Empresa encerra trimestre com lucro em alta, diversificação do portfólio e dívida líquida negativa após captação de R$ 500 milhões via CRA.
A Boa Safra (B3: SOJA3), líder na produção de sementes de soja no Brasil, encerrou o primeiro trimestre de 2025 com evolução expressiva na receita e avanços estratégicos em diversas frentes. A receita operacional líquida somou R$ 131 milhões, alta de 90% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionada pelo crescimento nas vendas de sementes de soja e pela maior contribuição de outras culturas e serviços no mix de receita.
A diversificação do portfólio segue como pilar central da estratégia da companhia, que alcançou R$ 72 milhões em receitas com culturas como sorgo, feijão, trigo, milho e sementes de cobertura. Ao final de março, a carteira de pedidos da Boa Safra atingiu R$ 1,4 bilhão em soja — crescimento de 40% em relação ao primeiro trimestre de 2024 — e aproximadamente R$ 17 milhões nas demais culturas.
Com um plano contínuo de expansão física, a companhia arrendou duas novas unidades no Paraná, ampliando sua presença estratégica na região Sul. A área contratada para produção de sementes cresceu 20%, chegando a 274 mil hectares nesta safra para atender sua capacidade produtiva de 280 mil big bags.
Outro destaque do trimestre foi a criação da SBS Green Seeds, joint venture voltada à agricultura regenerativa e ao desenvolvimento de sementes de cobertura. A Boa Safra detém inicialmente 30% da empresa, com possibilidade de aumentar sua participação para até 60%. A nova companhia nasceu com estrutura dedicada, equipe técnica especializada e integração aos canais comerciais da Boa Safra, fortalecendo a atuação da empresa em soluções sustentáveis e práticas agrícolas voltadas à saúde do solo.
Solidez financeira com reforço de capital e perfil alongado de dívida — No primeiro trimestre de 2025, a sólida estrutura financeira da Boa Safra foi reforçada com a emissão de R$ 500 milhões em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), permitindo o alongamento do perfil da dívida e aumento da liquidez. Ao final do período, a dívida líquida ficou negativa em R$ 51 milhões e 91,5% do endividamento total estava concentrado no longo prazo. O caixa e equivalentes somaram R$ 895 milhões no trimestre.—Este início de ano reflete a maturidade do nosso modelo de negócios e a capacidade da Boa Safra de crescer com solidez. Avançamos com consistência na estratégia de diversificação, qualidade e sustentabilidade —destaca Felipe Marques, CFO e diretor de RI da Boa Safra.
Perspectiva positiva para 2025 —Com um portfólio diversificado, presença nacional consolidada e estrutura financeira robusta, a Boa Safra inicia o ano de 2025 de forma pujante. De acordo com Felipe Marques, a companhia seguirá fortalecendo sua posição como one-stop shop em sementes high tech para o agronegócio brasileiro, com soluções para diferentes culturas e sistemas produtivos. —Os números do primeiro trimestre de 2025 refletem a crescente confiança do mercado na Boa Safra e nas soluções integradas oferecidas aos produtores— afirma. —Permaneceremos focados na nossa estratégia de crescimento com a diversificação do nosso portfólio, expansão da nossa presença geográfica e pelo compromisso com a sustentabilidade— complementa.