A agricultura moderna é um universo de desafios e oportunidades, e o setor de hortifrútis é um dos mais dinâmicos desse cenário. A produção de alimentos de qualidade, seguros e em quantidade suficiente tem no manejo adequado um pilar fundamental. A rotina de cuidados precisa integrar conhecimento técnico, tecnologia e o uso correto de insumos, como os defensivos, para maximizar a produtividade e a sustentabilidade do negócio.
O Brasil é um gigante da produção de hortifrútis, com uma vasta diversidade de frutas e vegetais que abastecem principalmente o mercado interno. O setor, que inclui frutas, hortaliças, raízes, tubérculos e flores, fomenta a economia e promove a segurança alimentar do país. Na fruticultura, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial, atrás de China e Índia, e responde por uma fatia relevante do emprego no agro, de 16%,
Projeção do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da USP, é de que os gastos do consumidor com hortifrútis frescos no Brasil cresçam 21% até 2027 em valor, ritmo maior do que o aumento do consumo em volume. O consumidor vai valorizar produtos com maior distinção.
Nesse percurso do campo para a mesa, o mercado de vegetais processados está em expansão justamente impulsionado pela busca dos consumidores por conveniência e facilidade. Ao mesmo tempo em que são fundamentais para a segurança alimentar, hortaliças e frutas também são altamente suscetíveis a pragas, doenças e plantas daninhas. Estudos de referência mostram que, sem proteção fitossanitária adequada, as perdas potenciais na agricultura podem chegar a 40% da produção.
Em hortaliças, estimativas da Embrapa apontam perdas que podem alcançar 80% na ausência de controle efetivo. Para que o setor continue crescendo e se fortalecendo, o manejo adequado se baseia em quatro pilares essenciais.
O conhecimento técnico do produtor é um dos pilares. O monitoramento constante, o preparo e a análise do solo, a escolha de sementes e mudas de alta qualidade determinam todo o ciclo produtivo. A adoção de boas práticas agrícolas (BPA) garante a sanidade das plantas e a produtividade.
O controle fitossanitário é outro grande pilar do manejo. Os defensivos agrícolas são ferramentas essenciais para a produtividade no campo e o uso correto representa ganhos para a segurança alimentar e o meio ambiente. O manejo fitossanitário deve integrar ainda abordagens como rotação de culturas, controle biológico, escolha de variedades resistentes e nutrição balanceada. Portanto, o uso responsável e correto de defensivos, aliado a essas práticas, aumenta a produtividade, melhora a qualidade dos produtos, reduz perdas e contribui para a sustentabilidade da atividade.
A relação entre manejo adequado e os resultados da produção é direta. O manejo integrado de pragas, por exemplo, equilibra a proteção das plantas com a preservação ambiental. Ao evitar a proliferação descontrolada de pragas e doenças, unindo nutrição adequada e potencial genético, o produtor garante que as plantas atinjam seu potencial produtivo máximo, resultando em mais volume e vegetais de melhor qualidade.
O terceiro pilar do manejo adequado é utilizar a tecnologia como aliada da precisão. Ferramentas como drones, sensores de umidade e temperatura e aplicativos de gestão de cultivos permitem que o produtor tome decisões mais assertivas e em tempo real.
O emprego responsável da tecnologia e dos insumos agrícolas não só impulsiona a produtividade, mas também garante a rentabilidade do negócio rural. E, mais importante ainda, reforça o compromisso do setor com a proteção ambiental, assegurando a produção de alimentos saudáveis para o presente e o futuro.
Finalmente, a boa gestão, aliada à capacitação contínua dos profissionais do campo, é o quarto pilar do manejo integrado do agronegócio. Segundo a Embrapa, propriedades rurais que adotam práticas de gestão estruturada, como planejamento da safra, controle de custos e monitoramento de indicadores, alcançam até 30% mais eficiência produtiva em comparação às que não utilizam ferramentas administrativas adequadas.
Estudos do Senar apontam que programas de formação de produtores e trabalhadores rurais contribuem para a redução de desperdícios, uso racional de insumos e melhoria da qualidade dos alimentos, refletindo em ganhos econômicos e ambientais. Dessa forma, investir em gestão e capacitação é uma exigência do mercado moderno, fundamental para o sucesso e a perenidade do agronegócio.
• Por: Renato Francischelli, Country Director da Ascenza Brasil e engenheiro agrônomo, atuando no setor de defensivos agrícolas desde 1986. Atuou por muitos anos na Bayer, onde começou como agrônomo de desenvolvimento técnico até chegar a diretor de negócios estratégicos. Passou pela CCAB e DVA e assumiu, em 2010, o desafio de estruturar a Sapec Agro no Brasil, que em 2020 se tornou Ascenza, atuando desde a abertura da empresa no Brasil, registro dos produtos, desenvolvimento de portfólio, formação da equipe e implementação de todos os processos operacionais.
Ascenza — Multinacional referência nas soluções pós-patente no setor de proteção de culturas, a Ascenza, do grupo Rovensa, atua na proteção de culturas desde 1965 com o objetivo de fornecer as melhores alternativas aos clientes, através de uma estreita relação com distribuidores, agricultores e técnicos, com a missão de ajudar a alimentar a população mundial crescente. A empresa está sempre desenvolvendo competências notáveis e inovando para apresentar as melhores soluções aos constantes desafios do mercado, com produtos de qualidade, personalizados para as diferentes lavouras. O nome Ascenza deriva da palavra latina ascendere, que significa ascender, crescer, subir, alinhado com nosso propósito de Cultivar o Futuro. Proximidade, simplicidade, agilidade e sustentabilidade são compromissos da empresa, que tem como pilares cuidar das plantas, das pessoas e do planeta. As soluções da empresa garantem uma dieta saudável e equilibrada à população mundial crescente, com respeito pelo planeta. | www.ascenza.com.br