O navio de guerra é um dos quatro previstos para fabricação no estado, até 2029, em um projeto nacional de defesa, com investimento de R$ 11 bilhões.
A Marinha do Brasil (MB), a Sociedade de Propósito Específico (SPE) Águas Azuis e a Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron) realizaram, no dia 08 de agosto (sexta-feira), a cerimônia de lançamento da segunda fragata do Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), na TKMS Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí(SC), cuja madrinha de batismo da embarcação foi Lu Alckmin, esposa do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços(MDIC), Geraldo Alckmin.
O navio foi batizado com o nome “Jerônimo de Albuquerque”, uma homenagem ao primeiro comandante de uma frota naval da Marinha nascido em território Brasileiro. A embarcação tem alto poder combatente para proteger os mais de 5,7 milhões quilômetros quadrados de área marítima da Amazônia Azul. Pode ser usada para monitorar e combater ações de poluição, pirataria, pesca ilegal, dentre outras ameaças, e também está pronta para atender a compromissos internacionais, com a capacidade de realizar operações de busca e resgate no mar.
A F201 começou a ser construída em novembro de 2023, com o corte da primeira chapa de aço, e passou pela Cerimônia de Batimento de Quilha em junho de 2024, marco que deu início à montagem dos blocos que integram o navio. O investimento o PFCT é da ordem de R$ 11 bilhões.
A cerimônia de lançamento contou com a participação do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços(MDIC), Geraldo Alckmin; do ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, do comandante da Marinha, almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, representantes do almirantado e os colaboradores da TKMS.
Nos próximos dias, o navio será lançado ao mar por uma operação chamada “load out”, que consiste na movimentação da embarcação para um dique flutuante. Em seguida é realizada a imersão controlada até o navio atingir a sua própria sustentação na água. Trata-se de um procedimento complexo e, após essa etapa, a fragata será transferida para o cais até a conclusão dos acabamentos e testes necessários para, então, seguir para as provas de mar.
A Fragata “Jerônimo de Albuquerque” teve o primeiro corte de chapa feito em novembro de 2023. A previsão é de que seja entregue à Marinha do Brasil em janeiro de 2027, ampliando as capacidades operativas da Força Naval. A construção é feita pela Sociedade de Propósito Específico (SPE) Águas Azuis, formada pelas empresas thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa e Segurança e Atech (subsidiária da Embraer), Atlas Elektronik GmbH (Alemanha), em parceria com a Marinha do Brasil.
A embarcação:107,2 metros de comprimento, o que equivale ao comprimento de um campo de futebol; pista para aeronave, hangar para helicóptero, radares, sensores e armamentos; altura de 20,2 metros, o que equivale a um prédio de seis andares; velocidade de 25 nós (equivalente a cerca de 47 km/h);e tem autonomia de 5.500 milhas náuticas.
A previsão é de que ocorram os trabalhos de finalização da fragata, com construções internas e de armamentos. A previsão é de que seja entregue à Marinha do Brasil em janeiro de 2027.
A fragata Tamandaré, primeira das quatro previstas e lançada em agosto do ano passado, está na fase final e em breve deve ser enviada para testes ao mar. A terceira embarcação, batizada de Cunha Moreira, também já teve a construção iniciada, com a primeira chapa já cortada. A previsão de lançamento é julho de 2026. Por fim, a quarta fragata, chamada de Mariz e Barros, tem início previsto para março de 2026.