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11/07/2025

Otimismo do comércio carioca com as vendas em julho, dizem CDLRio e SindilojasRio

Os comerciantes do Rio de Janeiro demonstraram relativo otimismo com as vendas no mês de julho e estimam um crescimento de 2,5% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Foi o que verificou pesquisa do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro – SindilojasRio junto a 250 empresários no período de 30 de junho a 05 de julho.

Dos lojistas consultados 70% estimaram vender mais 2,5%; 25% previram estabilidade e 0,5% consideraram que o faturamento poderá cair. Os segmentos que esperam aumento das vendas foram livrarias, calçados, chapéus, vestuário, roupas e artigos de esporte, juntamente com roupas de cama para o inverno.

O otimismo tem explicações, tais como a recuperação do emprego e da renda; a estimativa de queda de custos com os preços do atacado e a inflação; as perspectivas dos juros não subirem mais; e o aumento da confiança dos consumidores.

Nesse aspecto, apesar de muita gente viajar nas férias escolares de meio de ano, as chances do ingresso de um milhão de turistas virem ao Rio de Janeiro com perspectivas de gastos no montante de R$ 2,5 bilhões, com despesa média superior a R$ 600,00/dia por pessoa, influenciariam o panorama de vendas bem como a satisfação dos pesquisados. Enquanto a Europa arde no calor enfrentando condições adversas, no Rio de Janeiro a temperatura está mais fria. Se o termômetro continuar apresentando queda, isso pode ser fator para aquecimento das vendas.

De acordo com Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e SindilojasRio, pelas características, o Rio de Janeiro é polo natural de turismo e serviços, apesar de muitos problemas. —O frio e a economia têm trazido oportunidades para o comércio. Com o impulso da movimentação de turistas, esperamos melhores momentos para os lojistas e, por extensão, o começo de segundo semestre em patamar de vendas acima do ano passado. Muito provável julho seja determinante para que as empresas reforcem o caixa, já com vistas às vendas de final de ano. O desafio será superar as do ano passado face a condições mais restritivas, como a conjuntura de crescimento da economia menor, preços e juros maiores— conclui Aldo.