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09/08/2025

BR Partners atinge R$ 267 milhões em receitas no 1S25

No total do período, o faturamento com os clientes equivale a 75%; veja os destaques.

O BR Partners (BRBI11) divulgou na noite do dia 07 de agosto (quinta-feira) os resultados de sua performance financeira no segundo trimestre de 2025.

A receita total da instituição atingiu R$ 139 milhões, um crescimento de 9,3% no trimestre e queda de 1,9% no ano. No semestre, a receita atingiu R$ 267 milhões, 4,6% menor que o primeiro semestre de 2024.

No total do trimestre, 73% da receita veio das operações com clientes, somando R$ 102 milhões, 2,6% maior que o trimestre anterior e 8,9% menor que o mesmo período do ano passado. Já no semestre, as receitas com os clientes equivalem a 75%, assim como no primeiro semestre de 2024.

Em relação ao lucro líquido, o aumento foi de 4,8% no trimestre anterior, atingindo R$ 45 milhões no trimestre, e queda de 13% no ano. Na comparação entre semestres, houve redução de 12,9%, com lucro de R$ 88 milhões. O ROAE alcançou o patamar de 22,6% no 2T25, mesmo com uma Selic média de 13,8% no ano. No semestre, o ROAE foi de 21,9%. O índice de eficiência atingiu 43,3% no trimestre, contra 45% no 6M25.

—Apresentamos mais um trimestre e um semestre marcados por resiliência e alta rentabilidade, mesmo diante de um ambiente macroeconômico desafiador. Temos conseguido entregar desempenhos consistentes, o que reafirma a solidez e a eficiência do nosso modelo de atuação no BR Partners —avalia Vinicius Carmona, sócio e diretor de Relações com Investidores.

No período, o BR Partners também recebeu o reconhecimento de três importantes premiações do mercado financeiro: o prêmio de melhor banco de investimento em M&A pela Finance & Law e o de melhor DCM do Brasil pela Euromoney. Já a M&A Advisor premiou a instituição na categoria Financial Deal of the Year. “Todos esses reconhecimentos mostram que nosso trabalho está no caminho certo, concorrendo lado a lado com os principais bancos do país”, afirma Carmona.

Outro destaque do período é o anúncio da listagem da companhia na Nasdaq, uma das bolsas de valores mais importantes dos Estados Unidos, através do programa de ADRs sob regulação da SEC (Securities and Exchange Commission), órgão americano equivalente à CVM no Brasil.

—Temos observado um interesse crescente por alguns fundos estrangeiros em nossa tese de investimento e decidimos ter uma dupla listagem, para aumentar o nosso alcance e atrair fundos estrangeiros dedicados a small caps e mercados emergentes —explica Carmona.

Em relação aos destaques operacionais, as áreas de Investment Banking e Mercado de Capitais apresentaram, juntas, R$ 152,4 milhões de receita no semestre, uma redução de 8,7% em relação ao primeiro semestre de 2024. —Apesar de contar com um pipeline muito forte e promissor, o Investment Banking tem tido mais dificuldade para converter transações, em razão do cenário macroeconômico. Já o DCM, também sente os efeitos dos juros altos, mas nós temos conseguido navegar bem no mundo dos créditos estruturados e Corporate Finance, encontrando soluções complexas de funding a nossos clientes e, assim, compensando parte da redução do IB —explica o diretor de RI.

Já em Treasury Sales & Structuring, o banco apurou um resultado sólido no semestre, com crescimento de 13,5% em relação a 2024, totalizando R$ 41, 1 milhões em receita. Em Wealth Management, a receita da área foi de R$ 7,2 milhões no primeiro semestre de 2025, com crescimento de 32% em relação ao mesmo período de 2024.

Na avaliação de Carmona, o trimestre foi mais uma demonstração da efetividade da tática do Capital as a Service, modelo que norteia a atuação do BR Partners. —Contamos com um balanço leve e flexível, com títulos que têm liquidez no mercado secundário, o que nos permitiu uma gestão ativa do estoque e a reduzir o endividamento do banco ao longo do período”, explica.

O saldo do warehousing recuou para R$ 3,1 bilhões, reduzindo a alavancagem para 2,9x e elevando o Índice de Basileia para 21,4%.

—Voltamos a operar com um banco mais leve, preparado para voltar a crescer à medida que novas oportunidades surjam— afirma o sócio e diretor de Relações com Investidores.