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01/08/2025

Clase Azul: tequila premium aquece o mercado brasileiro com aposta da Berkmann Brasil

Com exclusividade na distribuição da marca mexicana no Brasil, a empresa aposta em um posicionamento estratégico nas principais capitais do país.

Segundo a consultoria internacional IWSR, especializada em análise do mercado de bebidas, os destilados premium e super premium, estão entre os principais motores de crescimento da categoria global de bebidas alcoólicas nos próximos anos. Um dos mais recentes estudos da consultoria aponta que os principais mercados mundiais deverão adicionar cerca de US$ 34 bilhões em valor até 2034, com destaque para categorias de maior valor agregado. Impulsionada por rótulos super premium e pela sofisticação de marcas como a Clase Azul, a categoria avança e se consolida entre as preferências das classes A e B.

Distribuída com exclusividade pela Berkmann Brasil, a Clase Azul se posiciona como um ícone mundial da tequila artesanal e lidera essa transformação no Brasil. —Estamos vivendo um momento único. A Clase Azul já é consolidada globalmente e encontra aqui um público que valoriza experiências, exclusividade e cultura — afirma Paulo Bruno Cordeiro, CEO da Berkmann Brasil. A marca está presente no país há pouco mais de um ano e já figura em endereços de alto padrão, como Copacabana Palace, Rosewood, Fasano, Tangará, D.O.M., Evvai, Tuju e Figueira Rubaiyat.

Atualmente, 80% das vendas se concentram em São Paulo, mas os planos para o segundo semestre miram Rio de Janeiro, Florianópolis e Brasília. A capital federal, inclusive, recebeu um evento exclusivo no restaurante Piselli, no dia 15 de julho, que marcou a chegada oficial da marca à cidade. Cerca de 40 convidados participaram da experiência imersiva, incluindo empresários e formadores de opinião.

Portfólio raro e artístico — Com uma filosofia que une tradição mexicana, luxo e impacto social, a Clase Azul vai muito além do líquido: cada garrafa é feita manualmente por artesãos de Jalisco, com cerâmica pintada à mão e detalhes em metais preciosos, resultado do trabalho de cerca de mil artesãos apoiados por uma fundação mantida pela marca. As edições comemorativas, como a lançada no Día de los Muertos, se tornaram objetos de desejo de colecionadores ao redor do mundo.

O portfólio da Clase Azul inclui seis tequilas principais: Plata, Reposado, Gold (blend), Añejo, Ultra Añejo e Ultra, além de três mezcais. Enquanto a tequila é feita exclusivamente a partir do agave azul, o mezcal é um destilado tradicional mexicano produzido com diversas espécies de agave e conhecido por seu processo artesanal e sabor defumado, resultado da cocção dos corações do agave em fornos subterrâneos. A Ultra é a joia da casa: custa até R$ 50 mil e pode levar até 11 anos para ser produzida, considerando o ciclo completo do agave e o envelhecimento do destilado. A marca também planeja a chegada do mezcal ao Brasil, um movimento que depende ainda de regulamentação junto aos órgãos competentes.

Mercado em evolução — O crescimento da tequila premium no Brasil está apenas começando. A Berkmann Brasil aposta em ações de educação e cultura de consumo, com degustações, harmonizações gastronômicas e experiências sensoriais. —Nosso objetivo é ajudar o consumidor brasileiro a entender que tequila também é para ser degustada, harmonizada e apreciada, como um bom vinho ou charuto — reforça Cordeiro. A Clase Azul, inclusive, já realiza menus degustação com tequilas harmonizadas em restaurantes próprios no exterior, e essa experiência deve ser adaptada ao público brasileiro.

Mais do que expandir em volume, a estratégia da Clase Azul é crescer com consistência, selecionando criteriosamente seus pontos de venda. —Nosso foco não é estar em todos os lugares, mas nos lugares certos, com as pessoas certas, que compreendem o valor cultural da marca — explica Cordeiro. Com presença em mais de 100 países, a Clase Azul se posiciona hoje como a “Ferrari das tequilas”, sendo referência de luxo, arte e autenticidade.

A expectativa da Berkmann é que os destilados ultra premium representem uma fatia cada vez maior de seu portfólio no Brasil, que até então era dominado por vinhos. —É tudo muito novo, mas vemos um potencial enorme. O brasileiro valoriza marcas fortes e exclusivas. Quando posicionadas corretamente, elas encontram um mercado muito receptivo — conclui o CEO.