Capex atinge R$ 2,8 bilhão no segundo trimestre de 2025, sendo R$ 1,7 bilhão concentrados em distribuição, reforçando compromisso na qualidade dos serviços. Companhia segue com foco na disciplina de custos, garantindo o controle das despesas operacionais com aumento de 4%, em relação ao segundo trimestre de 2024 e os seis meses de 2024, absorvendo inflação e crescimento do mercado.
A Neoenergia divulgou, no dia 22 de julho (terça-feira), os resultados financeiros e operacionais do segundo trimestre e do primeiro semestre de 2025. O lucro verificado foi de R$ 1,6 bilhão no segundo trimestre, e de R$ 2,6 bilhões no primeiro semestre, com alta em relação aos mesmos períodos de 2024 de 100% e 36%, respectivamente. Esse desempenho se deve ao impacto positivo de R$ 869 milhões de efeitos tributários não recorrentes.
O Ebitda caixa alcançou R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre, e R$ 5,4 bilhões no primeiro semestre, com aumento em relação aos mesmos períodos de 2024 de 7% e 2%, respectivamente. A variação positiva ocorreu, principalmente, em razão dos reajustes anuais dos custos gerenciáveis (parcela B) das distribuidoras Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Cosern (RN) e da revisão tarifária periódica da Neoenergia Pernambuco (PE).
Os resultados verificados no segundo trimestre e no primeiro semestre reforçam a estratégia da companhia em manter a disciplina de custos, garantindo as despesas operacionais controladas, com aumento de 4% em relação aos mesmos períodos de 2024, absorvendo a inflação e o crescimento do mercado.
Com foco na melhoria contínua dos serviços nas cinco distribuidoras — Neoenergia Brasília (DF), Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP/MS) e Neoenergia Pernambuco (PE) —, a companhia fechou o segundo trimestre com Capex de R$ 2,8 bilhões, sendo R$ 1,7 bilhão concentrados em distribuição, o que representa 35% a mais de investimentos neste negócio em relação ao mesmo período do ano passado. Considerando o primeiro semestre, o Capex chegou a R$ 5 bilhões, dos quais R$ 3 bilhões foram destinados à distribuição, com alta de 28% neste negócio na comparação com o primeiro semestre de 2024. Os recursos foram aplicados principalmente na expansão, manutenção e modernização da rede.
—Mantivemos o nosso modelo de negócio com uma estratégia de crescimento sustentável baseada na disciplina de custos e na rotação de ativos para geração de valor aos acionistas. Além disso, seguimos com um robusto plano de investimentos em distribuição em todas as áreas de concessão com foco na qualidade dos serviços, atendimento a clientes e desenvolvimento socioeconômico das regiões onde estamos presente— afirmou Eduardo Capelastegui, CEO da Neoenergia.
Desempenho energético —A energia injetada total, incluindo geração distribuída, registrou alta de 2,3% com 21.887 GWh no segundo trimestre; e crescimento de 3% com 44.841 GWh no primeiro semestre. Esses resultados foram influenciados pelo aumento da base de clientes que compensaram as temperaturas mais baixas verificadas nos períodos.
Rotação de ativos — Em junho de 2025, a Neoenergia anunciou o fechamento da operação da venda de sua participação da usina hidrelétrica Baixo Iguaçu, no Paraná, pelo valor de R$ 1,1 bilhão. Os compradores receberam 100% da Geração Céu Azul S.A. que, por sua vez, detém 70% de participação no consórcio responsável pela operação da usina. A operação reforça a estratégia de rotação de ativos da companhia com foco na otimização de portfólio com geração de valor, seguindo a disciplina de capital.
Transmissão — A Neoenergia investiu no primeiro semestre cerca de R$ 1,9 bilhão integralmente dedicado à construção final das linhas e subestações dos lotes adquiridos em leilões. No segundo trimestre, foram entregues trechos de Morro do Chapéu e Vale do Itajaí, adicionando cerca de R$ 132 milhões de Receita Anual Permitida (RAP). A companhia finalizará o ciclo de investimentos em transmissão até o fim de 2025.
Clientes — As cinco distribuidoras encerraram o segundo trimestre deste ano com 16,8 milhões de clientes. Em comparação com o segundo trimestre de 2024, houve aumento de 313 mil consumidores, em torno de 2%.
Perdas — No que se refere a perdas totais, três das cinco distribuidoras estão dentro do limite regulatório.
Qualidade — Em relação à qualidade, as cinco distribuidoras fecharam enquadradas nos limites regulatório de DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor.