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05/06/2025

Festas juninas devem esquentar as vendas do comércio carioca

A expectativa do comércio carioca é de um incremento de 2% nas vendas até o fim do mês de junho.

Os lojistas cariocas especializados em produtos para festas juninas estão otimistas com o aumento do movimento nas lojas, esperando um incremento de até 2% nas vendas até o final de junho. A pesquisa do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio) revelou essa expectativa após ouvir lojistas especializados da cidade entre os dias 26 e 31 de maio.

De acordo com os lojistas trajes típicos, roupas completas, peças com estampa xadrez, lenços, chapéu de palha, sapatos, botas e sandálias de couro, adereços (fitas e rendas), bandeirinhas, lanternas, balões, cestos, peneiras e produtos de decoração, artefatos juninos (bombinhas, estalinhos, etc) e prendas, a exemplo do ano passado, deverão ser os produtos mais vendidos.

O preço médio das compras será em torno de R$ 120,00 e os clientes devem utilizar o cartão de crédito parcelado como forma de pagamento, seguido de cartão de débito, Pix e dinheiro. Há segmentos que estimam tíquete médio de até R$ 200, 00 como o de roupas e acessórios, artigos pessoais e decoração. A pesquisa mostra também que os lojistas estão apostando na promoção, pagamento facilitado, descontos e kit promocionais como forma de atrair mais clientes. Foram pesquisadas lojas do Centro (45%), Zonas Norte (25%), Oeste (18%) e Sul (12%).

Segundo Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, para segmentos específicos do comércio as vendas de produtos para as festas juninas devem contribuir para a melhoria do total das vendas no mês de junho. —A movimentação com festas juninas, além de estimular o consumo, favorece ações promocionais e em tempos de recuperação econômica como a que vivemos, elas incrementam as vendas e ajudam a fidelizar clientes por meio da valorização das tradições culturais brasileiras como festas de rua, feiras, escolas, clubes, ações coletivas entre iniciativa privada e setor público, etc —conclui Aldo Gonçalves.