Resultado, que considera a Visão Negócio, representa alta de 120% em relação ao segundo trimestre de 2024. Lucro líquido acumulado nos últimos 12 meses é de R$ 491 milhões. Resultado de subscrição fecha o segundo trimestre de 2025 em R$ 229 milhões, chegando a R$ 628 milhões na soma dos últimos 12 meses. Prêmio retido de P&C, principal negócio do IRB(Re), cresce 19,5% no acumulado dos últimos 12 meses. Alta de 15% no segundo trimestre de 2025. Índice combinado total fecha o segundo trimestre de 2025 em 90%. Resultado financeiro e patrimonial é de R$ 162,4 milhões no segundo trimestre de 2025. Suficiência chega a 237% no 2T25, 51 p.p. acima do verificado no segundo trimestre de 2024. Lucro líquido apurado na metodologia IFRS 17 é de R$ 107 milhões no segundo trimestre de 2025.
O IRB(Re) registrou lucro líquido de R$ 143,6 milhões no segundo trimestre de 2025, alta de 120% frente ao resultado positivo de R$ 65,2 milhões apurado no segundo trimestre de 2024. Os números, divulgados na noite do dia 14 de agosto (quinta-feira), conforme a Visão Negócio, mostram evolução do ressegurador, que apurou lucro pelo décimo trimestre consecutivo. O desempenho foi influenciado, entre outros fatores, pelo crescimento de 579% do resultado de subscrição, na comparação com o segundo trimestre de 2024.
No primeiro semestre de 2025 o lucro líquido da companhia somou R$ 262,2 milhões, alta de 82% ante o primeiro semestre de 2024, quando apurou R$ 144,3 milhões. Houve crescimento de 113% do resultado de subscrição, e o resultado operacional (resultado de subscrição, excluindo despesas administrativas e de tributos) foi positivo em R$ 48 milhões, revertendo a perda de R$ 76,5 milhões no primeiro semestre de 2024. Considerando o acumulado nos últimos 12 meses, o lucro líquido do IRB(Re) alcançou R$ 491 milhões.

—Ressalto que o lucro líquido dos seis primeiros meses de 2025 já é 82% a mais do que entregamos no mesmo período de 2024. Mais uma vez, olhando a trilha dos últimos 12 meses, conseguimos observar claramente a evolução da companhia. As curvas do resultado de subscrição e do resultado líquido são crescentes e positivas. Além disso, o índice combinado da carteira P&C está próximo do que consideramos adequado. Seguimos comprometidos com resultados sustentáveis, no longo prazo, com foco na rentabilidade do nosso negócio —afirma Marcos Falcão, CEO do IRB(Re).
— Seguimos comprometidos com resultados sustentáveis, no longo prazo, com foco na rentabilidade do nosso negócio— complementa o executivo.
Lucro líquido da carteira P&C cresce 16,8% no segundo trimestre de 2025 — Considerando a divisão do portfólio de negócios, o lucro líquido da carteira P&C (não-Vida) do IRB(Re) foi de R$ 139 milhões no segundo trimestre de 2025. Alta de 16,8% na comparação com o resultado positivo de R$ 119 milhões no 2segundo trimestre de 2024. Já Vida fechou o segundo trimestre de 2025 com R$ 5 milhões de lucro líquido, ante resultado negativo de R$ 54 milhões no segundo trimestre de 2024. No acumulado dos últimos 12 meses, houve crescimento do lucro líquido P&C, que passou de R$ 344 milhões para R$ 468 milhões. Em Vida, o resultado negativo de R$ 114 milhões foi revertido para lucro líquido de R$ 23 milhões, conforme a limpeza da carteira.
O resultado de subscrição totalizou R$ 229 milhões no segundo trimestre de 2025, ante R$ 33,7 milhões apurados no segundo trimestre de 2024. A soma de janeiro a junho de 2025 chegou a R$ 332,2 milhões. Considerando os últimos 12 meses, houve evolução de R$ 274 milhões para R$ 628 milhões (+579%). A carteira P&C registrou resultado de subscrição positivo de R$ 216 milhões no segundo trimestre de 2025, crescimento de R$ 122 milhões em relação ao segundo trimestre de 2024. Em Vida, houve resultado positivo de R$ 13 milhões no segundo trimestre de 2025, ante perda de R$ 60 milhões no segundo trimestre de 2024.
—Analisando os números, destaco que o resultado de subscrição de P&C, neste segundo trimestre de 2025, cresce muito na comparação ao mesmo período de 2024. Esse resultado positivo ocorre, principalmente, devido às linhas de Patrimonial e Rural. É importante ressaltar que, apesar da retração do mercado de seguros rurais, nosso prêmio no segmento ficou estável comparado com o segundo trimestre do ano passado. Devido à baixa sinistralidade, o resultado de subscrição em Rural foi 11% superior ao verificado no segundo trimestre de 2024 — diz Daniel Castillo, vice-presidente de Resseguros do IRB(Re).
— A ideia é continuar selecionando riscos e crescendo nos negócios de maior rentabilidade— complementa o executivo.
Prêmio retido P&C cresce 19,5% no acumulado nos últimos 12 meses— No segundo trimestre de 2025, os prêmios retidos pelo IRB(Re) totalizaram R$ 827 milhões, ante R$ 990 milhões no segundo trimestre de 2024. Do total de prêmios retidos no segundo trimestre de 2025, R$ 799 milhões se referem à carteira P&C (96,6%) e R$ 28 milhões à Vida (3,4%). A retração do prêmio retido total no segundo trimestre de 2025 reflete a redução da carteira de Vida. Considerando P&C, negócio principal do ressegurador, o prêmio retido subiu 14,5% no segundo trimestre de 2025 em relação ao 2T24 (R$ 698 milhões). Em Vida, houve redução de 90% no segundo trimestre de 2025 ante o segundo trimestre de 2024 (R$ 292 milhões). Vale ressaltar que, no acumulado dos últimos 12 meses, o prêmio retido total manteve a estabilidade, totalizando R$ 3,7 bilhões, com avanço de 19,5% do prêmio retido em P&C.
—Quando olhamos para o nosso negócio principal, P&C, constatamos que houve crescimento. Ou seja, como sempre mencionamos, a ideia é continuar selecionando riscos e crescendo nos negócios de maior rentabilidade. A linha Patrimonial, que era 36% da carteira, atualmente representa mais da metade do nosso negócio, com 54%. Segregando P&C em doméstico e internacional, verificamos que o prêmio retido de P&C doméstico cresce 3% no segundo trimestre de 2025 comparado ao segundo trimestre de 2024, enquanto o internacional sobe 44%. Como comentado anteriormente, mapeamos as oportunidades internacionais e começamos a notar, agora, os resultados desse trabalho— comenta Castillo.
Em relação à geografia, no segundo trimestre de 2025, 64% (R$ 533 milhões) do prêmio retido é resultado de negócios firmados no Brasil. Outros 16% (R$ 129 milhões), na América Latina; e 20% (R$ 165 milhões), em outros países do mundo. Conforme a estratégia de subscrição do IRB(Re), houve alta de 32% na participação dos países latino-americanos no prêmio retido em relação ao segundo trimestre de 2024. O prêmio retido é resultado da subtração do prêmio retrocedido do prêmio emitido. Ele reflete o prêmio que é mantido dentro da companhia.
—Na América Latina, as renovações dos negócios ocorrem em abril, junho e julho, sendo julho o mês de maior concentração de contratos. Sem entrar em detalhes dos números, que serão objeto do terceiro trimestre, posso adiantar que renovamos importantes contratos na Argentina, Peru, Colômbia e México. Nesses mesmos países, conseguimos subscrever também novos negócios e aumentar a participação em negócios que já estavam em nossa carteira. Seguimos com nossa estratégia de crescimento com rentabilidade —completa Castillo.
Índice combinado de 90% em P&C no segundo trimestre de 2025 — Neste trimestre, o índice combinado total – que inclui sinistralidade, comissionamento e demais despesas – foi de 90%, ante 106% no segundo trimestre de 2024. Mesmo índice apurado em P&C. O número reflete o efeito positivo de R$ 48 milhões em reversões e ressarcimentos pontuais de sinistros referentes a contratos firmados antes de 2020. Excluindo esse impacto, o índice combinado total, no segundo trimestre de 2025, seria de 95%, ou seja, 11 p.p. menor que um ano antes. No acumulado de 12 meses, o índice combinado total é de 98%. Em P&C, 95% (sem as reversões, 96%).
O índice de sinistralidade, no segundo trimestre de 2025, foi de 52%, ante 65% no segundo trimestre de 2024. O resultado, assim como índice combinado, foi beneficiado pelo impacto positivo de reversões e ressarcimentos pontuais. Sem esse efeito, seria de 57% no segundo trimestre de 2025. Houve redução de 12 p.p. na sinistralidade de P&C, que passou de 64%, no segundo trimestre de 2024, para 57%, no segundo trimestre de 2025 (com as reversões, 52%). O sinistro retido no segmento foi de R$ 434 milhões no segundo trimestre de 2025, ante R$ 475 milhões um ano antes. Em Vida, o índice caiu de 68% para 46%, com o sinistro retido de R$ 12 milhões.
Em relação ao comissionamento, outro indicador central para o cálculo do índice combinado, houve redução de 10 p.p. no índice de comissionamento total do segundo trimestre de 2024 para segundo trimestre de 2025: de 31% para 21%. De um total de R$ 319 milhões para R$ 178 milhões. Em P&C, o índice de comissionamento se manteve estável em 21% no segundo trimestre de 2025 . No segmento Vida, houve redução de 53%, no segundo trimestre de 2024, para 2%, no segundo trimestre de 2025, refletindo a mudança da estratégia para a carteira.
Resultado financeiro e patrimonial estável — O resultado financeiro e patrimonial da companhia, neste segundo trimestre, foi de R$ 162,4 milhões, ante R$ 165,8 milhões no segundo trimestre de 2024. —A diferença em relação ao segundo trimestre de 2024 ocorre, principalmente, pelo efeito da venda de uma parte dos títulos da dívida soberana (Global 26) e da remarcação à mercado de um fundo de investimento imobiliário. O impacto da variação cambial no período foi levemente positivo, refletindo a eficiência da nossa política de imunização de carteira, mesmo em um ambiente de elevada volatilidade nos mercados globais —explica Paulo Valle, diretor-geral da IRB(Asset), braço de investimentos do ressegurador.
—No segundo trimestre de 2025 o resultado dos investimentos somou R$ 149 milhões, sendo R$ 118 milhões no onshore e, no offshore, R$ 31 milhões. Encerramos o trimestre, com um total de ativos sob gestão de R$ 8,9 bilhões. A alocação destes recursos pode ser dividida entre aproximadamente 59% no Brasil e 41% no exterior— acrescenta Valle.
Suficiência chega a 237% no segundo trimestre de 2025 — O IRB(Re) deve observar dois indicadores regulatórios, conforme dispõe normativo da Susep, órgão responsável pela supervisão do setor de seguros e resseguros: Índice de Suficiência de Patrimônio Líquido Ajustado em relação ao Capital Mínimo Requerido (CMR) e o Índice de Cobertura de Provisões Técnicas. Em 31 de junho de 2025, a companhia apresentou suficiência em ambos os índices.
—A suficiência do Patrimônio Líquido Ajustado em relação ao Capital Mínimo Requerido, que era de R$ 841 milhões, no segundo trimestre de 2024, chegou a R$ 1,4 bilhão, no segundo trimestre de 2025. Isso significa uma suficiência de 237%, alta de 51 p.p. em relação ao segundo trimestre de 2024. O resultado se deve, principalmente, à estabilidade do capital mínimo requerido e ao aumento do patrimônio líquido ajustado. Já o Índice de Cobertura de Provisões Técnicas encerrou o segundo trimestre de 2025 com suficiência de R$ 746 milhões, pós desvinculação de R$ 200 milhões, em junho, para pagar as debêntures vincendas em outubro e dezembro. Pelas nossas estimativas, falta desvincular cerca de R$ 80 milhões —diz Eduarda de La Rocque, diretora de Controles Internos, Riscos e Conformidade do IRB(Re).
Lucro líquido em IFRS 17 é de R$ 107 milhões no segundo trimestre de 2025
O IRB(Re), além de reportar seus números considerando a Visão Negócio da IFRS 4, utilizada pelo regulador setorial, a Susep, publicou seus resultados do segundo trimestre de 2025 em IFRS 17, metodologia adotada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A norma internacional, direcionada ao mercado de seguros e resseguros, traz novos conceitos, incluindo o valor do dinheiro no tempo. Considerando a IFRS 17, o resultado da companhia no segundo trimestre de 2025 foi positivo em R$ 107 milhões, ante lucro de R$ 194 milhões no segundo trimestre de 2024.
— O resultado da prestação de serviços de resseguros totalizou R$ 196 milhões no segundo trimestre, representando um crescimento em relação ao mesmo período no ano anterior, quando atingiu R$ 151 milhões. Os segmentos Patrimonial e Rural contribuíram de forma relevante para a composição do resultado. O principal fator que explica a variação do resultado no segundo trimestre de 2025 é o efeito das taxas de desconto aplicadas aos ativos e passivos dos contratos de resseguro e retrocessão, em razão das curvas de juros futuras —afirma Frederico Knapp, CFO do IRB(Re).