luciano-carvalho

17/07/2025

O novo mapa do comércio com UE, BRICS e taxações

Luciano Carvalho, CEO do Moneycorp, comenta a nova configuração internacional.

— Não avaliando questões geopolíticas, vivemos um momento especial mundial de abertura de novos blocos e acordos mundiais e fortalecimento de outros já existentes. Um novo mapa de comércio mundial começa a ser discutido e está sendo planejado e moldado por uma tendência de regionalização, impulsionada por questões geopolíticas e mudanças nas relações comerciais. A importância de mercados americanos e da União Europeia é muito presente no dia a dia das empresas de cada país. Empresas procuram se adaptar a essas mudanças para prosperar no novo cenário global. E começam a surgir novos acordos e novas possibilidades de exportação e importação ao redor do mundo.

A formação de blocos comerciais é um processo complexo que pode trazer benefícios e desafios para os países envolvidos. A análise cuidadosa das vantagens e desvantagens de cada bloco é fundamental para garantir que a formação desses blocos seja vantajosa para todos os participantes. Os países podem buscar acordos bilaterais ou multilaterais para reduzir barreiras comerciais entre si, criando áreas de livre comércio ou uniões aduaneiras. Mas mesmo assim, no caso do Brasil, segundo o estudo divulgado do Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP) e divulgado nas mídias locais mostra que o Brasil ainda tem sua economia bem fechada em relação aos outros países em desenvolvimento.

Isto traz desafios, seja no setor público ou privado, em relação as habilidades de negociação envolvendo culturas e interesses por vezes, antagônicos, nas questões de precificações e custeio dos insumos e produtos comercializados, busca de parceiros especializados em novos mercados e um olhar nos impactos sociais eventuais, além da gestão de novas moedas globais.

Momento de calma, avaliação, planejamento, negociação e reposicionamento estratégico de todos os setores da economia busca por diálogo e negociação entre as partes— conclui o comentário, o CEO do Moneycorp, Luciano Carvalho.