado pela DHL e é de autoria dos professores Steven A. Altman e Caroline R. Bastian, da New York University Stern School of Business.
DHL: a empresa de logística para o mundo — A DHL é a marca líder global no setor de logística. Nossas divisões da DHL oferecem um portfólio incomparável de serviços de logística que vão desde a entrega de encomendas nacionais e internacionais, remessa de comércio eletrônico e soluções de atendimento, transporte expresso internacional, rodoviário, aéreo e marítimo até o gerenciamento da cadeia de suprimentos industrial. Com aproximadamente 400.000 funcionários em mais de 220 países e territórios em todo o mundo, a DHL conecta pessoas e empresas de forma segura e confiável, permitindo fluxos comerciais globais sustentáveis. Com soluções especializadas para mercados e indústrias em crescimento, incluindo tecnologia, ciências da vida e saúde, engenharia, manufatura e energia, mobilidade automotiva e varejo, a DHL está decisivamente posicionada como “A empresa de logística para o mundo”.
A DHL faz parte do Grupo DHL. O Grupo gerou receitas de aproximadamente 84,2 bilhões de euros em 2024. Com práticas comerciais sustentáveis e um compromisso com a sociedade e o meio ambiente, o Grupo faz uma contribuição positiva para o mundo. O Grupo DHL tem como objetivo alcançar uma logística de emissões líquidas zero até 2050.
A Stern School of Business da Universidade de Nova York, localizada no coração de Greenwich Village e profundamente ligada à cidade que lhe dá nome, é uma das principais escolas de administração e centros de pesquisa dos Estados Unidos. A NYU Stern oferece um amplo portfólio de programas transformacionais nos níveis de pós-graduação, graduação e executivo, todos eles enriquecidos pelo dinamismo e pelos recursos profundos de uma das capitais mundiais dos negócios. A NYU Stern é uma comunidade acolhedora que inspira seus membros a abraçar e liderar mudanças em um mundo em rápida transformação. | www.stern.nyu.edu.