Programa Bridge, com inscrições abertas até o dia 31 de agosto, já celebrou dez contratos entre startups brasileiras e a multinacional norueguesa.
O Bridge, programa de inovação aberta da Equinor, abriu suas inscrições no dia 14 de junho (segunda-feira). A iniciativa tem como objetivo conectar, com a empresa global de energia, startups e pequenas e médias empresas que possuam soluções aplicáveis às demandas do dia a dia operacional da companhia, promovendo resultados rápidos com impacto direto nas operações.
—Nós entendemos que a colaboração com o ecossistema de inovação é essencial para acelerar a transformação do setor energético. O Bridge tem sido uma ferramenta estratégica para encontrar soluções eficientes, sustentáveis e de rápida aplicação nas nossas operações —afirma Lucilene Bragança, gerente de digitalização e tecnologia da Equinor no Brasil.
O Bridge pretende gerar resultados ágeis, fortalecer o ecossistema de parceiros, fomentar a cultura de inovação e desenvolver soluções com impacto real no setor de energia. Em sua terceira edição, o programa contará com dois desafios que buscam identificar tecnologias e soluções com potencial de implementação em curto prazo – com alto impacto.
Desde sua primeira edição, o Bridge já mapeou 325 startups, recebeu 149 inscrições, realizou 11 pilotos e celebrou 10 contratos. O programa é realizado em parceria com a Innoscience, consultoria especializada em inovação corporativa. As inscrições vão até o dia 31 de agosto. Inscrições e mais informações podem ser obtidas por meio do site: https://www.equinor.com.br/fornecedores/bridge.
As startups e empresas selecionadas terão a oportunidade de apresentar suas soluções às áreas de negócio da Equinor, participar de imersões e, se aprovadas, realizar pilotos diretamente nas operações da companhia. Além do desenvolvimento técnico, os participantes ganham visibilidade e acesso a uma rede global de inovação.
—A parceria com a Equinor no Bridge tem demonstrado que é possível fazer inovação aberta com foco em resultados concretos. O modelo aplicado é um exemplo de como aproximar grandes empresas de soluções externas com agilidade, propósito e visão de futuro— declara Eduarda Talavera, sócia da Innoscience.
Os desafios da terceira edição do Bridge — Para a terceira onda do programa, os dois desafios propostos para o ecossistema de inovação do Brasil são relacionados à segurança e à reposição de peças. O primeiro desafio busca soluções inovadoras para o desenvolvimento de cases à prova de explosão para dispositivos móveis iOS (iPhone e iPad), utilizados em ambientes offshore. As soluções devem ter sua fabricação no Brasil e devem garantir a proteção ideal dos dispositivos móveis, enquanto mantém sua funcionalidade original e também sua ergonomia.
Já o segundo desafio tem como objetivo explorar soluções inovadoras baseadas em Manufatura Aditiva (AM) para ampliar a disponibilidade de peças de reposição. São buscadas, nessa oportunidade, tecnologias de modelagem e impressão 3D que permitam a impressão de peças de equipamentos sob demanda, garantindo desempenho equivalente ou superior às peças convencionais.