O Ebitda regulatório recorrente do primeiro semestre atingiu a marca de R$ 1 bilhão, apresentando um crescimento de 2,7% em comparação com o mesmo período do ano passado.
A Taesa (Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A.), um dos maiores grupos privados de transmissão de energia elétrica do Brasil, divulgou seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2025. Os resultados demonstram a continuidade do desempenho sólido e consistente da companhia, mesmo em um ambiente macroeconômico desafiador, refletindo a robustez de seu modelo de negócios, a eficiência na execução de projetos estratégicos e o foco permanente na geração de valor para seus acionistas e para o sistema elétrico nacional.
O lucro líquido regulatório da Taesa foi de R$ 299,4 milhões no segundo trimestre de 2025, registrando uma alta de 1,8% em comparação com igual período do ano passado. No acumulado dos primeiros seis meses do ano, o lucro líquido alcançou R$ 487,7 milhões, alta de 0,9% em relação ao mesmo período de 2024. Esse desempenho foi impulsionado por novas receitas, melhor parcela variável e controle nos custos operacionais.
No primeiro semestre de 2025, o Ebitda regulatório (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, sigla em inglês) recorrente totalizou R$ 1 bilhão, representando um crescimento de 2,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior. —Esse resultado foi motivado por maiores receitas e OPEX abaixo da inflação. Já a margem Ebitda recorrente ficou em 84,3% nesse mesmo período, refletindo a nossa eficiência operacional —diz Rinaldo Pecchio, CEO da Taesa.
Receita líquida cresce 5,5% no primeiro semestre de 2025, impulsionada por novos ativos e efeitos regulatórios — A companhia encerrou o primeiro semestre de 2025 com uma receita líquida de R$ 1,2 bilhão, o que representa um crescimento anual de 5,5%. O desempenho positivo é resultado de uma combinação de fatores, com destaque para: .A entrada em operação comercial do empreendimento Pitiguari e dos reforços da concessão Novatrans.
. Um incremento pontual relacionado ao processo fiscalizatório da Revisão Tarifária Periódica (RTP) referente ao ciclo anterior.
. A redução da Parcela Variável (PV), refletindo maior disponibilidade das instalações.
. O reajuste positivo do IPCA aplicado às concessões de categoria 3 no ciclo tarifário 2024-2025.
— Os nossos resultados comprovam nosso contínuo compromisso com eficiência operacional e diligência financeira. Seguimos otimistas com as perspectivas do segmento de transmissão, nos posicionando como um player eficiente e diferenciado no setor elétrico. A exemplo disso, celebramos recentemente captações muito eficientes tanto na Taesa quanto nas subsidiárias Aimorés e Paraguaçu — completa Catia Pereira, CFO da Taesa.
No primeiro semestre de 2025, as despesas operacionais (OPEX) recorrentes apresentaram um crescimento de 3,8% em relação ao mesmo período do ano anterior — um desempenho abaixo da inflação do período, que foi de 5,4% medida pelo IPCA.
“Esse resultado reflete o compromisso da Companhia com a disciplina na gestão de custos, mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador. A evolução controlada do OPEX também demonstra ganhos de eficiência operacional e reforça a resiliência do modelo de negócios no longo prazo”, finaliza o CEO.
A administração da Companhia aprovou a distribuição de R$ 299,4 milhões a título de JCP e dividendos intercalares, correspondendo a 100% do lucro líquido regulatório e equivalente a 56% do lucro líquido apurado conforme as normas internacionais IFRS no segundo trimestre.