Companhia revisa para cima guidance de vendas e margem para o segmento Tenda, enquanto adota nova estratégia para a Alea, mantendo a projeção de lucro para o ano.
A Construtora Tenda (B3: TEND3), referência nacional em habitação popular, fechou o segundo trimestre de 2025 com resultados financeiros e operacionais históricos. A companhia registrou um lucro líquido consolidado recorde de R$ 203,9 milhões, impulsionado pelo desempenho robusto do segmento Tenda e por ganhos obtidos com operações de derivativos para proteção financeira.
A receita líquida foi de R$ 991,5 milhões no consolidado do trimestre, representando um aumento de 27,6% em relação ao mesmo período de 2024. A margem bruta ajustada no segmento Tenda atingiu 36,5%, melhora de 5,0 pontos percentuais (p.p.) em relação ao segundo trimestre de 2024 (sem Pode Entrar).
No período, a companhia obteve ainda Ebitda ajustado trimestral consolidado recorde de R$166,9 milhões, incremento de 70,2% frente ao segundo trimestre de 2024. O resultado líquido do 2T25 fez com que o lucro líquido consolidado nos últimos 12 meses atingisse R$ 386,8 milhões, representando um retorno sobre patrimônio líquido (ROE) de 37,8%, o que posiciona a Tenda entre as empresas mais rentáveis do segmento.
No segundo trimestre de 2025, foram lançados dez empreendimentos no consolidado, totalizando R$ 1.110,0 milhões, ampliação de 21,4% quando comparado ao primeiro trimestre de 2025. A VSO Líquida no segundo trimestre de 2025 ficou em 28,1%.
Eficiência Operacional — Em um cenário macroeconômico favorável ao setor, com as atuais condições do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e o aumento da disponibilidade de crédito, o segmento Tenda demonstrou um desempenho excepcional, registrando um lucro líquido de R$ 229,9 milhões (R$103,1, excluindo os ganhos de swap) no trimestre. Diante disso, a companhia revisou seu guidance para 2025, elevando as projeções de vendas líquidas para um intervalo entre R$ 4,1 bilhões e R$ 4,3 bilhões (um aumento de 8% no ponto médio do guidance, em relação ao anterior) e de 36% a 37% para margem bruta ajustada.
Já na Alea, visando garantir a sustentabilidade e a rentabilidade de longo prazo, a Tenda concentrará os lançamentos em três manchas construtivas no estado de São Paulo (Tupã, Bauru e Ribeirão Preto). Essa reorientação estratégica visa estabilizar as operações, reduzindo o turnover de fornecedores e funcionários próprios, aumentar a produtividade e alcançar o ponto de equilíbrio em lucro e consumo de caixa em 2026. Como consequência dessa mudança estratégica, a Tenda revisou o guidance de margem bruta ajustada da Alea para o ano, que agora se projeta entre 6,0% e 10%. A companhia, no entanto, manteve inalterado o guidance de vendas líquidas para a Alea, que continua entre R$ 700 milhões e R$ 800 milhões para esse segmento em 2025.
A empresa também manteve inalterado o guidance de lucro em 2025, que permanece entre R$ 360 e R$ 400 milhões de lucro em 2025, excluindo resultados de operações de swap atualmente detidas pela companhia.
— Os resultados do segundo trimestre, em especial o nosso lucro líquido consolidado recorde, refletem a nossa confiança na operação da Tenda e na sua capacidade de capitalizar o bom momento do segmento de habitação popular— destaca Luiz Maurício Garcia, CFO da Construtora Tenda. —A mudança estratégica na Alea, por sua vez, é um passo fundamental para garantirmos a consolidação de um novo vetor de crescimento sólido e rentável para a companhia, o que nos fortalece ainda mais para o futuro —finaliza.
Destaques do segundo trimestre de 2025: . Lucro líquido trimestral consolidado recorde: R$ 203,9 milhões (+138,4% ante o primeiro trimestre de 2024). Lucro bruto ajustado no consolidado: R$ 317,5 milhões (+38,8% ante o primeiro trimestre de 2024). Receita líquida consolidada de R$ 991,5 milhões (+27,6% ante o primeiro trimestre de 2024). Ebitda trimestral consolidado recorde: R$ 166,9 milhões (+70,2% ante o primeiro trimestre de 2024). Vendas líquidas consolidadas de R$ 1.196,0 milhões (+17,4% ante o primeiro trimestre de 2024). Alea com vendas líquidas de R$ 144,6 milhões (+44,7% ante o primeiro trimestre de 2024).