Comparado a primeira semana de julho de 2025 ante ao mesmo período de 2024, houve queda de -0,9%, e a corrente de comércio aumentou 12,2%, alcançando US$ 10,56 bilhões.
Até a primeira semana de julho de 2025, comparado ao mesmo periodo em 2024, as exportações cresceram 10,6% e somaram US$ 5,93 bilhões. As importações cresceram 14,3% e totalizaram US$ 4,63 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,30 bilhões, com queda de -0,9%, e a corrente de comércio aumentou 12,2%, alcançando US$ 10,56 bilhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
No acumulado janeiro até a primeira semana de 2025, em comparação ao mesmo período em 2024, , as exportações cresceram 1,3% e somaram US$ 171,80 bilhões. As importações cresceram 10,2% e totalizaram US$ 140,41 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 31,39 bilhões , com queda de -25,4%, e a corrente de comércio registrou aumento de 5,1%, atingindo US$ 312,21 bilhões.
Setores e Produtos nas Exportações — Até a primeira semana de julho de 2025, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -13,8% em Agropecuária, que somou US$ 1,07 bilhões; crescimento de 24,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,55 bilhões e, por fim, crescimento de 15,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 3,28 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (40,3%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (44,4%) e Café não torrado (23,4%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (7,0%), Minérios de cobre e seus concentrados (203,3%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (21,9%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (48,4%), Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (330,5%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (164,2%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce (-76,9%), Soja ( -9,5%) e Algodão em bruto (-56,2%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-70,0%), Outros minerais em bruto (-10,1%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-97,0%) na Indústria Extrativa ; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-38,6%), Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-50,4%) e Bombas, centrífugas, compressores de ar, ventiladores, exaustores, aparelhos de filtrar ou depurar e suas partes (-71,1%) na Indústria de Transformação.
Importações — Até a primeira semana de julho de 2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 2,9% em Agropecuária, que somou US$ 0,09 bilhões; queda de -6,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,23 bilhões e, por fim, crescimento de 16,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 4,30 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (128,4%), Soja (152,4%) e Matérias vegetais em bruto (30,7%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (5,1%), Linhita e turfa (55,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (79,1%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (31,3%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (58,6%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (36,0%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-37,4%), Trigo e centeio, não moídos (-8,6%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-14,9%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-76,3%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-42,8%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-87,3%) na Indústria Extrativa ; Cobre (-91,1%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-18,9%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (-24,2%) na Indústria de Transformação.
Estimativa — O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). revisou as estimativas para a balança comercial este ano. O superávit deverá ficar em US$ 50,4 bilhões em 2025, queda de 32% em relação a 2024. Uma nova projeção está programada para ser divulgada em outubro.
As previsões são bem mais pessimistas que as do mercado financeiro, cujo Boletim Focus (divulgado pelo Banco Central), com pesquisa dos analistas de mercado projeta superávit de US$ 73 bilhões neste ano.