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24/09/2025

Brasil conquista 9 medalhas de ouro e 1 de prata na OLAA

Delegação brasileira é a mais premiada da competição, com prêmios especiais em provas teóricas, observacionais e de foguetes.

O Brasil fez história na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), realizada entre os dias 1º e 7 de setembro nas cidades do Rio de Janeiro e Barra do Piraí (RJ). A delegação brasileira conquistou 9 medalhas de ouro e uma de prata, além dos prêmios de melhor prova teórica, melhor prova observacional e melhor prova de foguetes, tornando-se a nação com o melhor desempenho da competição, que nesta edição reuniu 74 estudantes de 14 países.

A equipe nacional foi formada pelos estudantes Felipe Maia Silva (Fortaleza – CE), Filipe Ya Hu Dai Lima (Fortaleza – CE), Lucas Praça Oliveira (Fortaleza – CE), Isabela Xavier de Miranda (Rio de Janeiro – RJ), Luís Fernando de Oliveira Souza (Cassilândia – MS), Eyke Cardoso de Souza Torres (Ourilândia do Norte – PA), Guilherme Waiandt Moraes (Fortaleza – CE), Gustavo Globig Farina (Fortaleza – CE), Larissa França Souza (Goiânia – GO) e João Victor Evers Cordeiro (Fortaleza – CE).

A delegação contou com a liderança de Thiago Paulin Caraviello e Hugo Fares Menhem, que apoiaram os estudantes na conquista dos seguintes resultados: nove medalhas de ouro; uma medalha de prata; Melhor prova teórica; Melhor prova observacional; Melhor prova teórica em grupo e melhor prova de foguetes em grupo.

—A OLAA é mais do que uma competição científica. Sua proposta é desenvolver o espírito de equipe e a colaboração, já que as equipes são multinacionais — esse é o grande diferencial do evento. A iniciativa busca unir nações, fomentar e popularizar a astronomia e a astronáutica —afirma o Prof. Dr. João Canalle, coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).

Para o presidente da OLAA, o astrônomo do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST/MCTI), Dr. Eugênio Reis, o caráter colaborativo é o que torna a olimpíada única.

—Todo mundo se ajuda. Os líderes e co-líderes participam tanto da realização das provas quanto das correções. É uma olimpíada prazerosa, que une os países. Os estudantes saem do evento com amizades que duram a vida inteira. Só tenho a agradecer a todos que colaboraram para que tudo desse certo —comenta.

A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), responsável pela preparação dos estudantes, é organizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além do suporte de universidades, instituições de pesquisa, empresas privadas e entidades parceiras.

A OBA conta com o apoio do BTG Pactual, Força Aérea Brasileira, Agência Espacial Brasileira, Centro Universitário Facens, Bizu Space, Arco Instituto e UERJ, além de embaixadores como os canais Manual do Mundo, Física Total e AstroBioFísica.